terça-feira, 2 de novembro de 2021

Há que nomear primeiro sem demora o relator especial da situação de direitos humanos dos EUA


É um fato bem conhecido que o registro de violações de direitos humanos cometidos pelas administrações sucessivas dos EUA contra seus habitantes e os povos de outros países é o pior sem precedentes na história da humanidade.

Segundo o informe publicado oficialmente pelo Bureau Federal de Investigação dos EUA, só durante 2020 foram assassinadas 21500 pessoas pelas armas de fogo e os crimes contra os habitantes de origem africana chegaram a uma cifra de 2755 e os incidentes de ataques contra os de origem asiática a uma cifra de 247 nos EUA.

Embora tenha passado mais de um ano desde que em maio do ano passado a polícia estadunidense assassinou o negro George Floyd, hoje em dia nos EUA, muitos negros levantam as vozes de tristeza e indignação de que não podem respirar livremente para sempre.

Para piorar o registro de violação de direitos humanos em ultramar dos EUA, engordado pela agressão e intervenção nos assuntos internos, é muito pior que seu registro doméstico de violação de direitos humanos.

Os atos criminosos de violação de direitos humanos de grande magnitude cometidos durante os passados 20 anos no Afeganistão pelos EUA que, em 2001, invadiu esse país sob o pretexto de antiterrorismo, é um exemplo claro disso.

Durante este período, sob o pretexto do “antiterrorismo”, o exército estadunidense assassinou 470.000 habitantes pacíficos no Afeganistão e somente de 2010 a 2020 assassinou mais de 7790 crianças e no passado 29 de agosto assassinou com ataque de drones 10 inocentes, incluindo uma criança de 7 anos.

O único país que os EUA deixou de ocupar, o Afeganistão, é um Estado completamente devastado que sofre pior fome e pobreza na história.

Apesar de tal situação, os EUA que deveriam se desculpar e reparar devidamente, congelaram o fundo do Afeganistão que chega a milhares de dólares e leva este país à uma ruína sem saída.

No passado 24 de agosto, na 31ª sessão especial do Conselho de Direitos Humanos, muitos países como China, Cuba, Venezuela Irã condenaram unanimemente dizendo que a ocupação militar dos EUA no Afeganistão de 20 anos gerou crimes contra a humanidade como as violações massivas de direitos humanos e genocídios de grande envergadura. Estas condenações representam a justa voz da sociedade internacional.

Atualmente no Conselho de Direitos Humanos da ONU existem 11 “relatores especiais” da situação de direitos humanos que manejam os “problemas de direitos humanos dos países individuais problemáticos”.

O problema consiste em que todos os “relatores especiais” da situação de direitos humanos cumprem suas “responsabilidades” tomando como objeto os países que os EUA e o Ocidente não gostam e, para piorar, entre os 11 não se encontra o relator especial que trata a situação de direitos humanos dos EUA, pior criminoso de direitos humanos no mundo.

Para observar e revelar detalhadamente a situação de violação de direitos humanos dos EUA que, publicando cada ano um chamado “informe de direitos humanos” por países procede como “juiz de direitos humanos” , não bastaria com todos os 11 “relatores especiais” da situação de direitos humanos que trabalham no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Se o Conselho de Direitos Humanos da ONU quer realmente a objetividade, imparcialidade e transparência terá que nomear sem demora alguma o relator especial da situação de direitos humanos dos EUA que questione e denuncie devidamente ante ao mundo os crimes de direitos humanos dos EUA.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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