segunda-feira, 21 de março de 2022

A hipócrita política de "defesa dos direitos humanos" do Ocidente


Recentemente a União Europeia (UE) adotou a chamada “Diretiva de Proteção Temporária” (Temporary Protection Directive) relacionada com o problema dos refugiados da Ucrânia e anuncia estrepitosamente como “uma decisão histórica” elogiando a si mesma.

Se diz que os pontos principais desta medida são a autorização do trânsito livre dos refugiados ucranianos dentro da UE e o outorgamento imediato dos direitos de bem-estar público, tais como direito à residência, trabalho, saúde pública, educação, etc.

Porém o problema é que os países da UE estão discriminando os refugiados criados pela situação da Ucrânia segundo suas raças.

A emissora alemã “Deutsche Welle”,o jornal namíbio “The Namibian”, e muitos outros veículos de imprensa do mundo publicaram artigos que reportaram sobre os refugiados africanos, e informaram amplamente que na Ucrânia os africanos estão sendo colocados em último lugar no manejo e tratamento de refugiados devido à discriminação racial.

Muitos veículos como o jornal espanhol “Europa Press” e “El Periódico” preveem que a “atitude generosa” da UE aos refugiados ucranianos não é aplicada aos refugiados das regiões da África e do Oriente Médio que são diferentes em raças e religiões, e que as políticas discriminatória de negação para eles continuarão no futuro também.

Os vídeos e testemunhos que mostram tais atos de discriminação na Europa também são divulgados em grande escala na internet.

A respeito disso, a União Africana publicou uma declaração onde expressou indignação dizendo que o tratamento injusto para com os africanos é uma completa discriminação racial e uma violação da lei internacional.

Os governos da maioria dos países africanos como Nigéria e Quênia também condenam mordazmente os atos de discriminação racial dos países da UE dizendo que há que tratar igualmente todas as pessoas e coletivos independentemente de raça, religião e nacionalidade, que todas as pessoas que parte da região de conflito têm igual direito a transladar-se com segurança de acordo com a convenção da ONU e que não se deve discriminar segundo passaportes ou cor da pele.

Todos os fatos demonstram que a “defesa dos direitos humanos” que a UE fala ruidosamente não passa de uma hipocrisia.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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