domingo, 29 de junho de 2025

Pacto Anticomintern

Conhecimentos gerais internacionais

Em 25 de novembro de 1936, foi firmado um acordo anticomunista e agressivo — conhecido como "Pacto Anticomitern" —  entre a Alemanha fascista e o imperialismo japonês.

O acordo estipulava que, ao trocarem informações sobre as atividades dos partidos comunistas de cada país, ambos reprimiriam conjuntamente os comunistas, e, no caso de uma das partes entrar em estado de guerra com a União Soviética, a outra parte não tomaria nenhuma medida que favorecesse o inimigo.

Esse acordo foi uma extensão direta do eixo agressivo Berlim-Roma formado em outubro de 1936 entre Hitler e Mussolini.

Em 6 de novembro de 1937, com a adesão da Itália fascista ao pacto anticomunista, foi formado o eixo Berlim-Roma-Tóquio. Em 28 de novembro, o acordo Japão-Itália foi assinado, complementando o pacto. Em 27 de setembro de 1940, o pacto anticomunista transformou-se em aliança militar entre Japão, Alemanha e Itália, e em 1941 seu prazo de validade foi prorrogado por mais cinco anos.

Antes da Segunda Guerra Mundial, também aderiram a esse pacto a Espanha, Hungria, o Estado títere de Manchukuo, Bulgária, Romênia, Eslováquia, Dinamarca, Finlândia, Croácia, entre outros.

O pacto anticomunista foi anulado com a derrota dos Estados fascistas na Segunda Guerra Mundial.

Após a guerra, o imperialismo estadunidense, surgindo como o chefe do imperialismo mundial, imitou o pacto anticomunista já anulado sob o pretexto de “enfrentar o comunismo”, fabricando inúmeros blocos militares agressivos com o objetivo de se opor aos países socialistas e reprimir as lutas de libertação nacional dos povos dos países colonialmente subjugados.

*Comintern (Internacional Comunista)

Rodong Sinmun

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