Recentemente, eles têm intensificado ainda mais as caçadas humanas inimagináveis, usando ajuda humanitária como isca.
No último dia 24 de junho, o exército israelense cometeu uma atrocidade bárbara ao abrir fogo contra centenas de palestinos inocentes que se aproximavam de caminhões carregados com ajuda humanitária em uma rua no centro da Faixa de Gaza. Como resultado, 25 pessoas morreram, mais de 140 ficaram feridas e mais de 60 dos feridos se encontram em estado crítico.
Antes disso, na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, tanques israelenses dispararam contra civis que aguardavam por ajuda humanitária.
Segundo testemunhas, naquele momento, os soldados israelenses reuniram milhares de palestinos ansiosos pela chegada de caminhões com alimentos e, em seguida, dispararam dois projéteis de tanque contra eles.
O massacre resultou na morte de mais de 50 pessoas e deixou mais de 200 feridos. Trata-se de um crime de genocídio deliberado, fruto da política de extermínio étnico conduzida por sionistas israelenses em conluio com os Estados Unidos.
Como se sabe, as autoridades israelenses, incentivadas pelos Estados Unidos, têm se empenhado em um plano de roubo territorial, visando forçar a deportação dos palestinos da Faixa de Gaza para países vizinhos. No entanto, diante da resistência dos palestinos, que se recusam a abandonar Gaza, os assassinos israelenses, sob o pretexto de eliminar o Hamas, têm lançado operações de terra arrasada com a intenção insana de exterminar até o último habitante da Faixa de Gaza.
Os moradores do norte da Faixa de Gaza foram forçados a "evacuar" para o sul, sendo colocados em condições extremamente precárias. Não satisfeitos com isso, os israelenses interromperam durante cerca de três meses o fornecimento de ajuda humanitária, sob a alegação de que os materiais estavam caindo nas mãos do Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (Hamas).
Com o massacre e a destruição incessantes, a fome extrema e a crise sanitária prolongada, a tragédia seguiu se agravando, provocando crescente indignação e condenação da comunidade internacional. Frente a isso, os Estados Unidos e Israel estabeleceram no sul da Faixa de Gaza um suposto “sistema de fornecimento de ajuda humanitária” em zonas “seguras”.
Mas por trás disso estava um plano sinistro dos invasores e ocupantes: ao usarem os suprimentos como isca, poderiam identificar e eliminar mais facilmente membros do Hamas, além de acelerar os planos de massacres e expurgos coletivos contra os moradores da Faixa de Gaza.
Tendo transformado Gaza em ruínas completas e em um matadouro humano sem precedentes, Israel agora implementa, como se não bastasse, até mesmo uma “caçada humana”, promovendo um novo massacre contra os palestinos.
Desde que esse "sistema de fornecimento de ajuda" entrou em funcionamento no final de maio até 24 de junho, o número de palestinos assassinados enquanto tentavam obter alimentos e suprimentos humanitários já ultrapassa 510, com cerca de 3.800 feridos.
Moradores locais, abraçando os corpos ensanguentados das vítimas, desabafam com revolta: “Vejam! As pessoas estão morrendo! Ninguém olha para elas com compaixão. Aqueles que lutavam para conseguir farinha para alimentar seus filhos foram despedaçados e mortos.”
A política de extermínio étnico promovida por Estados Unidos e Israel com o objetivo de dominar a Faixa de Gaza torna-se mais cruel a cada dia.
As atrocidades cometidas por esses assassinos — que chegam a usar até mesmo a ajuda humanitária como ferramenta para alcançar seus objetivos — revelam, sem disfarces, a natureza brutal e a crueldade dos invasores e ocupantes.
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