sábado, 14 de novembro de 2020

ACNC comenta a atitude cínica do Japão sobre o crime de escravidão sexual


Recentemente, o Ministério das Relações Exteriores do Japão publicou em seu site web sua opinião sobre o problema de escravidão sexual insistindo injustamente em que seu país não converteu as mulheres em escravas sexuais.

Acrescentou sem escrúpulos que as expressões como "recrutamento forçado" e "escravas sexuais" e as cifras como "200 mil" e "centenas de milhares" não se baseiam nos fatos históricos.

A conduta cínica dos depravados japoneses é um intolerável insulto às mulheres da Coreia e de outros países do mundo que sofreram incontáveis desgraças e sofrimentos impostos pelos imperialistas japoneses.

O crime de escravidão sexual, organizado e cometido pelo Estado e pelo círculo militar do Japão no século passado, é um fato histórico que ninguém pode apagar ou ocultar.

Já foi revelado pelas declarações das vítimas e pelos registros históricos o crime contra a humanidade do Japão que sequestrou de maneira forçada e organizada 200 mil mulheres da Coreia e muitas de outros países e as converteu em escravas sexuais e as assassinou indiscriminadamente.

Há muitos dados que revelam a baixeza moral e o cinismo do país insular, entre outros, o "informe de Macmillan", publicado em 2018; o vídeo que mostra o lugar de matança das escravas sexuais coreanas, cometido em 15 de setembro de 1944 pelas tropas japonesas na província chinesa de Yunnan; os 23 documentos oficiais alusivos à implicação do círculo militar e do Ministério das Relações Exteriores no crime de escravidão sexual, recolhidos em dezembro do ano passado pelo secretário do gabinete japonês; o mapa em que se veem anotados os locais de 23 países e regiões onde estavam retidas as escravas sexuais.

Há alguns dias, um jornalista holandês apresentou um dado irrefutável de que durante a Segunda Guerra Mundial, o então exército japonês sequestrou de maneira organizada as mulheres alemãs na Indonésia.

Prosseguiu que "o governo japonês deve reconhecer seu crime de guerra cometido contra as mulheres da Alemanha e de muitos outros países".

Todavia, até na Assembleia Geral da ONU os reacionários japoneses qualificam de "infundados e provocativos" os dados sobre seus crimes contra a humanidade, inclusive o caso de escravidão sexual, sem admitir nenhuma culpa.

A atitude cínica do Japão põe em relevo sua fachada abominável de violador de direitos humanos.

A nação coreana e a sociedade internacional sentenciarão sem falta em nome das mulheres de todo o mundo o país criminoso de guerra que elude a todo custo sua responsabilidade legal e moral que deve assumir ante a humanidade.

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