quarta-feira, 1 de julho de 2020

O Japão põe a perder o futuro com tergiversação da história: comentário da ACNC



Recentemente, o Japão deu publicidade ao centro de informação de patrimônios industriais, levantado em Tóquio, onde exibiu os dados que negam o trabalho forçado imposto aos coreanos na mina carbonífera de Hashima.

Desde muito tempo, os reacionários japoneses tratam de registrar os campos de trabalhos forçados, incluso a ilha Hashima, como patrimônios culturais da humanidade da UNESCO.

Porém, ao tropeçar com forte rejeição dos nacionais e estrangeiros, se viram obrigados a reconhecer esse crime em julho de 2015 e expor ante a sociedade internacional sua decisão de "tomar as medidas apropriadas em memória das vítimas" e "construir um centro de informação da história em geral".

Tomando em consideração tal atitude, o Comitê de Patrimônios Mundiais da UNESCO adotou uma resolução aconselhando o governo japonês a revelar a história dos trabalhos forçados impostos aos coreanos em cada estabelecimento.

Todavia, uma vez alcançado seu objetivo, os reacionários japoneses exibiram sem escrúpulos os dados falsos, que negam seu crime, não cumprindo sua promessa feita ante ao mundo e a decisão da organização internacional.

Sendo um caso de tergiversação cínica da história, isso constitui um insulto imperdoável à nação coreana e à sociedade internacional e um crime antiético.

Desde o inicio da exploração, a mina carbonífera Hashima foi chamada pelos próprios japoneses como terra infernal devido às piores condições de vida e trabalho.

O imperialismo japonês levou à essa ilha, onde não há água potável, cerca de mil coreanos que foram obrigados a trabalhar como escravos por mais de 12-14 horas ao dia.

Os testemunhos de um sobrevivente coreano e dos japoneses que residiam nas ilhotas próximas e os dados do livro de um escritor japonês evidenciam os crimes dos assassinos militaristas que maltrataram e mataram coreanos nessa ilha.

Contudo, os reacionários japoneses apresentam dados falsificados qualificando-os de "declarações" dos residentes dessa ilha e mentem que seus atos se baseiam na resolução e recomendação do Comitê de Patrimônios Mundiais da UNESCO, desafiando assim a demanda da humanidade sobre a liquidação do passado.

Os politiqueiros japoneses recorrem freneticamente à tergiversação da história descrevendo a correta compreensão sobre a história de crimes do país insular como "conceito de auto repreensão" para livrar-se de sua responsabilidade pelos crimes contra a humanidade, embrutecer os habitantes e lançá-los novamente como brigada de choque de agressão a ultramar.

Quanto mais eles se obstinem na negação da história e no renascimento do militarismo, mais fortes serão a condenação e o ódio da sociedade internacional que obscurecerão com o passar do tempo o futuro do país insular.

O governo de Abe deve acabar agora mesma com sua parvoíce e refletir sinceramente sobre seu expediente criminal e indenizar exaustivamente, cumprindo assim seu compromisso legal e moral.

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