Conhecimentos gerais internacionais
Em 2 de novembro de 1917, o ministro das Relações Exteriores britânico Balfour fez uma declaração enviando uma carta ao líder do movimento sionista, Rothschild, e essa declaração ficou conhecida como a infame "Declaração Balfour".
Balfour, na carta, declarou que o governo britânico concordava em estabelecer uma "casa nacional" para os judeus na Palestina (o que significa um Estado-nação judaico) e que faria o máximo esforço para realizar isso.
A "Declaração Balfour" foi um produto da colaboração mútua entre o governo britânico e os sionistas na questão da Palestina, onde ambos se utilizaram e "cooperaram" entre si.
O objetivo dos sionistas, que buscavam estabelecer uma presença na Palestina com o apoio da Grã-Bretanha, estava alinhado com os interesses britânicos de expandir sua influência na região do Oriente Médio. Em 1882, após a ocupação do Egito, a Grã-Bretanha procurou fortalecer sua posição estratégica no sudeste do Mediterrâneo, tentando transformar a Palestina e os países árabes da costa mediterrânea em sua base de operações. Assim, a Grã-Bretanha considerava as forças judaicas na Palestina como "aliadas" e via o Canal de Suez, um caminho crucial para a Índia, como uma zona-tampão ao longo da costa oriental do Mediterrâneo.
Para implementar a "Declaração Balfour", a Grã-Bretanha, em 1922, dividiu a Grande Jordânia ao longo do rio Jordão, separando a parte ocidental como Palestina e a parte oriental como Transjordânia. Com a publicação da "Declaração Balfour", os judeus conseguiram criar o ambiente internacional necessário para estabelecer um Estado na Palestina.
Abba Eban, que foi uma vez Ministro das Relações Exteriores de Israel, escreveu no livro que, se não fosse pela "Declaração Balfour", o atual Estado de Israel não existiria.
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