quarta-feira, 29 de junho de 2022

Aparato internacional de supervisão financeira não deve somar-se à política hostil à RPDC dos EUA


Ri Jong Chol, chefe de seção do Comitê Nacional de Coordenação da República Popular Democrática da Coreia contra Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo, fez público em 30 de junho um artigo intitulado "O aparato internacional de supervisão financeira não deve somar-se à política hostil à RPDC dos EUA".

Seu texto íntegro assinala como segue:

Na reunião anual da Equipe de Trabalho de Ação Financeira contra Lavagem de Dinheiro (FATF em inglês), realizada de 14 a 17 de junho na Alemanha, a RPDC foi designada outra vez como "sujeito muito perigoso na jurisdição que requer uma ação".

Desta maneira, esse aparato internacional de supervisão financeira se somou abertamente à política hostil anti-RPDC dos EUA que se obstina em manchar a imagem de nosso Estado e tirar-lhe o direito ao desenvolvimento normal.

Como é conhecido por todos, a FATF descreveu em 2011 a RPDC como "país muito perigoso que ameaça o sistema financeiro internacional" obedecendo cegamente os EUA que acusa sem fundamentos como "país suspeito de lavagem de dinheiro". Desde então, inclui anualmente nosso país na lista dos sujeitos mencionados.

Este fato trata-se de um ato vergonhoso que vai contra a missão do aparato internacional que deve garantir a ordem sã e disciplinada do sistema financeiro internacional e defender a imparcialidade.

Não temos nada a ver com os crimes de toda índole, inclusive lavagem de dinheiro e apoio ao terrorismo.

Porém, esse organismo nos pediu reiteradamente para "dissipar as preocupações mútuas" mediante o intercâmbio de opiniões em reunião bilateral. Por isso realizamos desde 2013 as negociações diretas com este organismo a fim de eliminar o mal-entendido do aparato e dar a conhecer à sociedade internacional nossa posição justa.

Apesar das manobras obstrutoras dos EUA e outros países que não gostaram da cooperação com o aparato, nosso país veio aprofundando o entendimento mútuo com os países membros e cumprindo seus compromissos contraídos com o aparato.

Para citar um exemplo disso, em julho de 2014, ingressou na qualidade de observador ao grupo contra lavagem de dinheiro da região da Ásia-Pacífico e emendou a lei nacional contra lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.

Ao mesmo tempo, firmou o Convênio da ONU contra o Crime Organizado Transnacional e reforçou o sistema de aparatos nacionais para sua implementação.

Apesar disso, a FATF se curvou diante da pressão dos EUA, desprezando os esforços sinceros da RPDC, e recorre obstinadamente a classificá-la dessa forma.

Os EUA expõe abertamente sua sinistra intenção de conter o desenvolvimento independente da RPDC ao envolver até o aparato internacional na campanha para esmagá-la.

Sob o rótulo de "conter o financiamento da proliferação de armas de destruição massiva", obrigou em 2016 os países membros do aparato a aplicar a sanção financeira segundo a "resolução de sanção" anti-RPDC aprovada no Conselho de Segurança da ONU.

Em 2018, quando a RPDC se concentrava na construção econômica socialista, pressionou a FATF a tomar as  contramedidas anti-RPDC acusando-a de "propensa à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo".

É realmente um típico ato bandidesco e descarado dos EUA.

Queremos escutar a resposta clara da FATF se serve realmente para conservar o sistema financeiro internacional sua adesão à campanha dos EUA que está desejoso de isolar nosso Estado muito digno na arena internacional e utilizar o mesmo sistema como ferramenta para tomar a hegemonia.

De fato, os EUA é o país que deve encabeçar a lista de "sujeitos muitos perigosos na jurisdição que requerem uma ação".

Hoje em dia, os EUA é o campeão mundial de transações ilegais como a lavagem de dinheiro e o principal culpado do terrorismo internacional e da destruição da paz e estabilidade que instiga por toda parte do mundo os terroristas e entidades antigovernamentais à violência e ao assassinato fornecendo-lhes fundos e armas letais e até treinando-os.

O aparato internacional de supervisão financeira deverá fazer uma reflexão séria com posição imparcial e objetiva.

É invariável a posição de nosso país de contribuir às atividades do aparato, orientadas a prevenir a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo e proliferação de armas de extermínio massivo.

Espero que sejam recuperadas as sinceras relações de cooperação com a FATF e aconselho a este aparato de supervisão financeira que deixe de seguir a política hostil anti-RPDC dos EUA.

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