Neste mês de junho, em que a indignação e o ódio de nosso povo contra os imperialistas estadunidenses aumentam ainda mais, inúmeras pessoas visitam diariamente o local da exposição.
O que será que as pessoas gravam profundamente em seus corações ao contemplar as mais de 70 obras expostas, entre pinturas coreanas, pinturas a óleo, esculturas e caligrafias?
O estimado camarada Kim Jong Un disse:
"Assim como o peixe não pode viver longe da água, não se pode pensar sobre a vida independente de nosso povo, sobre a dignidade e o valor do ser humano, sobre a vitória da revolução e do socialismo, sem a educação de classe anti-imperialista e anti-EUA"
Alguns dias atrás, quando visitamos o local da exposição de belas artes com o tema da educação de classe, observamos as obras sob a orientação de uma guia.
Enquanto caminhávamos ouvindo as explicações sobre diversas obras relacionadas ao tema da educação de classe, uma pintura chamou nossa atenção. Era a pintura a óleo "Mamãe", uma obra pertencente ao acervo nacional.
A casa envolta em chamas por causa do bombardeio bestial dos imperialistas estadunidenses, uma mulher caída morta em frente a ela, uma criança em estado lamentável chamando desesperadamente pela mãe, e um avião inimigo odioso, vindo de longe mais uma vez, lançando bombas contra aquele pequeno ser indefeso que chora sem saber o que fazer...
Embora não fosse a primeira vez que víamos a obra, parecia que o choro da criança gritando "Mamãe!" ecoava em nossos ouvidos, e isso fazia com que uma ira e ódio insuportáveis contra os imperialistas estadunidenses transbordassem em nosso peito.
Os assassinos estadunidenses, que cometeram atos de bombardeio indiscriminado dizendo sem pudor que varreriam completamente do mapa as cidades e vilas da República até que nada restasse...
Ao contemplar a pintura, fica evidente a atrocidade imperdoável dos imperialistas estadunidenses, inimigos jurados, que durante toda a guerra cobriram o céu diariamente, reduzindo fábricas e casas a escombros, bombardeando freneticamente tudo que viam — até mesmo escolas e hospitais — transformando tudo que se movia ou era visível em alvo para metralhadoras e bombas.
Ao longo da história da humanidade, foram registrados incontáveis conflitos grandes e pequenos, incluindo duas guerras mundiais. No entanto, jamais houve um massacre tão brutal e destrutivo quanto a Guerra da Coreia provocada pelos imperialistas estadunidenses.
Desde os primeiros momentos da provocação da Guerra da Coreia, os imperialistas estadunidenses lançaram-se numa guerra de terra arrasada, destruindo e queimando indiscriminadamente tudo em nossa República com bombardeios e ataques de artilharia, em flagrante violação das normas do direito internacional e dos princípios humanitários.
Durante os três anos de guerra, os imperialistas lançaram uma média de 18 bombas por quilômetro quadrado em nosso país. Em especial, sobre a cidade de Pyongyang foram lançadas mais de 428 mil bombas em cerca de 1.400 ataques, número superior à própria população da cidade na época.
Devido a esses bombardeios bárbaros da aviação inimiga estadunidense, as cerca de 74 mil moradias e edifícios de instituições administrativas e culturais existentes em Pyongyang antes da guerra foram completamente destruídos, não restando um único edifício intacto — restaram apenas escombros — e inúmeros cidadãos foram assassinados ou deixados ao relento. E não foi apenas a capital.
As atrocidades brutais dos bombardeios dos invasores estadunidenses se estenderam a todas as cidades e regiões rurais de nosso país, atingindo até mesmo moradias em vilarejos montanhosos remotos.
Chegaram ao ponto de bombardear selvagemente asilos, orfanatos, jardins de infância e creches, cometendo atrocidades imperdoáveis ao massacrar impiedosamente idosos e crianças.
De fato, a pintura a óleo "Mamãe" não é apenas uma simples obra criada pela imaginação de um artista.
É a reprodução dos bárbaros ataques aéreos cometidos pelos imperialistas estadunidenses durante a Guerra de Libertação da Pátria, e constitui uma prova viva da dolorosa perda e do sofrimento suportado por nosso povo.
Sobre a motivação para criar essa obra, o artista disse o seguinte:
“As pessoas certamente se lembram do som choroso e comovente daquela criança nos filmes documentais que retratam as atrocidades bestiais cometidas pelos imperialistas estadunidenses durante a Guerra de Libertação da Pátria.
Aquela imagem angustiante da criança agitanto os braços e batendo os pés diante do corpo da mãe morta pelos bombardeios é algo que nem com terra nos olhos conseguiríamos esquecer. Meu coração doía como se estivesse se rasgando, mas eu quis retratar aquilo.
Através daquela tela, quis alimentar em dezenas de milhões de corações o fogo do ódio contra os imperialistas e a vontade de vingança.”
A pintura a óleo "Ressentimento que persiste no Mar Oeste" também denuncia minuciosamente os crimes cruéis e vis dos imperialistas estadunidenses.
Estacas fincadas no meio do mar, pessoas amarradas a elas sem possibilidade de escapar, condenadas a morrer afogadas pela maré... Entre elas, havia até uma criança inocente que ainda não sabia de nada.
E os rostos monstruosos dos imperialistas que, de cima do barco, assistiam impassíveis às pessoas se debatendo em meio à dor — que visão repulsiva era aquela!
A guia explicou que os imperialistas estadunidenses massacraram impiedosamente inúmeras pessoas inocentes utilizando o fenômeno natural da variação extrema entre maré alta e maré baixa no Mar Oeste da Coreia, e que os métodos de massacre empregados pelos imperialistas estadunidenses durante a Guerra de Libertação da Pátria ultrapassavam os limites da imaginação humana.
As explicações da guia nos fizeram relembrar as regiões de sofrimento e ódio, como Susan-ri, no distrito de Kangso, onde os crimes brutais dos imperialistas foram cometidos.
Como poderíamos esquecer as abomináveis atrocidades cometidas pelos inimigos, que, em apenas 40 dias de ocupação, mataram impiedosamente, por mais de 100 métodos cruéis, cerca de um terço da população local composta por patriotas e habitantes pacíficos?
Obras como as pinturas a óleo "O Grito de Sangue na Mina de Rakyon" e "Demônios", a escultura "Enterro Vivo", entre outras que retratam as bestiais atrocidades cometidas pelos imperialistas e inimigos de classe durante a Guerra de Libertação da Pátria, aumentaram ainda mais o ódio e a fúria presentes no coração dos visitantes.
E à medida que avançávamos tomados por um ódio flamejante, surgiu diante de nossos olhos a caligrafia "Os esmaguemos impiedosamente apenas com os fuzis".
As palavras escritas com traços vigorosos transmitiam uma mensagem clara: nunca devemos esquecer a natureza bestial e cruel dos imperialistas estadunidenses e dos inimigos de classe, que não podem coexistir sob o mesmo céu que nós. Devemos segurar com ainda mais firmeza o fuzil da classe, o fuzil da vingança.
De fato, as feridas de rancor deixadas no coração de nosso povo pelos imperialistas estadunidenses e pelos inimigos de classe, as marcas de sangue deixadas nesta terra, jamais poderão ser apagadas, não importa quanto tempo passe.
Por isso, um visitante do local da exposição desabafou seus sentimentos da seguinte forma:
“Já se passaram mais de 70 anos desde que cessaram os fogos da guerra nesta terra. Mas a severa luta de classes continua até hoje. Se chegar o momento de acertar as contas finais com os inimigos, vamos aniquilar todos eles e cobrar até a última gota de sangue milhares de vezes mais.”
Sim, sangue com sangue!
Essa é justamente a vontade de vingança, o espírito de destruição do inimigo que gravamos com mais clareza ao contemplar as obras da exposição.
Se nossa geração esquecer por um só instante a natureza agressiva e bestial dos inimigos, não poderá proteger os ganhos da revolução conquistados com sangue, e mais uma vez estará sujeita a viver sob o destino de escravidão.
Com essa consciência renovada, seguimos adiante para a próxima obra.
Fotos e texto: Paek Kwang Myong
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