O estimado camarada Kim Jong Un disse:
"Devemos intensificar o nível da educação de classe anti-imperialista entre os militantes do Partido e os trabalhadores, para que compreendam com clareza a natureza agressiva e predatória dos imperialistas estadunidenses e dos inimigos de classe."
Tomados por um ódio crescente contra os imperialistas estadunidenses, seguimos observando a exposição até pararmos diante de uma obra que denunciava minuciosamente a verdadeira face dos imperialistas estadunidenses, que desde mais de cem anos atrás estendiam suas garras negras de invasão sobre nosso país. O título da obra era “Carrascos com uma cruz na mão”.
Eram bestas disfarçadas de missionários, que sob o pretexto de tratar doenças, realizavam experimentos de dissecação humana em salas escuras, abrindo o ventre de pessoas vivas e as matando. Já é bem conhecido que os missionários estadunidenses espalhados por todo o país antes da libertação cometeram atos extremamente bárbaros. No entanto, ao ver essas atrocidades retratadas numa pintura, era como se o sangue nos fervesse.
Os sentimentos dos visitantes também eram os mesmos. Todos expressaram sua indignação:
“Como é possível que criaturas com aparência humana tenham cometido atos tão horrendos?”
O guia explicou que as atrocidades dos missionários estadunidenses, que brandiam a cruz enquanto proclamavam “caridade” e “fraternidade”, foram fatos reais, e contou a seguinte história:
Aos pés do monte Namsan, na cidade de Haeju, havia um hospital chamado “Hospital da Salvação”, operado por um missionário estadunidense. Em abril de 1924, uma mulher em trabalho de parto foi levada ao hospital em uma maca. O missionário, garantindo que ela poderia ter um parto tranquilo, aplicou anestesia, colocou-a sobre a mesa cirúrgica e, durante muito tempo, realizou um experimento de dissecação em seu corpo. No fim, tanto a mãe quanto o bebê perderam a vida nas mãos do missionário.
Quando as enfermeiras coreanas do hospital tomaram conhecimento desses fatos, o missionário tramou um plano cruel em conluio com os japoneses para eliminá-las. Assim, enfermeiras e estudantes do “Hospital da Salvação” foram levados para o mar em frente a Ryongdangpo a bordo de um velho barco de carga, que foi então abalroado por um navio de guerra japonês, resultando na morte trágica de mais de 250 pessoas.
Justamente por serem descendentes de açougueiros humanos e feras selvagens, os imperialistas estadunidenses perpetraram, décadas depois, na Guerra da Coreia, massacres sangrentos e atos de extermínio em massa inimagináveis, sem qualquer hesitação.
Na galeria da exposição, havia também obras que retratavam o povo coreano reafirmando, com mil vezes mais determinação, sua vontade de vingança e aniquilação diante das atrocidades cometidas pelos inimigos, que haviam transformado suas cidades natais em cinzas e mares de sangue durante a Guerra de Libertação da Pátria.
A pintura tradicional coreana intitulada “Sangue por sangue” retrata vividamente a cena em que um combatente, após libertar uma aldeia, escuta de uma idosa a história de um poço manchado de sangue, firmando sua determinação de vingança.
Sobre o processo de criação dessa obra, um artista Casa Central de Criação de Belas Artes contou:
"De fato, após a guerra, havia em todo o país poços que haviam se tornado túmulos de pessoas inocentes pelas mãos dos estadunidenses. Nesses locais, foram erguidas placas com a inscrição ‘Sangue por sangue’. Ao ouvir essa história, achei que era uma frase de vingança que todos os jovens da nova geração deviam carregar no coração, e por isso intitulei a obra como ‘Sangue por sangue’."
Ficamos por muito tempo parados diante daquela pintura, incapazes de seguir adiante.
Dizem que o musgo do tempo cobre tudo com o esquecimento, mas como poderia o ódio e o desejo de vingança contra os imperialistas estadunidenses — verdadeiras feras de duas pernas e inimigos mortais do povo coreano — ser coberto por qualquer musgo?
Exatamente.
Não importa quanto tempo passe ou quantas gerações se sucedam, jamais esqueceremos os crimes dos imperialistas estadunidenses. Cobraremos, centenas de milhares de vezes mais caro, o preço do sangue derramado por nosso povo.
Reafirmando esse ardente espírito de vingança, seguimos para a próxima obra da exposição.
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