terça-feira, 19 de novembro de 2024

Discurso do estimado camarada Kim Jong Un na IV Conferência de Chefes e Instrutores Políticos de Batalhão do EPC

Kim Jong Un, Secretário-Geral do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, proferiu um discurso em 15 de novembro, intitulado "Sobre a situação criada e as tarefas dos chefes e instrutores políticos de batalhão das forças armadas da República", diante dos participantes da Quarta Conferência de Chefes e Instrutores Políticos de Batalhão do Exército Popular da Coreia.

"Chefes e instrutores políticos de batalhão das forças armadas da República Popular Democrática da Coreia;

Oficiais de todos os órgãos militares e políticos das forças armadas da República;

Camaradas:

A IV Conferência de chefes e instrutores políticos de batalhão do Exército Popular da Coreia ocorre em um momento histórico em que o poder e o prestígio de nosso exército lendário se manifestam plenamente em todas as frentes da revolução, que se agitam com a luta e a transformação.

Antes de tudo, em nome do Comitê Central e da Comissão Militar Central do Partido do Trabalho da Coreia, gostaria de felicitar calorosamente todos os chefes e instrutores políticos de batalhão das forças armadas da República que participaram do evento.

Igualmente, estendo minhas saudações cordiais aos oficiais e soldados de todo o exército que dedicam sua fervorosa lealdade patriótica e esforços nos honrosos postos de defesa da soberania do Estado e nos locais de construção para antecipar a prosperidade integral do socialismo.

Nos últimos anos, sempre tive uma agenda de atividades muito apertada, pois tive que enfrentar, além das colossais tarefas políticas propostas pelo histórico Congresso do Partido pelas Reuniões Plenárias de seu Comitê Central, uma infinidade de questões teóricas e práticas em prol do fortalecimento do Partido, da prosperidade do Estado e do fomento do bem-estar do povo, além de que cada uma delas exige esforços persistentes e reflexões profundas para encontrar respostas corretas e facilitar seu avanço.

Mas hoje me reuni com plena satisfação com vocês aqui em Pyongyang, e isso me causa grande alegria.

Por que concedemos tanta importância e prestamos especial atenção a este encontro?

Isso poderia ter várias explicações, mas a mais importante é que vocês são precisamente soldados revolucionários fiéis ao nosso Partido, que asseguram com firmeza e em silêncio o fortalecimento do exército, sofrendo como ninguém em sua base.

No sistema militar de organização e comando consagrado a implementar a direção do Partido sobre o exército, o batalhão é uma unidade militar de base, mas o Partido e a pátria sempre o colocam na posição mais importante.

O batalhão não é de grande envergadura, mas seus chefes e instrutores políticos, que vivem em um mundo grande, que é o Partido, a revolução, a pátria e o socialismo, orientam os soldados e trabalham com abnegação sem que outros saibam, engrandecendo com sua imaculada e apaixonada lealdade patriótica a honra e as façanhas de nossas forças armadas.

Faz exatamente dez anos que foi realizada a terceira edição da mencionada conferência.

Façamos um balanço desse período: todos os sucessos e transformações admiráveis obtidos pelo nosso Partido, pátria e povo, apesar das duras provas e desafios literalmente sem precedentes, têm uma relação direta com a trajetória de luta do nosso exército, e cada um de seus méritos heroicos carrega implícita a silenciosa dedicação dos chefes e instrutores políticos de batalhão.

Estes oficiais da unidade principal de combate de nossas forças armadas revolucionárias são todos de uma geração que amadureceu na década árdua e gloriosa que destacou a existência do nosso exército e suas proezas de grande importância.

Por desempenharem o papel protagonista, começou outra história em que o exército revolucionário avança e ascende, tendo sob sua responsabilidade tanto as avançadas zonas fronteiriças, onde enfrenta o inimigo, quanto todos os outros lugares que decidem o futuro do Estado e do povo.

Um dos valiosos êxitos da última década na construção do exército é a formação de um grupo de oficiais fiéis e confiáveis que conduzem os soldados com o exemplo da perseverança e do nobre conceito de vida, segundo o qual o exército existe para materializar o propósito e a decisão do Partido, e é glorioso morrer nesse empenho.

Através de milhares de homens medulares como vocês, que com certeza representam os oficiais militares formados na era atual, continuam com firmeza a história de fidelidade das forças armadas revolucionárias e a tradição de seu patriotismo. Poder constatar isso me causa uma alegria e satisfação incomparáveis.

Com isso, podemos explicar com maior clareza o poderio e o futuro resplandecente do indestrutível Exército Popular da Coreia, que é o do Partido do Trabalho da Coreia.

Mais uma vez, agradeço a vocês que infundem grande ânimo e sustentam com firmeza o nosso Partido, empenhando-se com dedicação para transformar seus batalhões em unidades de combate de elite que cumprem as ordens de forma incondicional, plena e corajosa, superando muitas dificuldades e sofrimentos com o sagrado senso do dever e a consciência limpa dos oficiais do exército revolucionário que prestaram juramento perante o Estado.

"Nossas forças armadas ocuparam, ocupam e ocuparão uma posição importante no processo revolucionário, sem que nenhum outro coletivo possa substituí-las. Nosso Partido permanece inalterado em sua disposição de continuar avançando com a revolução e alcançando o auge da construção socialista com a firme garantia das forças armadas", destacou Kim Jong Un e continuou:

"Gostaria de aproveitar este encontro com vocês para recordar-lhes a missão e os deveres aos quais os oficiais e soldados de nossas forças armadas jamais devem renunciar, estejam onde estiverem e façam o que fizerem, assim como explicar brevemente a importância de preparar bem os batalhões no cumprimento dessa missão e deveres e as tarefas que vocês têm pela frente.

Atualmente, nossas forças armadas revolucionárias ocupam várias frentes, e todas elas são importantes porque decidem o destino da pátria e do povo, assim como o avanço ou retrocesso da revolução.

Dentre elas, a mais importante é a anti-imperialista e classista, e a tarefa vital é a preparação para o combate.

Tal é a frente e a tarefa principais de nossas forças armadas que ninguém pode ocupá-las nem cumpri-las substituindo-as.

As forças armadas da República devem estar plenamente preparadas para poder esmagar com enérgicas ações militares todas as violações do inimigo em qualquer lugar onde seja exercida nossa soberania e cumprir integralmente suas tarefas durante a emergência.

Nunca devem esquecer que, se nosso coletivo armado se afastar do campo de batalha, o inimigo ficará muito satisfeito e nos atacará, e teremos que pagar muito caro, com o sangue de nossos amados familiares.

Quanto melhor estivermos preparados para a guerra, mais se consolida a paz em nosso território e mais nos aproximamos de nossa meta de construir um Estado poderoso e próspero.

No momento em que nossas forças armadas concluem os preparativos para a guerra, a soberania e a tranquilidade do Estado se tornam perpétuas.

Repito: a preparação para a guerra é a tarefa mais importante e vital de nossas forças armadas.

Esta é a missão e a tarefa inerentes de nossas forças armadas revolucionárias."

Kim Jong Un destacou que os críticos acontecimentos recentes em várias regiões do mundo e, em particular, na Península Coreana, exigem que todos os oficiais e soldados das forças armadas da República se preparem melhor para o combate, com uma compreensão correta da situação. Ele fez uma análise sobre as perigosas provocações militares dos Estados Unidos e seus seguidores, que perseguem uma política militar aventureira para demonstrar a superioridade das forças na Península, o ponto mais candente do mundo, e que agravam como nunca antes a tensão na região.

"O bloco militar trilateral EUA-Japão-República da Coreia, um elemento chave que ameaça a paz e a estabilidade da região Ásia-Pacífico, incluindo a Península Coreana, revela de maneira ainda mais clara seu caráter perigoso.

Os Estados Unidos, país que transformou sua aliança com a República da Coreia em uma aliança nuclear no sentido estrito da palavra e que precipitou o nascimento da 'OTAN asiática' por meio do referido bloco militar trilateral, introduz diariamente equipamentos militares estratégicos na República da Coreia e seus arredores, assim como as forças armadas de seus aliados, como os países membros da OTAN, com o objetivo de prepará-los para uma guerra agressiva através de intensos exercícios de diversos tipos.

Os inquietantes movimentos do bloco, cujo fortalecimento de caráter chauvinista e os consequentes simulacros de guerra destroem de forma gradual o ambiente estratégico da península, evocam o comportamento criminoso da OTAN, que causou a crise de segurança na Europa com a expansão ininterrupta do sistema de aliança militar e a política ilegítima de avanço para o leste.

No final das contas, a aliança militar liderada pelos Estados Unidos abrange uma região cada vez mais ampla, que inclui a Europa e o Ásia-Pacífico, e direciona a ponta de lança da agressão ao nosso Estado, maior inimigo dos Estados Unidos e país com o qual está em guerra há mais tempo.

A esta altura, não surpreenderia a ninguém que, em caso de emergência, as tropas dos EUA e seus aliados aparecessem na península, não sob o rótulo da ONU, mas sob o da aliança militar, como a OTAN.

Os ianques e os sujeitos da República da Coreia estão prestes a perpetuar atos que podem acarretar consequências nefastas.

Os três países do bloco jamais escaparão de sua responsabilidade como responsáveis pela destruição da paz e da estabilidade na Península Coreana e na região a que ela pertence.

A vileza dos EUA, líder do coletivo que destrói a segurança da península transformando-a em um labirinto, nos ensina, mais uma vez, qual estratégia devemos usar para subjugar nossos inimigos.

À medida que as manobras estadunidenses de confronto contra nossa República assumem um caráter ainda mais explícito, confirma-se a justeza de nossos esforços e ações voltados para preservar a segurança do Estado e a paz regional.

Já faz muito tempo que é irreversível nossa política de consolidar as forças armadas nucleares, e o único que nos falta é completar a preparação operacional das forças armadas nucleares, para que possam cumprir, a qualquer momento, sua primeira missão de dissuasão de guerra e sua segunda missão.

Ultimamente, me referi várias vezes à necessidade de não trocar por outra a nossa opção, às considerações geopolíticas que jamais devem ser alteradas e ao que devemos fazer diante da situação.

Cabe-nos ir potencializando, ilimitadamente, infinitamente e sem nunca estarmos satisfeitos, a capacidade de defesa do Estado, que se fundamenta nas forças armadas nucleares.

A guerra nunca é algo estranho a nós, nem é uma coisa de um futuro distante", apontou Kim Jong Un, e prosseguiu:

"Quanto à guerra que os EUA e outros países ocidentais travam contra a Rússia, aproveitando a Ucrânia como uma brigada de choque, devemos analisá-la, em qualquer caso, como uma tentativa de enriquecer suas experiências de guerra e expandir para o mundo inteiro a esfera de sua intervenção militar.

Agora, os comerciantes de guerra estadunidenses continuam a guerra na Ucrânia e em Israel, sem deixar de fornecer apoio militar. Como resultado, mais países estão sendo envolvidos nessas conflagrações, e a situação de segurança internacional atinge níveis cada vez mais perigosos, alimentando a preocupante possibilidade de uma terceira guerra mundial.

O perigo de guerra espreita em qualquer parte do planeta, e ninguém pode prever quando e onde uma guerra vai eclodir.

A humanidade, testemunha do uso da força na Europa e no Oriente Médio, percebe que a Península Coreana também é uma das regiões com maior probabilidade de conflito armado.

Nossas forças armadas, em todos os níveis, subordinam todas as suas atividades aos preparativos para a guerra e concentrarão esforços para completá-los o mais rápido possível.

Cada um desses dias tem grande valor para acelerar essa preparação.

As forças armadas da República tomarão a iniciativa em qualquer situação militar e farão todos os seus preparativos, aproveitando suas horas inestimáveis com a maior eficiência.

'Concentremos todos os esfuerzos no aperfeiçoamento dos preparativos de guerra!', esta é a exigência da revolução e da atualidade, e o lema de luta que nossas forças armadas devem levantar em todas as instâncias.

A fim de potencializar rapidamente o poderio político-militar e a capacidade de guerra do exército e das demais forças armadas da República, é particularmente importante preparar bem os batalhões.

Nosso Partido considera o batalhão como a unidade principal capaz de conduzir a guerra revolucionária e atribui grande importância ao seu fortalecimento.

Estamos falando de uma unidade de combate que, por si só, deve cumprir a missão de combate no sistema organizativo de nossas forças armadas e em todas as condições internas e externas do país.

Seu papel é de vital importância durante a emergência, de forma que nossas forças armadas se desloquem com agilidade e precisão conforme o propósito estratégico do Comitê Central do Partido e em qualquer circunstância, para tomar a iniciativa e ter maior possibilidade de triunfo, de acordo com nossos métodos de combate.

Como demonstram as guerras contemporâneas que acontecem em diversas partes do mundo, nelas são introduzidas uma grande quantidade de armas intelectuais, informatizadas e sofisticadas. As operações e as batalhas abrangem a terra, o mar, o ar e o ciberespaço, sendo realizadas de forma multidimensional e integral. A vitória ou revés depende do fortalecimento e aproveitamento do batalhão, que é uma subunidade tática.

É precisamente a unidade mais adequada para enganar a grande variedade de avançados meios inimigos de reconhecimento e detecção, ocultando a intenção de sua ação militar, alcançando o caráter surpresa no ataque e garantindo a existência de efetivos e equipamentos durante a guerra, na qual é necessário se opor aos inimigos com excelente dotação militar e técnica. Também é o coletivo capaz de uma mobilidade eficiente em cenários de combate de nosso país, com complexas topografias e geografias.

Por essa razão, o batalhão é a unidade principal de combate e a importante unidade tática à qual se concede maior importância na formação e aproveitamento dos coletivos de combate, desempenhando um papel protagonista quando o exército exerce sua grande capacidade de combate.

Para as futuras guerras, proponho dar a ordem considerando o batalhão como a unidade principal, conferindo-lhe caráter independente, fomentando sua mobilidade e aproveitando ao máximo sua capacidade de combate.

A partir da grande importância que o Partido atribui à sua posição e papel, foi decidido convocar para a mesma data e hora os chefes e instrutores políticos dos batalhões de todo o exército, e organizar e realizar a conferência e o curso, mesmo sendo este um momento decisivo, em que se concluem as tarefas estatais de extrema importância e o Estado se encontra em uma situação de grande insegurança."

O camarada Kim Jong Un enfatizou mais uma vez a ideia imutável do Partido sobre a importância do batalhão, cujo aperfeiçoamento dos preparativos de guerra significa o aperfeiçoamento de todo o exército, e cuja capacidade de combate equivale à de todas as forças armadas revolucionárias. Ele também expôs as importantes tarefas que se apresentam aos chefes e instrutores políticos de batalhão.

"A primeira de suas tarefas principais é acelerar a transformação do batalhão em uma elite ideológica e espiritual, com a firme concepção de que a preparação política e ideológica dos militares revolucionários decide a vitória na guerra.

Devem ter em mente que a ideologia é a arma mais potente das forças armadas revolucionárias e a única garantia de vitória em todos os combates.

Dar prioridade à superioridade ideo-política foi, é e será invariavelmente nosso modo de combate e filosofia da vitória, independentemente de como evoluam os aspectos da guerra contemporânea e da influência que os meios técnicos militares de tecnologia de ponta exerçam sobre as operações e combates.

As forças armadas da República devem superar o inimigo, antes de tudo, no aspecto ideo-político.

Nós, que defendemos a teoria de dar importância ao fator ideológico a partir da ideia Juche, devemos esmagar com firmeza a perseverante consciência de confronto com o comunismo dos inimigos pela superioridade espiritual e moral, antes que pela superioridade tecnológica militar, e manifestar o poderio do exército revolucionário que sempre sai vitorioso com a ideia e a moral comunistas.

As características ideo-espirituais do exército poderoso e revolucionário, com as quais todos os oficiais e soldados das forças armadas da República serão armados, são precisamente a lealdade absoluta ao Partido e à revolução, o amor fervoroso à pátria, o espírito de serviço abnegado ao povo, a consciência de classe intransigente e a vontade de exterminar o inimigo.

Como modelo dessas virtudes, o Partido apresenta de forma inabalável a primeira geração de nossas forças armadas revolucionárias e os heróis da guerra.

Deverão tomar como tarefa prioritária no fortalecimento do batalhão a formação de todos os militares como fortes no aspecto ideo-espiritual, como os da primeira geração de nossas forças armadas revolucionárias e heróis da guerra.

Nesse sentido, devem se orientar as atividades do batalhão, e é nele que deve se manifestar a eficácia dessas tarefas.

Armarão todos os militares com o espírito heroico de lutar contra o inimigo até o fim e morrer de pé com a bandeira vermelha no peito, assim como fizeram os guerrilheiros antijaponeses e a geração de vencedores na guerra da década de 1950.

Atualmente, é importante incutir profundamente a concepção consequente sobre o inimigo principal e a vontade de combatê-lo até a morte.

Os inimigos estadunidenses e da República da Coreia contra os quais nos enfrentamos realizam frenéticos exercícios bélicos, inculcando a ideia recalcitrante anticomunista e o espírito de erradicar o comunismo.

Não se limitarão a conceber o anticomunismo como a política estatal dos Estados Unidos e da República da Coreia.

Devem fazer com que todos os militares, sem exceção, não se esqueçam nem por um momento de que os inimigos que enfrentamos são aqueles sinistros, imbuídos até a medula do anticomunismo, instruídos com a ideia de liquidar o comunismo, e fanáticos do confronto, que, por sua natureza classista, afiariam a faca até a morte.

Para o soldado que tem uma concepção errônea do inimigo principal, a bala do fuzil que carrega não acertará o alvo.

A segurança da pátria e do povo deve ser garantida, antes que com armas, com a intransigente consciência de classe dos militares.

Incentivarão todos os militares a desenvolverem o heroísmo sem igual na luta sagrada para punir e exterminar os inimigos que atentem contra a soberania da pátria amada e a vida do querido povo, caso eclodir a guerra.

Aproveitando esta oportunidade, gostaria de enfatizar que nos batalhões não se deve realizar a educação ideológica apenas em momentos e circunstâncias específicos.

É indispensável estudar com afinco e aplicar os novos métodos de ensino, para que a ofensiva ideológica, nas vésperas da guerra, em que seu estourar é um fato consumado e pode-se dizer que já começou a 'corrida contra o tempo', assim como todo o curso e todos os momentos do cotidiano serviço militar e do cumprimento de tarefas militares, possam ser o processo de forjamento espiritual.

É de particular importância que a educação dos militares comece com o amor e esteja permeada de afeto em todos os momentos.

Todos os filhos são preciosos para os pais. Da mesma forma, a sinceridade com que se ampara e se cuida de todos os militares, sem distinção, contribui para uma educação silenciosa e uma persuasão de eficácia segura.

Os chefes e instrutores políticos dos batalhões devem arder como ninguém com o amor pelos militares e, com afeto, prevenir sua degeneração ideológica e motivar seu espírito.

Devem aceitar, antes que como uma ordem, como uma sugestão para vocês, que devem ser irmãos afetuosos dos soldados.

Espero que amem com mais intensidade os soldados que se arriscam na batalha, incutam-lhes a consciência da guerra e os convoquem energicamente a lutar heroicamente.

A segunda tarefa principal dos chefes e instrutores políticos dos batalhões é concentrar-se em elevar a capacidade de combate do batalhão e, assim, garantir, no aspecto militar e tecnológico, a vitória na guerra revolucionária.

Para reforçar qualitativamente nossas forças armadas e enfrentar a guerra revolucionária, devem acelerar a formação político-ideológica, combinando-a com a formação militar-tecnológica.

A guerra moderna comprova a todo momento que um exército atrasado tecnologicamente não pode vencer um inimigo armado até os dentes", disse Kim Jong Un, enfatizando a necessidade de impulsionar vigorosamente a revolução tecnológica no Exército Popular.

"Devem ir ao campo de batalha aqueles que possam prevalecer sobre o inimigo no aspecto ideo-espiritual e militar-tecnológico.

Reitero que devemos nos orientar para consolidar as forças armadas da República no campo militar e tecnológico.

Os chefes e instrutores políticos dos batalhões devem captar corretamente as mudanças da guerra moderna e o rumo principal da construção do exército poderoso em conformidade com elas, formar todos os soldados como combatentes valentes, bem preparados no aspecto espiritual, militar e técnico, e como soldados onipotentes, capazes de manusear com habilidade as sofisticadas armas, materiais e equipamentos técnicos de combate, cumprindo sem dificuldade qualquer missão de combate.

A capacidade de combate que assegura a vitória na guerra é potencializada nos exercícios intensos."

Kim Jong Un indicou alguns pontos fracos e deficiências observados durante a inspeção da preparação dos batalhões de todo o exército para o combate e enfatizou que, para o exército que tem a missão de defender com as armas a pátria e o bem-estar do povo, o treinamento é a primeira tarefa revolucionária que não deve ser negligenciada em nenhuma condição ou ambiente, e que não há tarefa mais importante do que essa.

Ele destacou que os chefes e instrutores políticos devem ter sempre em mente o ambiente do campo de batalha e, ao levar a cabo com sucesso a orientação de 5 pontos sobre a revolução do treinamento apresentada pelo Partido, devem incitar a febre dos exercícios práticos, que visam principalmente o cumprimento da missão de combate. "Todos os oficiais e soldados devem aperfeiçoar sua capacidade de combate, que lhes permita materializar corretamente a ordem do Partido sobre a operação militar", afirmou, e apresentou uma série de tarefas para elevar a capacidade de organização e comando de combate dos comandantes, além de melhorar continuamente a mobilização e a capacidade de combate dos batalhões.

Esclareceu as exigências de princípios que devem ser mantidas pelas unidades de operações e de combate de todo o exército, entre as quais se destacam o estudo e a aplicação inovadora do conteúdo, da forma e dos métodos de treinamento, de acordo com o desenvolvimento e as mudanças da guerra moderna, de forma que possam garantir a vitória no combate. Também ressaltou a importância de investigar incessantemente métodos e planos de combate inovadores, adaptados ao estilo coreano.

Afirmou que a elevação da capacidade de combate dos soldados e a preparação para a mobilização rotineira das armas, materiais e equipamentos técnicos de combate são, de fato, a preparação para a guerra, e que nos batalhões de todo o exército deve ser implantado de forma completa o ambiente de valorização das armas e a cultura de seu cuidado.

"Neste momento, países como os EUA e a República da Coreia títere estão conspirando no jogo provocativo com o fogo nas proximidades do nosso Estado, uma situação que ressalta a importância dos serviços de vigilância", destacou. "Diz um provérbio: se as nuvens se reúnem com frequência, chove, e se muitas nuvens carregadas se juntam, ocorre o relâmpago, explicou", acrescentando que, nesta terra onde o perigo de guerra paira permanentemente, inevitavelmente ocorrerá um conflito militar. "Por isso, é necessário fortificar todos os postos e bases como fortalezas inexpugnáveis, intensificar todos os tipos de serviços de combate e estar sempre prontos para frustrar imediata e categoricamente qualquer provocação inimiga, por mais insignificante que seja."

Kim Jong Un disse que a terceira tarefa principal dos chefes e instrutores políticos de batalhão é realizar uma campanha dinâmica de treinamento, com a consciência de que a combatividade do batalhão e sua vitória no combate dependem de sua preparação ideológico-política e militar-profissional, e continuou:

"Os chefes e instrutores políticos de batalhão devem ser comandantes de campanha competentes e ativos, que sabem se posicionar na linha de frente antes de dar a ordem e que cumprem de forma completa e perfeita qualquer tarefa atribuída a eles pelo Partido, com sua grande aptidão e capacidade organizativa e de comando.

Acima de tudo, devem ser homens de grande convicção e sentido de obrigação moral, que seguem o Partido sem o menor desvio, e possuidores de uma ideologia firme, estando fortemente armados com a ideia revolucionária do Comitê Central do Partido.

Além disso, devem cultivar o mais rápido possível a qualidade de dirigir o batalhão com habilidade, de acordo com os objetivos do Partido, esforçando-se com determinação para sua capacitação."

Kim Jong Un disse que os comandantes de batalhão devem se preparar completamente como detentores do método de trabalho revolucionário, do estilo de vida combativo e das nobres virtudes, transformando suas unidades em coletivos combativos de rígida disciplina militar e com a aparência digna das forças regulares, através de seus exemplos e da educação substancial dos oficiais e soldados, e prosseguiu:

"Chefes e instrutores políticos de batalhão:

Vocês não são apenas responsáveis pelos batalhões, unidades de base de nossas forças armadas, mas também são quadros militares e políticos de reserva que formarão a espinha dorsal das nossas forças.

Atualmente, a grande maioria dos oficiais que participaram da III Conferência de chefes e instrutores políticos de batalhão foram promovidos a quadros de órgãos de comando superiores, e dentro de alguns anos, os que estão presentes aqui, com toda certeza, ocuparão cargos mais altos do que os que desempenham no batalhão.

No entanto, os anos de chefes e instrutores políticos de batalhão são os mais dignificantes e úteis para o aprendizado do trabalho, pois nesse período adquirem experiências valiosas e aprendem lições em vários aspectos de seu trabalho militar, político e de intendência, além de cultivarem as qualidades e a capacidade próprias de comandantes militares e políticos.

Por essa razão, apresentamos como princípio inviolável promover como comandantes do exército oficiais que anteriormente tenham sido chefes e instrutores políticos de batalhão. Também, daqui em diante, continuaremos observando isso para resolver o problema de quadros militares e políticos, que é o cerne da materialização da diretriz de fortalecimento do exército.

O batalhão é o berço dos comandantes e o futuro do nosso exército invencível.

A chave mestra para a construção de um exército poderoso na nova era e sua vitória na guerra é a preparação das forças medulares. Nesse sentido, são muito importantes a posição que ocupam e a missão que assumem.

Como pilares responsáveis pelo futuro das forças armadas revolucionárias, vocês se esforçarão incansavelmente para elevar o nível e a capacidade e cultivar as qualidades que lhes são próprias, dedicando toda a sua energia e paixão a cada uma das tarefas que realizam, respondendo assim à grande confiança que o Partido deposita em vocês.

Camaradas:

Na atual situação interna e externa, aperfeiçoar os preparativos de guerra apresenta-se como uma tarefa urgente que não podemos adiar nem por um momento.

Tanto para contra-atacar o inimigo que atente, mesmo que minimamente, contra a soberania e a segurança do nosso Estado, quanto para alcançar a vitória decisiva caso uma guerra seja desencadeada, o fortalecimento dos batalhões constitui, sem dúvida, um assunto importante e urgente que exige progresso seguro.

Não devem apenas gritar palavras de ordem ou fazer juramentos para salvaguardar a soberania e os interesses do Estado, mas estar plenamente preparados para cumprir perfeitamente qualquer missão de combate a qualquer momento e em qualquer circunstância.

Preparar-se não como quem apenas fala e jura, mas como quem sabe agir e combater assim que recebe a ordem, tornando-se uma unidade onipotente capaz de cumprir perfeitamente qualquer missão, é a meta que todos os batalhões de nossas forças armadas devem alcançar infalivelmente e o espírito desta conferência.

Avancemos todos para realizar mudanças reais e radicais no fortalecimento da capacidade de combate dos batalhões, defender o Estado e o povo, e antecipar a orgulhosa vitória na guerra com o poderoso dissuasivo militar consolidado ao longo do tempo, plenamente conscientes da nobre missão e do dever que nos foram confiados pelo Partido e pela revolução.

Meus mais queridos camaradas de armas,

Comandantes de nossas forças armadas:

Aproveito esta ocasião para enviar minhas cordiais saudações de estímulo aos estimados oficiais e soldados de todo o exército.

Armemo-nos todos firmemente com a ideia revolucionária do Partido e lutemos energicamente pela eterna prosperidade e tranquilidade da pátria socialista e pelo bem-estar e felicidade do nosso querido povo."

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