O estimado camarada Kim Jong Un disse:
“Com o grande Líder à frente, os feitos imortais da geração vitoriosa da década de 1950 e o legado e patrimônio espiritual que deixou para as gerações futuras tornam-se, com o passar do tempo, cada vez mais preciosos e insubstituíveis.”
No Museu Comemorativo à Vitória na Guerra de Libertação da Pátria, estão expostas numerosas cartas de solicitação de alistamento enviadas à frente de batalha pela geração vitoriosa.
Embora essas cartas não sejam longas nem adornadas com linguagem elaborada, mostram de forma clara como a arrogante ambição de agressão dos imperialistas estadunidenses foi frustrada por pessoas justas e corajosas, e onde estavam enraizados o contra-ataque sem precedentes e a bravura de todo um povo.
Entre as cartas de solicitação escritas por trabalhadores, camponeses, funcionários de escritório, universitários e outras pessoas de diferentes setores da sociedade ao grande Líder, há uma também escrita por uma jovem, transbordando de ardente determinação.
“Escrevo esta carta num momento insuportável, em que os aviões das tropas agressoras estadunidenses estão invadindo e lançando bombardeios bárbaros sobre nossas cabeças na academia democrática que nossos pais, sob a sábia liderança do General Kim Il Sung, construíram com suor e sangue ao longo dos últimos cinco anos.
Minha indignação diante das atrocidades do inimigo já não pode mais ser contida.
General Kim Il Sung!
Agora já tenho idade suficiente para servir no exército. Estou com boa saúde.
Acredito firmemente que o Líder atenderá à minha determinação de lutar pela pátria, dedicando até a última gota do meu sangue fervente.
Por favor, deixe-me ir para a linha de frente. Permita que eu, Ok Sun, que fui educada pelo Partido e pelo Líder, participe da frente de batalha...”
A jovem era ainda uma estudante de ensino secundário, em idade de buscar consolo no colo da mãe.
No entanto, quando a pátria foi atingida por uma provação grave, ela não hesitou em pedir ardentemente ao Líder que a colocasse no posto mais necessário, onde o país clamava por sua presença.
Além das cartas individuais de solicitação, havia também cartas coletivas enviadas por fábricas, universidades e até mesmo por distritos inteiros de jovens pedindo para ir para a frente.
“...Juramos diante que esmagaremos completamente os imperialistas estadunidenses, inimigos jurados de nosso povo, e cumpriremos com certeza a missão histórica que nos cabe. Por isso, pedimos, em nome dos militantes desta célula partidista, que nos envie à frente de batalha...
Com respeito,
Todos os membros da célula do Partido da Aciaria de Songjin.”
As cartas de solicitação que surgiram como um vulcão em erupção em todo o país, vindas de homens e mulheres, jovens e idosos, demonstram com clareza que a Guerra de Libertação da Pátria, travada durante três anos, foi mais do que um simples confronto militar contra os EUA e seus seguidores — foi uma guerra de resistência total e nacional, na qual todos os filhos e filhas desta terra se levantaram com bravura para defender a pátria mais preciosa que a própria vida.
Sobre o fervoroso movimento de pedidos para ir à linha frente por parte do nosso povo naquela época, o Rodong Sinmun publicou o seguinte em sua edição de 15 de julho de 1950:
“...Os jovens continuam se alistando com ardente patriotismo para irem à frente de batalha. Até o dia 11, o número de jovens que se voluntariaram já ultrapassava 740 mil, entre os quais mais de 230 mil eram mulheres.”
Assim, respondendo como um só à convocação do Líder para a defesa da pátria, impulsionados pelo mais ardente sentimento patriótico e pela firme vontade de aniquilar o inimigo, o povo coreano como um todo garantiu, desde as próprias cartas de solicitação, a vitória da Guerra de Libertação da Pátria.
Então, de onde provém a façanha patriótica da geração vitoriosa, que deixou para trás cartas de solicitação pulsando sangue quente e correu com coragem à frente de batalha?
Hoje, ao lermos novamente as palavras gravadas nas cartas de solitiação da geração heroica — preservadas como patrimônio espiritual de valor inestimável no Museu da Vitória —, nos perguntamos isso mais uma vez.
“Como um jovem do campo, ouço com grande respeito o discurso do estimado Líder General Kim Il Sung, e com firme determinação protegerei das investidas inimigas os brilhantes resultados das reformas democráticas, incluindo a reforma agrária... Dedicarei até a última gota do meu sangue para lutar heroicamente na cruzada da justiça, e não decepcionarei as expectativas do Líder, correndo para a linha de frente...”
“Como um estudante universitário da República, juro lealdade até o último momento da minha vida ao Partido e ao Líder, que nos proporcionaram a felicidade do aprendizado.”
Embora diferentes em característica, idade e ocupação, as cartas que eles escreveram sempre expressam uma única voz:
Pelo Partido e pelo Líder, até a última gota de sangue!
Este é o núcleo do sentimento coletivo que irrompeu intensamente nas cartas de solicitação da década de 1950 e o lema de vida do nosso povo, comprovado na prática durante os extenuantes três anos de guerra.
Cinco anos após a libertação, comparado à vida abençoada que nossa geração viveu sob o amparo do Partido, feliz e sem preocupações, é um período muito curto.
Mas, nesses poucos anos, a geração vitoriosa sentiu profundamente no coração o quão miserável foi a escravidão colonial e quão imensa é a gratidão pela benevolência do Líder que lhes concedeu a verdadeira vida.
Esse sentimento puro de gratidão pelo Líder e a disposição de dedicar até a vida para retribuir foram o que fizeram com que todos respondessem ao chamado do Líder, levantando-se juntos para defender a pátria, conquistando a mais grandiosa vitória.
Hoje, estamos lutando para construir o país socialista mais avançado e poderoso do mundo.
Neste processo de construção socialista abrangente, em que se realiza simultaneamente o desenvolvimento de todos os setores, regiões e campos do país, mesmo diante das incessantes manobras de obstrução dos imperialistas que se enfurecem tentando destruir nossa pátria, esta luta popular de massas só pode ser realizada de forma mais rápida e completa quando todo o povo se levanta unido e determinado.
As pessoas simples que podíamos ver em todos os locais de trabalho e estudo, que eram tão humildes, tornaram-se, diante do chamado do Líder, combatentes extraordinários que conquistaram a maior das vitórias. Hoje, toda a nossa geração deve considerar os postos e locais de trabalho que defendemos como frentes de batalha na construção de uma potência, lendo e relendo as cartas de solicitação da geração heroica da década de 1950, e lutando vigorosamente por novas vitórias na construção do socialismo.
Assim como a geração vitoriosa dedicou até a última gota de sangue para defender a pátria, em nossa luta atual devemos transcender nossas capacidades e limitações, entregando toda nossa força, paixão, sabedoria e talento, para alcançarmos uma vitória grandiosa, comparável àquela conquistada há mais de 70 anos.
De fato, as cartas de soliticação, nas quais ecoa vividamente a voz da geração vitoriosa, são o certificado de vida valorosa da primeira geração heroica da República e um precioso manual de luta que ensina silenciosamente às futuras gerações a mais absoluta lealdade ao líder e o ardente espírito patriótico dos defensores da pátria da década de 1950.
Por isso, as numerosas cartas de solicitação deixadas por eles são um legado espiritual nobre da segunda geração da nossa revolução, expostas eternamente com brilho no Museu Comemorativo à Guerra de Libertação da Pátria, a universidade revolucionária da vitória.
O grande espírito de defesa da pátria que pulsa nas cartas da primeira geração heroica da República ressoa hoje como um clamor ardente no coração de todos nós.
Quando novamente chegar o momento decisivo nesta terra, assim como há mais de 70 anos, todo o povo se levantará como uma montanha para defender com a própria vida a preciosíssima mãe-pátria!
Com a luta patriótica de todo o povo, faremos da construção da potência socialista uma nova era heroica!
Foto e texto: Pak Chun Gun
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