sábado, 9 de julho de 2022

A intenção do Japão de ocupar o posto de membro permanente do Conselho de Segurança da ONU é uma ilusão


O Japão está fazendo esforços desesperados para ganhar o posto de membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

Desde a década de 1990, o Japão estabeleceu sua conversão em membro permanente como objetivo mais importante de sua política diplomática e dedicou “esforços” obstinados para sua realização.

O Japão mostrou seu porta-moedas adulando a sociedade internacional com palavras floridas de que ia “contribuir” à realização da paz mundial e também mendigou a seu amo estadunidense para que lhe desse apoio e cooperação.

Com o estalar da situação crítica da Ucrânia, o Japão desviou a opinião pública sobre o “exercício excessivo do direito ao veto do membro permanente” amplificando-a  e está dedicando-se à realização da reforma do Conselho de Segurança da ONU falando sobre a “necessidade de um marco para uma nova ordem internacional”.

Ultimamente, o Japão vem apresentando o seguinte argumento irracional.

"Um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU deve participar ativamente nas operações de manutenção da paz para lograr a paz e a segurança internacionais"

Porém para o Japão é impossível o “exercício do direito à autodefesa coletiva” por causa do artigo 9 da Constituição. Por conseguinte, a condição imprescindível para converter-se em permanente é a modificação da Constituição.

Desde 1992, o Japão modificou astuciosamente a interpretação da Constituição e enviou as unidades da “força de autodefesa” pouco a pouco a várias regiões do mundo sob o rótulo falso de “manutenção da paz”. Porém, 30 anos depois, no presente, este país ignora intencionalmente tal fato e está falando como se a Constituição vigente estivesse restringindo sua integração como membro permanente.

Nisso está a intenção de matar dois pássaros com um só tiro o criar um "pretexto legítimo" para lograr sua ambição da expansão ao exterior e de dominação mundial através da modificação de sua Constituição por todos os meios cobiçando o posto de membro permanente.

O Japão é um atroz Estado perpetrador de crimes de guerra que ocupou nosso país mediante as armas por mais de 40 anos e causou indescritíveis desgraças e dores aos povos dos países asiáticos, e está definido claramente como um Estado inimigo na Carta da ONU. Tal país nunca pode ser membro permanente.

O Japão não deveria sonhar em se tornar membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

Cha Hye Kyong, investigadora do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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