domingo, 29 de junho de 2025

Doenças epidêmicas se espalham em várias regiões

Enquanto desastres devastadores causados pelas mudanças climáticas assolam o mundo, doenças epidêmicas se alastram em vários países e regiões, aumentando as preocupações.

A taxa de incidência da dengue está aumentando. Nas Filipinas, entre 1º de janeiro e 15 de março, foram registrados 76.425 casos de dengue — um aumento de 78% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo a maioria dos pacientes menores de 14 anos.

Em Fiji, os casos de dengue estão aumentando na região oeste, onde um surto foi declarado no início de fevereiro. Até o momento, mais de 950 pacientes foram hospitalizados, e espera-se que esse número continue crescendo com o surgimento contínuo de novos infectados.

As autoridades de saúde de Samoa declararam um surto de dengue. Em abril, foi divulgado um comunicado informando que, em um intervalo de duas semanas, houve um aumento significativo de casos suspeitos e confirmados na segunda maior ilha do país, Upolu.

Em Mianmar, entre o início do ano e o dia 10 de maio, foram registrados mais de 860 casos de dengue e quatro mortes. Medidas estão sendo tomadas para conter a propagação da epidemia, considerando o aumento acelerado de infecções durante a estação chuvosa.

No Sri Lanka, apenas no mês de maio, foram registrados 6.042 casos de dengue. Em março houve 3.766 casos e em abril 5.166, mostrando um aumento contínuo nos últimos três meses. No total, entre janeiro e maio, o país reportou 23.744 casos e 13 mortes por dengue. Especialistas de saúde preveem que o número de casos aumentará com a chegada do período de chuvas.

Na cidade de Ho Chi Minh, no Vietnã, o período de disseminação da dengue começou mais cedo que o habitual neste ano, o que aumenta o risco de propagação. As autoridades de saúde pediram que a população mantenha a vigilância e adote medidas preventivas para impedir a disseminação da doença, como eliminar locais de proliferação de mosquitos, exterminar larvas, usar mosquiteiros e desinfetar reservatórios de água e sistemas de drenagem.

A malária está se espalhando amplamente em países africanos.

Nas regiões norte e nordeste da Namíbia, a malária continua se propagando. Segundo informações, 71% dos novos casos relatados ocorreram nessas áreas. As autoridades estão reforçando os esforços para eliminar os criadouros de mosquitos e intensificando campanhas de conscientização sobre os perigos dos mosquitos através de rádio e outros meios.

Em Moçambique, o número de mortes por malária nos primeiros cinco meses deste ano aumentou 67% em comparação com o mesmo período do ano passado. O número total de casos registrados nesse intervalo aumentou 19% em relação ao mesmo período de 2024.

No Zimbábue, mais de 310 pessoas morreram de malária. Segundo os dados mais recentes divulgados pelas autoridades de saúde do país sobre a situação nacional da propagação da doença, foram registrados 126 surtos de malária ao longo de 23 semanas deste ano. Aumento das chuvas, variações de temperatura e a intensificação de atividades econômicas ao ar livre foram apontados como causas principais. Ainda segundo as autoridades, nos primeiros 23 semanas do ano passado, houve 29.085 casos acumulados e 51 mortes, enquanto neste ano o número subiu para 111.998 casos e mais de 310 mortes.

Recentemente, foi confirmado o primeiro caso de chikungunya do ano na França. A infecção foi registrada na pequena cidade de La Crau, no departamento de Var, no sul do país. A chikungunya é uma doença viral transmitida por mosquitos que carregam o vírus.

Especialistas afirmam que a incapacidade de conduzir os trabalhos de higiene e prevenção como uma tarefa nacional é uma das principais causas da disseminação das epidemias. Eles apelam para que todos os países identifiquem com precisão as causas das doenças e tomem medidas oportunas.

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