quarta-feira, 24 de novembro de 2021

O sequestro e detenção dos coreanos são crimes graves que não têm prescrição (3)


A detenção e o trabalho forçados de coreanos são uma grave violação das leis internacionais.

A política de detenção e trabalho forçados do imperialismo japonês é um grave crime que não pode ser eludido mais desde o ponto de vista jurídico, para não falar de uma perspectiva da ética e da moralidade.

Isso é porque tais políticas violaram de forma grosseira as leis internacionais sobre o humanitarismo e seus respectivos regulamentos.

Os regulamentos do Tribunal Militar Internacional do Extremo Oriente e do Tribunal Militar Internacional de Nuremberg especificam que os massacres, extermínios, escravizações, sequestros e outros atos desumanos perpetrados contra os civis antes ou durante a guerra são designados como crimes de guerra, independentemente de que constituam ou não uma infração das leis domésticas do país onde foram perpetrados os crimes.

A política de detenção e trabalho forçados contra os coreanos praticada pelo imperialismo japonês é, sem dúvidas, um crime de guerra.

Todos os criminosos que fabricaram e executaram as políticas de detenção e trabalhos forçados deveriam ter recebido o juízo da historia segundo tais regulamentos.

Todas as leis do Japão daquele tempo como a “Lei de Mobilização Nacional” e a “Ordem de recrutamento Nacional” que o imperialismo japonês tomou como seu fundamento jurídico, são, sem nenhuma exceção, violações das respectivas leis internacionais e seus regulamentos.

Hoje em dia, o fato de que o governo japonês está tentando tergiversar e apagar a verdade da política de detenção e trabalho forçado dos coreanos constitui um ato de encobrimento dos crimes dos militaristas e demonstra a intenção de repetir os passos dos predecessores.

Por mais que o Japão tente negar e tergiversar a história, a justiça e a consciência nunca tolerarão isso. E por mais que tente encobrir o crime de sequestro e detenção de coreanos, somente estará aumentando seu expediente criminal e, por causa disso, sua posteridade terá que pagar um preço muito caro.

Kim Jong Hyok, investigador do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia.

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