sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Estimado camarada Kim Jong Un recebe ministro da Defesa Nacional da Federação Russa


O estimado camarada Kim Jong Un, Secretário-Geral do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos Estatais da República Popular Democrática de Coreia, recebeu no dia 29 o ministro da Defesa da Federação Russa, Andrey Belousov, que realiza uma visita ao nosso país à frente da delegação militar.

Kim Jong Un acolheu com prazer Beloussov, que retornou a Pyongyang após cinco meses, e conversou com ele em um ambiente amigável e de confiança.

O visitante russo transmitiu cortêsmente a Kim Jong Un os cumprimentos calorosos do Presidente da Federação Russa, Vladimir Vladimirovich Putin.

O estimado camarada Kim Jong Un agradeceu a mensagem e pediu que transmitisse seu cumprimento camaradesco ao respeitado camarada Vladimir Putin.

No encontro, trocaram opiniões profundas sobre a forma de aprofundar ainda mais a Associação Estratégica Integral entre os dois países, com foco na defesa nacional e na proteção da soberania, segurança e interesses de ambos os países, assim como na justiça internacional diante da situação de segurança regional e internacional em mudança abrupta. E chegaram a um consenso satisfatório.

Kim Jong Un afirmou que a visita à RPDC do ministro da Defesa da Federação Russa será um motivo proveitoso que fará grande aporte ao fortalecimento da capacidade defensiva e ao asseguramento da segurança de ambos países e fomentará a cooperação amistosa e mútua e o desenvolvimento das relações entre os dois exércitos.

Expressando séria preocupação com a escalada da situação na Ucrânia, cada vez mais crítica, ele esclareceu a posição de que as recentes medidas anti-Rússia tomadas pelos EUA devem ser devidamente condenadas pela sociedade internacional, considerando-as atos irresponsáveis destinados a prolongar o conflito e a ameaçar toda a humanidade.

Kim Jong Un também afirmou que os EUA e o Ocidente incitaram as autoridades de Kiev a atacar o território russo com armas de longo alcance de produção nacional, o que representa uma intervenção militar direta no conflito.

"Para a Rússia, o exercício do direito à autodefesa exigirá tomar medidas resolutas para que as forças hostis paguem o preço devido, pois elas surgiram como entes agressivos na guerra anti-Rússia", destacou Kim Jong Un, e apontou a necessidade de enviar aos provocadores, liderados pelos EUA, um sinal claro de que desconsiderar o aviso da Rússia não lhes trará nenhum benefício.

"O último contra-ataque do Governo e do exército russos contra a Ucrânia é uma medida oportuna e drástica, que visa mostrar aos EUA, ao Ocidente e à Ucrânia, envolvidos no aventureirismo militar, a gravidade da situação e a firme oposição de Rússia", afirmou.

Kim Jong Un declarou ainda que o Governo, o exército e o povo da RPDC continuarão apoiando a política da Federação Russa de preservar a soberania e a integridade territorial do Estado frente às tentativas dos imperialistas de tomar a hegemonia.

O Secretário-Geral ressaltou que as profundas relações bilaterais desempenham um papel fundamental como um mecanismo de garantia de segurança, promovendo o bem-estar de ambos os povos, aliviando a situação regional e assegurando a estabilidade estratégica internacional. E expressou a vontade de ampliar e desenvolver com mais vigor as relações bilaterais em todos os domínios, como política, economia e assuntos militares, com base no acordo alcançado na Cúpula Coreia-Rússia em Pyongyang, em junho passado.

Ao final, o Secretário-Geral transmitiu os cordiais cumprimentos ao respeitado Presidente da Rússia, Putin, ao Governo, ao exército e ao povo da Rússia, reafirmando que Pyongyang estará sempre ao lado de Moscou.

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