Ji Thae Hwan

Nascido em 29 de abril de 1902, Ji Thae Won foi um fervoroso combatente revolucionário antijaponês que lutou até seu último dia pela causa da libertação da Coreia.

O camarada Ji Thae Hwan participou da luta revolucionária desde a primavera de 1931. Depois de alistar-se no Exército Revolucionário Popular da Coreia, participou de várias batalhas de ataque e defesa para proteger as bases guerrilheiras, lutando heroicamente.

A partir do inverno de 1936, ele atuou como oficial de retaguarda nas forças principais do Exército Revolucionário Popular da Coreia, dedicando esforços incansáveis para garantir as condições da retaguarda da unidade.

Ji Thae Hwan não hesitou em arriscar sua vida na tarefa de cumprir as ideias e intenções do comandante.

Após a Batalha de Pochonbo e a Batalha de 5 de junho, uma reunião festiva de militares e civis foi realizada na região de Changbai.

Ao final da reunião, foi decidido tirar uma foto para comemorar o encontro de três unidades. A 4ª Divisão tinha uma câmera fotográfica. No entanto, havia muitas pessoas solicitando fotos, mas poucas placas de filme, o que impedia de atender a todos os pedidos.

O grande Líder ficou profundamente tocado ao ver o desejo dos jovens das unidades de tirar mais fotos.

Naquele dia, quando voltou para sua residência, o grande Líder comentou com alguns comandantes que, ao ver os jovens membros da unidade seguindo o fotógrafo da 4ª Divisão para tirarem fotos, ele sentiu que era necessário ter uma câmera fotográfica também.

Profundamente impactado pelas palavras do grande Líder, Thae Hwan se dedicou à tarefa de adquirir uma câmera fotográfica.

Ao receber a informação de que os inimigos estavam planejando usar uma câmera para tirar fotos para os registros de identidade dos moradores, ele e Ri Hun, que era o comandante da 19ª unidade, discutiram por muito tempo uma estratégia para conseguir pegar a câmera.

Na época, a câmera foi transferida de uma estação policial fortemente vigiada para o pátio de uma casa de um colaborador japonês. Quando os guerrilheiros chegaram ao local, eles fizeram um discurso de incitação para os moradores que foram tirar fotos e, em seguida, desapareceram calmamente levando a câmera.

Ji Thae Hwan não apenas conseguiu a câmera dos inimigos, mas também tornou-se fotógrafo.

Em suas memórias, "No Transcurso do Século", o grande Líder camarada Kim Il Sung disse:

"Se pudemos plasmar em umas tantas fotos nossa imagem do tempo da Revolução Antijaponesa, foi graças a que Ji Thae Hwan que nos conseguiu uma câmera. Mas ele mesmo nunca parou ante o aparato para tirar uma fotografia.  Esse inflexível e hábil ativista político clandestino só teve uma foto tirada quando foi detido pelos inimigos com motivo do 'Incidente de Hyesan', ficando a fotografia nos documentos do inimigo.

Apareceu na foto com os braços amarrados. Sua expressão era de fúria com a cabeça inclinada para a esquerda e olhar firme ao chão. Quão furioso e ressentido estaria aquele homem de forte sentimento de dignidade! Tinha uma atitude serena embora estivesse condenado à pena capital. Dizem que com expressão de felicidade declarou: 'Vendi muito caro o sangue aos imperialistas japoneses. Agora posso morrer'."

O camarada Ji Thae Hwa, junto com outros combatentes revolucionários antijaponeses, foi executado no infame presídio Sodaemun, em Seul, em 10 de março de 1945, meses antes da libertação da Coreia.

No entanto, sua vida dedicada à pátria e à revolução permanece viva no coração do povo coreano como um exemplo de um revolucionário e patriota de firme convicção.