Em 23 de fevereiro, o secretário assistente do Departamento de Justiça dos EUA que participou de uma entrevista auspiciada por uma organização de estudos políticos, falou sobre as contramedidas classificando nosso país, China, Rússia e Irã como “países ameaçadores cibernéticos”.
Ele vociferou que os EUA anulará a “Iniciativa sobre a China” (China Initiative), uma estratégia de enfrentamento à ameaça cibernética estabelecida pela passada administração apontando exclusivamente para a China, e criará novamente uma estratégia integral que abarca Rússia, Irã e RPDC à parte da China.
Os EUA, no informe chamado “Segurança cibernética 2012~2021” publicado em dezembro do ano passado pelo departamento de investigação do Congresso estadunidense, qualificou China, Rússia, Irã e nosso país como países que “ameaçam” a segurança cibernética do mundo.
Se temos em conta que todos os países questionados pelo secretário assistente do Departamento de Justiça dos EUA nesta ocasião são países que se opõem ao mundo unipolar dos EUA e aspiram à construção da sociedade independente, podemos saber sem dificuldade alguma o propósito que os EUA persegue.
No fato de que os EUA vocifera sobre a responsabilidade da “ameaça cibernética” de alguém, está a intenção de encobrir sua identidade como maior país perpetrador de crimes cibernéticos no mundo e manter seu mundo unipolar que vai desmoronando mediante a justificação do ataque cibernético contra os países antimperialistas e independentes.
O próprio fato de que os EUA, país de máxima ameaça cibernética no mundo e com maior desonra a respeito dos crimes cibernéticos, comente a segurança cibernética constitui um absurdo e uma afronta à sociedade internacional.
Através dos crimes cibernéticos dos EUA revelados ultimamente podemos saber bem a identidade do país perpetrador de crimes cibernéticos.
Em 23 de fevereiro, uma agência de segurança cibernética de Pequim, China, publicou um informe em que assinalou que um grupo de hackers pertencente ao comando cibernético dos EUA realizou um ataque cibernético denominado “Ação Tela de TV” (TV Screen Action) durante mais de 10 anos contra 45 países, incluindo China, Rússia, Japão, Coreia do Sul, Índia, Grã-Bretanha, Alemanha, Holanda, Áustria, Tailândia, Egito, Brasil, etc.
Segundo o informe, o marco do ataque cibernético dos EUA inclui todos os setores, como universidades, institutos de investigação científica, economia, assuntos militares, comunicações, etc.
Em relação a isso, em 24 de fevereiro o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, em uma coletiva de imprensa regular, expressou grave preocupação pelas atividades cibernéticas irresponsáveis e maliciosas dos EUA, e revelou com dados o fato de que as organizações de hackers dos EUA vêm fazendo ataques cibernéticos de grande escala contra a China há mais de 10 anos.
O porta-voz também disse que o governo estadunidense está perpetrando abertamente o hacking de grande escala e indiscriminado ao mundo de acordo com a lei de inteligência dos EUA e indicou que é duvidosa a verdadeira intenção dos EUA que atualmente empreende ativamente a cooperação multilateral e bilateral no setor de segurança cibernética com muitos países.
Como demonstram os dados reais, o alvoroço da “ameaça cibernética” dos EUA não passa de uma farsa que os EUA leva a cabo para sua hegemonia global.
Os EUA, que já na década de 1990 criou o conceito de guerra cibernética e que está perpetrando ataques cibernéticos indiscriminados até contra seus aliados mobilizando uma enorme força cibernética e meios que não se comparam com os de nenhum outro país, é o país perpetrador de crimes cibernéticos mais perigoso do mundo.
Os EUA deve estar consciente de que, se persegue continuamente o confronto mais intenso com os países independentes e anti-EUA tagarelando sobre ameaça cibernética, só causará sua própria ruína.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
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