sexta-feira, 10 de julho de 2020

Orientação da revolução proletária



O Presidente Kim Il Sung, em suas Memórias “No Transcurso do Século”, escreveu assim:

“As massas populares tinham que por-se em pé com as armas e lutar para resgatar o país e construir um mundo novo, livre de exploração e opressão.

Essa foi a conclusão que meu pai chegou a cabo de intensos esforços. Assim optou pelo rumo da revolução proletária.”

Privado do país pelo imperialismo japonês, o povo coreano empreendeu uma luta desesperada pela recuperação da estatalidade e da independência nacional, porém sofreu repetidos fracassos devido à opressão brutal dos invasores. No interior do país quase não existiam organizações antijaponesas e poucos eram aqueles que tinham coragem de incorporar-se nas existentes.

A época cheia de martírios esperava ansiosamente uma correta guia diretriz capaz de orientar a luta de toda a nação.

Ao experimentar dolorosamente a realidade tenebrosa da pátria e o martírio do povo, Kim Hyong Jik (julho de 1894-junho de 1926), pai do Presidente Kim Il Sung e inflexível combatente revolucionário, empreendeu o caminho da revolução para salvar a nação.

Sempre abrigando a ideia de “Jiwon” que significa que se deve ter um grande propósito, se empenhou em conquistar os camaradas que compartilham ideias na luta revolucionária e instruir as amplas massas populares.

Em 23 de março de Juche 6 (1917) fundou no vale Haktang, em Pyongyang, a Associação Nacional Coreana (ANC), uma organização revolucionária antijaponesa clandestina, cujo objetivo consistia em lograr a independência do país mediante a unidade de toda a nação coreana e com suas próprias forças, e estabelecer um verdadeiro Estado civilizado, e a amplificou incessantemente no interior e exterior do país.

Em 1919 quando, com motivo do Levante Popular de Primeiro de Março, estava em sua plenitude a luta do povo coreano contra a dominação militar do imperialismo japonês, ele formulou sua própria ideia e tomou a decisão de empreender a revolução proletária.

Na Conferência de Chongsudong, celebrada em julho de 1919, argumentou sobre a necessidade histórica da revolução proletária, e em agosto do mesmo ano convocou em Hongtonggou, distrito de Kuandian, China, uma reunião de chefes e funcionários de enlaces das organizações regionais da ANC e de dirigentes das agrupações do movimento independentista, na qual aclarou a orientação da revolução proletária e a tarefa de construir uma nova sociedade que assegure os direitos e os interesses das massas proletárias.

Este foi um dos méritos mais louváveis que logrou durante toda sua vida.

Expressou de modo claro seu ideal da revolução proletária ao dizer que se necessitava um mundo novo onde fossem abastecidas de víveres e de roupa as pessoas que não os tivessem, e na luta prática educou os operários, camponeses e outros trabalhadores com ideais progressistas e os incorporou a organizações de massas.

Ele não se intimidou frente a cruel repressão do imperialismo japonês e compôs a canção “Pino verde do monte Nam”, em que refletiu seu firme juramento de lutar sem descanso, geração após geração, para, custe o que custar, trazer para a bela terra-pátria a nova primavera da independência, mesmo que fosse despedaçado ou reduzido a pó.

Até o último momento de seu vida se preocupou com a revolução e legou aos filhos a nobre ideia de reconquistar a todo preço do país, mesmo que para isso quebrem seus ossos e seus corpos sejam despedaçados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário