sexta-feira, 27 de junho de 2025

Rim Chun Chu

O camarada Rim Chun Chu (8 de março de 1912 – 27 de abril de 1988) foi um combatente revolucionário antijaponês, assim como um militante do partido e funcionário do Estado.

Tendo ingressado no caminho da revolução 1930, alistou-se no Exército Revolucionário Popular da Coreia, onde se encarregou do trabalho médico militar. No final da década de 1930, atuou como secretário do Comitê do Partido da Brigada Independente do Exército Revolucionário Popular da Coreia, secretário dos batalhões 7 e 8, secretário do Comitê de Trabalho do Partido da região oriental de Manchúria e também como redator honorário da revista mensal "Samil Wolgan”.

Após a libertação, trabalhou como presidente do Comitê do Partido da província de Kangwon. A partir de abril de 1957, exerceu a função de embaixador na Albânia e na Bulgária, passando depois pelo cargo de secretário do Presidium da Assembleia Popular Suprema e chegando até a atuar como vice-presidente da República. Ao longo de toda sua vida, desempenhou numerosas tarefas e funções como escritor, médico, quadro político do partido, diplomata e funcionário do Estado. Entre elas, a maior conquista que ele alcançou foi ter contribuído significativamente para o estabelecimento da história revolucionária do líder e para a educação do nosso povo nas tradições revolucionárias, como testemunha da luta armada antijaponesa. Ele próprio costumava dizer que toda a sua vida havia sido passada com uma caneta.

O camarada Rim Chun Chu nasceu em uma família de camponeses coreanos pobres no condado de Yanji, na China.

Graças ao esforço dos pais que, de todo modo, queriam proporcionar-lhe estudos, ele frequentou a escola tradicional, a escola primária e chegou a cursar o ensino secundário, do qual se retirou antes de concluir, mas continuou estudando de forma autodidata até dominar a medicina.

Entretanto, ele não utilizou seu conhecimento apenas para garantir seu sustento.

Ele manteve o juramento feito diante do Líder e da revolução, e dedicou sem hesitação todo seu saber e paixão às demandas da causa revolucionária.

Ao longo de sua vida, conforme o pedido dos camaradas caídos, ele escreveu com o coração, palavra por palavra, a história do Líder, e até seu último suspiro permaneceu leal ao sucessor do Líder com sua caneta.

O grande Líder camarada Kim Il Sung apontou:

"Acho que nossos funcionários e militantes do Partido devem seguir o exemplo da lealdade e fidelidade revolucionária do camarada Rim Chun Chu. Rim Chun Chu foi um combatente que encarnou, em alto grau, a fidelidade ao Partido e ao Líder." (Obras Completas de Kim Il Sung, volume 100, página 272)

Então, o que possibilitou ao camarada Rim Chun Chu viver toda a sua vida como um escritor revolucionário e fiel à causa revolucionária?

Foi no ano de 1930, em Chaoyangchuan, no condado de Yanji, que Rim Chun Chu encontrou-se pela primeira vez com o grande Líder. Ele ficou completamente fascinado pelo mundo de confiança ilimitada no povo do Líder — essa concepção nobre do povo, que não se encontrava em nenhum livro, fundamentada no credo de lutar pelo povo, confiando no povo e apoiando-se no povo. Naquela noite, Rim Chun Chu recebeu do grande Líder a palavra de confiança: que, como jovem intelectual, ele deveria se tornar um combatente de vanguarda — algo que se tornou o lema de toda a sua vida.

Nesse mesmo dia, ele anotou em seu caderno, sob o título “Meus registros”, o conteúdo das palavras do grande Líder — este foi o primeiro registro histórico de sua trajetória como escritor-guerrilheiro do Exército Revolucionário.

O que permitiu a Rim Chun Chu crescer como um verdadeiro escritor-guerrilheiro foi o amor e a confiança do grande Líder.

Ao instruí-lo a desenvolver plenamente atividades como redator honorário da revista mensal "Samil Wolgan", órgão da Associação para a Restauração da Pátria, e até mesmo ao lhe entregar material de escrita, o grande Líder lhe concedeu uma confiança imensa, o que despertou em Rim Chun Chu um entusiasmo criativo.

Ele gravou profundamente em seu coração o lema: “Manuscritos com o som metálico mais estridente, e mais rápido!”, e escreveu com destreza textos impactantes, como "A economia japonesa em ruínas", assumindo de forma voluntária a responsabilidade de registrar a história revolucionária do grande Líder — uma exigência da época e da revolução.

Durante todo o período da luta armada antijaponesa, Rim Chun Chu considerou mais precioso que a própria vida o alforje que continha os manuscritos dos discursos, ensinamentos e registros das reuniões do grande Líder.

Essa mochila tornou-se, posteriormente, uma fonte valiosa para a elaboração da primeira obra sistemática da história revolucionária do grande Líder, "Recordações do período da luta armada antijaponesa", um livro sobre as tradições revolucionárias que consolida essa trajetória.

O camarada Rim Chun Chu não esqueceu sua missão de correspondente de guerra do Exército Guerrilheiro nem mesmo após a libertação do país, e organizou com excelência, segundo a orientação do grande Líder, o primeiro órgão do Comitê Provincial do Partido, o jornal Sonbong (“Vanguarda”).

Ele demonstrou às novas gerações, com sua fidelidade infinita expressa por meio da escrita ao sucessor do Líder, o que realmente significa a nobre e sincera lealdade no estilo dos guerrilheiros antijaponeses.

Rim Chun Chu foi alguém que experienciou profundamente, desde os primórdios da luta revolucionária, os efeitos nocivos do faccionalismo.

Por isso, no início da década de 1970, mesmo sem que ninguém lhe pedisse, assumiu por iniciativa própria a tarefa de divulgar a grandeza do estimado General.

Sempre que saía em missão de trabalho para províncias, cidades ou condados, levava consigo textos de palestras escritos por ele mesmo, como "Quem é o sábio dirigente camarada Kim Jong Il", e os usava para explicar e divulgar a grandeza do General.

Além disso, junto a veteranos da luta antijaponesa, escreveu e publicou em um ano o livro "O grande sucessor da causa do Juche, o sábio camarada Kim Jong Il", a primeira obra em forma extensa a explicar e propagar a grandeza do General.

Durante suas atividades literárias sob o cuidado especial e a orientação direta do General, Rim Chun Chu ficou encantado com sua nobre personalidade humana, e o serviu e seguiu como seu dirigente e mestre.

Na primavera de 1958 o camarada Rim Chun Chu recebeu do estimado General os ensinamentos sobre a semente e o núcleo para a redação de livros sobre as tradições revolucionárias. Sob sua orientação atenta e seu cuidado meticuloso, Rim Chun Chu escreveu diversas obras de educação nas tradições revolucionárias, como "Recordações da indomável combatente revolucionária Kim Jong Suk" (vols. 1 e 2), "Quarenta anos de criação e construção sob o Sol Vermelho" (vols. 1 a 7), "Devotemos total lealdade ao grande sucessor da causa do Juche, o camarada Kim Jong Il", além do romance longo Vanguarda Juvenil", entre muitas outras.

Ao receber o livro de memórias "Vinte anos de revolução antijaponesa sob o Sol Vermelho" (vols. 1 a 5), escrito por Rim Chun Chu por ocasião do 30º aniversário da fundação da República, o grande Líder, emocionado, disse que o camarada Rim Chun Chu, que desde os tempos da guerrilha carregava sua mochila com documentos, havia enfim alcançado sua realização.

Naquele dia, Rim Chun Chu acariciou o livro e soluçou. Chorou de felicidade indescritível e de gratidão ao estimado General, que o guiara passo a passo com carinho e atenção.

Para corresponder ao amor e à confiança do estimado General, que o tratava como “jovem camarada” e lhe oferecia todo o afeto e confiança, Rim Chun Chu dedicou seus últimos esforços à redação da obra revolucionária "O jovem revolucionário Kim Ki Song".

No fim de sua vida, Rim Chun Chu deixou um testamento com profundo significado: A pessoa fiel ao Líder é a pessoa verdadeiramente feliz.

A fidelidade é uma virtude humana que consiste em não esquecer a benevolência e o amor recebidos, e retribuí-los.

É da confiança e do amor sinceros que nasce a fidelidade inabalável.

O camarada Rim Chun Chu não se tornou espontaneamente um homem de genuína lealdade, um verdadeiro revolucionário que uniu a caneta à revolução — foi graças ao afetuoso abraço que educa mesmo um jovem comum a tornar-se um homem de fidelidade e de devoção.

O camarada Rim Chun Chu viveu toda a sua vida imerso no mundo do grande amor, da confiança e da lealdade dos grandes homens sem igual do monte Paektu, onde aprendeu a verdadeira fidelidade revolucionária e passou sua existência dedicada à devoção e à lealdade.

A longa trajetória do escritor oriundo do monte Paektu, Rim Chun Chu, revela essa mensagem:

Viva sempre pela lealdade, e seja fiel ao Líder com sua caneta...

Ri Kum Chol, professor da Faculdade de Literatura da Universidade Kim Il Sung

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