Recentemente o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Canadá, expressando a posição de total apoio às “sanções” da ONU contra a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) fez uma provocação política questionando até o “problema de direitos humanos” de nosso país.
Nós nunca reconhecemos as “resoluções de sanções” fabricadas no Conselho de Segurança da ONU sob a guia dos EUA nem sentimos necessidade fervorosa de relaxamento das sanções.
Todavia, não podemos ficar de braços cruzados sobre o fato de que as autoridades canadenses feriram a dignidade de nosso Estado com palavras grosseiras que danificam as relações entre os dois países.
Canadá é um país que pagou caríssimo o preço de ter detido ilegalmente, sob indicação dos EUA, a chefe da administração financeira da Corporação Huawei, empresa de equipamentos de comunicação da China, e um país criminoso de direitos humanos que tem um passado cheio de delitos de haver perpetrado o massacre de estudantes indígenas.
Historicamente o Canadá se pôs à frente das manobras de esmagamento contra a RPDC seguindo os EUA.
Até hoje não esquecemos o fato de que, na década de 1950 do século passado, o número de soldados do exército canadense despachados à Guerra da Coreia cruzando o Pacífico sob a incitação dos EUA, que levada o capacete de “exército da ONU”, chegou a 26 791 e que todo tipo de seus equipamentos de assassinato mobilizados na guerra foram utilizados para assassinar impiedosamente nosso povo.
No novo século a política hostil do Canadá contra a RPDC se tornou mais aberta.
Em agosto de 2011, o Canadá estabeleceu a “Lei de Medidas Econômicas Especiais” que proíbe a importação e exportação de seu país, o serviço financeiro, a transferência de tecnologia e o trânsito de barcos e aviões de nosso país por seu mar territorial e espaço aéreo jurisdicional. E segue ampliando continuadamente o campo de sua aplicação.
Somente este ano, segundo a “Lei de Medidas Econômicas Especiais”, uma cópia canadense da lei de sanções dos EUA contra a RPDC, o Canadá perpetrou até a provocação militar de despachar o barco de escolta e um de patrulha às proximidades da Península Coreana sob o pretexto de monitoramento das “violações de sanções marítimas”.
Em 15 de janeiro de 2018 o Canadá auspiciou a chamada “Reunião de Vancouver sobre a segurança e estabilidade da Península Coreana” com a participação de 20 países que incluem Japão e os Estados participantes na Guerra da Coreia e fabricou uma farsa em que se comprometeu a intensificar ainda mais a ofensiva de pressão contra a RPDC até que nós suspendamos o programa nuclear.
É totalmente ridículo que este desagradável país atue imprudentemente e nos provoque se esquecendo de seu lamentável estado de subjugado obrigado a um injusto negócio comercial pelos EUA.
Embora tenham passado 20 anos desde que em 1 de fevereiro de 2001 se estabeleceram as relações diplomáticas entre a RPDC e Canadá, as relações bilaterais não acolhem todavia o tempo de descongelamento devido à posição do Canadá que obedece os Estados Unidos cegamente.
Se o Canadá tem de verdade o interesse no desenvolvimento das relações conosco, será bom que se empenhe pela implementação do “Mapa de rota para o fortalecimento das relações bilaterais RPDC-Canadá”.
Caso contrário, se obedece e segue cegamente os EUA como agora, não poderá se livrar nunca do desonroso título de "papagaio" dos EUA.
Kim Jong Sik, diretor executivo da Agência de Cooperação RPDC-Canadá
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