quarta-feira, 22 de junho de 2022

A vã tentativa estadunidense de incrementar a assistência de armas


Em meio à preocupação da sociedade internacional pelo prolongamento da situação crítica da Ucrânia, os EUA anunciou os planos adicionais de assistência de armas à Ucrânia duas vezes só em junho.

O que mais chama a atenção é o fato de que na lista de assistência de armas dos EUA está incluído um sistema de lançamento múltiplo de foguetes reativos de rápida mobilidade que tem um alcance de 300 quilômetros e que pode até lançar mísseis de longo alcance.

Com relação a isso, o Presidente russo advertiu que, se o Ocidente oferece mísseis de longo alcance à Ucrânia, a Rússia atacaria novos alvos que não atacou até agora.

Ademais, as figuras de alto escalão como o ministro das Relações Exteriores e o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia aclararam as posições categóricas de que castigariam devidamente os centros onde são tomadas as medidas de ataque, tal como o Ministério da Defesa e o Estado-Maior-General da Ucrânia, e que removeriam ainda mais a raiz da ameaça.

Segundo um dado publicado recentemente pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia, durante os últimos 3 meses e meio, os EUA introduziu na Ucrânia mais de 24 mil mísseis de interceptação e quase 1.000 mísseis antitanques, e mais de 1000 sistemas de mísseis antiaéreos, mais de 90 canhões, mais de 8.000 fuzis, etc. Estes equipamentos militares chegam a centenas de milhares de dólares.

O mais interessante é o fato de que as autoridades de Kiev estão demandando uma assistência adicional de 1.000 obuses de 150mm, 500 tanques, 300 lançadores de foguetes reativos, 2.000 veículos blindados e 1.000 drones dizendo que os equipamentos militares que receberam até agora só satisfizeram 10% da demanda.

Tentar mudar a situação que piora dia após dia com a assistência de alguns mísseis sob tais circunstâncias não passa de uma conduta néscia e vã.

Até os países ocidentais consideram que a derrota das forças armadas da Ucrânia é um fato já consumado e estão persuadindo Zelensky para que Kiev “conceda” uma parte de seu território à Rússia e ponha fim à guerra o quanto antes.

Todos os fatos demonstram que o "projeto” dos EUA para desgastar e debilitar a força da Rússia mobilizando a Ucrânia como bucha de canhão se vê diante do fracasso completo.

Atualmente, muitos veículos de imprensa internacionais também estão solicitando que os EUA escute com seriedade a advertência da Rússia e que não provoquem uma Terceira Guerra Mundial com uma escolha imprudente.

A fuga apressada das forças armadas estadunidenses do Afeganistão e o fracasso da guerra por procuração empreendida na Ucrânia demonstrou mais uma vez que acabou o período em que os EUA manejava o mundo ao seu gosto.

Kil Myong Song, investigador da Associação de Estudo Político Internacional

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