sábado, 4 de julho de 2020

Não há necessidade de conversar com os EUA, ratifica Choe Son Hui



A primeira vice-ministra das Relações Exteriores da RPDC, Choe Son Hui, fez pública neste sábado (04) a seguinte declaração:

"A 'Cúpula RPDC-EUA', palavras que já não estavam mais em nossa mente, é apresentada há alguns dias como tópico centrando a atenção da sociedade internacional.

Por uma parte, aparece aqueles que expõem prematuramente sua intenção de servir de intermediário sem ter nenhuma consciência da posição de nosso país, parte diretamente interessada. Por outro lado, se escuta o rumor de que a classe governante dos EUA está de acordo com a necessidade de realizar a cúpula bilateral antes das eleições presidenciais de seu país.

São vistos também os utópicos que consideram possível a mudança da medida de desnuclearização da RPDC com o relaxamento condicional de sanções expressando esperança de que possam receber um 'presente-surpresa' em outubro.

Fico aturdida ante ao fato de que se divulga o rumor da cúpula, que ignora a atual situação das relações de ambos países, no momento tão delicado como agora em que o menor equívoco ou revés pode causar consequências fatais e irreparáveis.

Como seria possível o diálogo ou negociações com os EUA que mantém obstinadamente a política hostil anticoreana sem importar-se com os acordos já logrados nas cúpulas?

Embora não nos reunamos novamente com os EUA, está claro com qual artimanha se aproximará esse país que não tem vontade de tomar a decisão valente de fazer um novo panorama nas relações com nosso país.

Seria um equívoco se eles pensam todavia que podem mover-nos à sua conveniência com as propostas como negociações.

Já temos elaborado o cronograma estratégico mais detalhado para controlar a ameaça prolongada da parte estadunidense.

A política de nosso Estado não se ajustará nem se alterará pela variável externa como agenda política interna de alguém.

Não é necessário falar muito.

É desnecessário sentar-nos para conversar com os EUA que considera o diálogo bilateral como aparato para manejar sua crise política."

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