Atualmente se elevam mais do que nunca as aspirações e demandas da humanidade para lograr a independência, e aumentam as vozes da sociedade internacional que rechaçam a política neocolonial dos EUA e do Ocidente.
Em primeiro de novembro, o presidente da Bolívia, em seu discurso proferido na COP-26 (26ª reunião dos países participantes da Convenção sobre Mudança Climática da ONU), fez duras críticas dizendo que os atos de Estados específicos que obrigam os países em desenvolvimento a aceitar o novo “sistema capitalista verde” é uma manobra de colonização mundial.
Recentemente o órgão oficial do governo da Nicarágua, em relação a que os EUA e seus seguidores estão manobrando em oposição às eleições de seu país, publicou um artigo no qual rechaçou tangentemente dizendo que a agressão dos EUA é um ato que destrói e isola a economia de seu país e provoca sofrimento ao seu povo, e um ato que viola a Carta da ONU e as leis internacionais.
Estas poderiam ser consideradas como as vozes da luta mais justa e honrada da humanidade que deseja lograr o desenvolvimento independente sem ser subjugado por outros e salvaguardar a dignidade e o direito do Estado e do povo.
É um fato reconhecido pelo mundo que no século passado aparentemente parecia que a história colonial nos países em desenvolvimento havia terminado, porém na realidade a política neocolonial reacionária dos EUA e do Ocidente esteve apertando a artéria de muitos países.
Quantos são os países que sofreram incessantes instabilidades políticas, confusões e guerras fratricidas por causa das obstinadas intervenções nos assuntos internos e do estabelecimento forçado do “sistema de democracia liberal” por parte dos EUA e do Ocidente? E quantos países tiveram que aceitar a fome e a pobreza como seus destinos sofrendo pelo estancamento econômico sem fim depois que seus recursos humanos e materiais foram arrebatados a preço de banana?
A “liberdade” e “democracia” que os EUA e o Ocidente falam significa em sua essência uma "liberdade" e uma “democracia” que possibilitam que os fortes explorem e oprimam os débeis o quanto queiram que muitos países em desenvolvimento experimentaram na prática como uma lição de sangue.
Ante a política reacionária neocolonial há que fazer frente com uma luta justa.
Hoje em dia muitos países em desenvolvimento se opõem às manobras neocolonialistas dos EUA e do Ocidente e se lançam ativamente à luta para alcançar a verdadeira independência política e o desenvolvimento independente.
Como resultado, as economias dos EUA e do Ocidente, que dependem dos bandidescos saques de recursos naturais, padecem de crise e a velha estrutura das relações internacionais e sua ordem em que reinavam a superioridade e inferioridade entre os Estados vão se desmoronando paulatinamente.
Esta é a tendência.
Se pode dizer que é justo esse momento em que todos os países em desenvolvimento devem se levantar e lutar contra a política neocolonialista que permite as desigualdades e privilégios.
Ninguém dá de presente a igualdade, o benefício mútuo e os direitos à independência e ao desenvolvimento. Estas são nobres e sagradas riquezas do país e da nação que se podem alcançar somente com a luta justa.
Os povos dos países em desenvolvimento que amam a independência e a justiça, unidos firmemente, devem empreender audazmente a luta contra as cínicas manobras neocolonialistas dos EUA e do Ocidente até aniquilá-las por completo, pelo destino da pátria e das futuras gerações.
Os EUA e o Ocidente devem estar bem conscientes de que a política neocolonialista desumana que persegue o enriquecimento através da restrição e opressão de outros não pode evitar de maneira alguma seu fracasso.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia.
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