segunda-feira, 15 de novembro de 2021

A identidade inocultável de destrutor do meio ambiente da Terra


Hoje em dia o aquecimento da Terra está apresentando-se como um sério problema que ameaça a sobrevivência da humanidade.

Em finas de agosto passado, a Organização Meteorológica Mundial publicou um informe no qual assinalou que durante os 50 anos desde 1970 até 2019, o número de desastres meteorológicos tais como as secas e inundações aumentaram 5 vezes por causa da mudança climática e os fenômenos climáticos anormais, e por isso mais de 2 milhões de pessoas morreram e foi ocasionada a perda econômica que chega a um montante de 3.64 bilhões de US$.

Em relação a isso, se elevam as vozes de preocupação que dizem que os danos causados pelo aquecimento da Terra no futuro passarão os danos causados pelas guerras e a atenção mundial sobre a prevenção do aquecimento da Terra está elevando-se sem precedentes.

Um exemplo representativo é que recentemente foram efetuados em Itália e Grã-Bretanha a Cúpula do G20 e a COP-26 (26ª reunião dos países participantes da Convenção sobre Mudança Climática da ONU).

Porém, contra as expectativas de muitas pessoas, houve um país que não pôs foco na solução do problema de mudança climática e imputou a responsabilidade da destruição do meio ambiente da Terra a outros nas reuniões mencionadas. Este país é precisamente os Estados Unidos.

Nas reuniões, o presidente estadunidense criticou a China dizendo que este país não cumpri com suas responsabilidades na reação à mudança climática e ressaltou que todas as partes devem tomar medidas mais ativas para encarar a mudança climática.

Em relação a isso, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse como segue:

O necessário na reação à mudança climática não são palavras superficiais mas ações reais. Os EUA, que têm a maior acumulação e emissão de gases de efeito estufa, devem ter clara consciência de sua responsabilidade histórica e dar apoio sinceros para que os países em vias de desenvolvimento possam elevar sua capacidade de reação à mudança climática.

O porta-voz continuou dizendo que os EUA devem apresentar com prontidão e cumprir cabalmente os planos e rotas detalhadas para diminuir pela metade a emissão de gases de efeito estufa antes de 2030 e enfatizou que deseja que os EUA não repita mais os retrocessos e caprichos na política climática no futuro.

Como é reconhecido por todo o mundo, os EUA se transformaram no maior país emissor de gases de efeito estufa no mundo ao adotar o método econômico de consumo e descarte na primeira metade do século 20, e depois da Guerra Fria forçou o “modelo” de desenvolvimento ao estilo estadunidense a muitos países em vias de desenvolvimento sob o rótulo falso de “globalização” da economia e desta forma acelerou a destruição do meio ambiente em escala global.

O mais grave é a destruição do meio ambiente da Terra de caráter massivo e mortal que acarreta a ambição estadunidense chamada dominação mundial por meio da força.

Já é um fato amplamente conhecido que os EUA é o principal culpado que destruiu a camada de ozônio, que é um guarda-chuva de proteção da vida da Terra, realizando mais de 1000 provas nucleares até princípios da década de 1990 desde que utilizou pela primeira vez as bombas atômicas contra a humanidade.

Além disso, em 2003, os EUA utilizou entre 100 e 200 toneladas de bombas de urânio empobrecido que causam um impacto mortal na saúde das pessoas e no meio ambiente durante a guerra do Iraque. E em 2015, lançou mais de 5000 projéteis perfurantes de calibre 30mm, que estavam cheios de urânio empobrecido, no território sírio dizendo que estava atacando os alvos do “Estado Islâmico”.

Ainda no século 21, os EUA, que já desde muito tempo utilizou em massa as armas bioquímicas na guerra da Coreia na década de 1950 e na guerra do Vietnã na década de 1960, está fazendo esforços frenéticos para a preparação de uma guerra bioquímica que poderia levar o mundo à ruína.

Em 2015, os EUA perpetrou um experimento de bactérias de antraz, que têm uma efetividade mortal de 95% e acarretam um grave dano ao meio ambiente na base aérea de Osan na Coreia do Sul, e em 2017 mobilizou o sistema de mísseis de interceptação de grande altitude “THAAD”, que causa grande impacto na saúde dos habitantes locais e na produção agrícola pela geração de potentes ondas eletromagnéticas, no condado de Songju da província de Kyongsang Norte. Estes só são uma parte de tais preparações.

Apesar disso, os EUA nem sequer refletiram ante a sociedade internacional sua história de destruição do meio ambiente da Terra que está cheia de crimes, mas pressiona os países em vias de desenvolvimento e lhes impõe responsabilidades superiores a suas capacidades, e através disso tentam ocupar sua “superioridade moral”.

Atualmente, quando chovem as condenações e críticas aos EUA que engendraram a mudança climática em todo o mundo, o presidente estadunidense está tratando de ganhar reconhecimento como se tivesse uma grande atenção ao problema da mudança climática. Em seu fundo está oculta a intenção de criar uma atmosfera favorável para evadir a severa crise sociopolítica de seu país e subjugar os países em vias de desenvolvimento criando regras e ordens centrados em seu próprio país.

Todavia, por mais que os EUA demonstre uma arte de viver de camaleão que se camufla de acordo com o ambiente do contorno, jamais poderá apagar suas marcas criminosas como o Estado mais criminoso que devastou terrivelmente a Terra enlouquecido pela cobiça e a ambição de dominação global.

Antes de falar sobre o problema de mudança climática, os EUA deve desculpar-se honestamente ante ao mundo por seus crimes de haver destruído impiedosamente o meio ambiente da Terra e fazer uma liquidação correta.

Kim Il Chol, investigador da Associação de Estudo Político Internacional.

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