segunda-feira, 20 de junho de 2022

Há que corrigir a raiz do problema de refugiados


20 de junho é o Dia Mundial dos Refugiados.

Em 1951, a ONU adotou a “Convenção sobre o estado legal dos  refugiados” e desde 20 de junho de 2001 estabeleceu esse dia como Dia Mundial dos Refugiados e veio tomando várias medidas para a solução do problema de refugiados.

Porém, apesar da atenção e do esforço internacional, as filas de refugiados não estão diminuindo e, em maio de 2022, a ONU anunciou que o número de refugiados passou de 100 milhões de pessoas.

Em relação a isso, a sociedade internacional está avaliando unanimemente que a causa pela qual não termina a crise de refugiados semelhando a uma “grande migração racial moderna” está na política hegemônica aplicada por países ocidentais, sobretudo os EUA.

Por trás da crise de refugiados que ocorreram desde o fim da Guerra Fria até o presente em muitos países como Iugoslávia, Afeganistão, Iraque e Síria, estavam sempre os EUA e o Ocidente.

Em fevereiro passado, a Universidade Brown dos EUA publicou dados de investigação que apontam que mais de 900 mil pessoas morreram e foram gerados mais de 20 milhões de refugiados por causa das guerras e ações militares perpetradas pelos EUA sob o pretexto do antiterrorismo. Através disso podemos saber bem que os EUA e o Ocidente são os principais culpados pela crise de refugiados.

Por causa das intervenções perpetradas pelos EUA e o Ocidente sob o pretexto de proteger a “liberdade” e a “democracia”, vários países e regiões ainda não saíram do turbilhão de desordem política, instabilidade econômica e conflito religioso, e o número de pessoas que se refugiam para sobreviver está aumentando sem cessar.

A crise de refugiados de hoje piora ainda mais devido à política de padrão duplo dos EUA e do Ocidente sobre os refugiados.

Todos os refugiados devem receber sem discriminação os tratos humanitários, independentemente de nacionalidade e religião,

Contudo, os EUA e o Ocidente utilizam os refugiados gerados por sua política hegemônica como meios para lograr seu objetivo político discriminando-os segundo a cor da pele, idioma e região.

É justo o fato de que a sociedade internacional eleve a voz de crítica com respeito à conduta de padrão duplo dos EUA e do Ocidente que discriminam os refugiados da Ucrânia gerados recentemente segundo raça e religião.

A respeito disso, recentemente o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, dizendo que classificar as diferentes raças pelo “grau de civilização” com a norma fixada por sua conta e expressar compaixão seletiva constituem um exemplo de ato de discriminação racial e da aplicação do padrão duplo no humanitarismo, enfatizou que isso demonstra mais uma vez a “supremacia dos brancos” e a “doutrina da superioridade em civilização".

Todos os fatos comprovam que, enquanto continuem a hegemônica política externa dos EUA e do Ocidente e sua política de padrão duplo sobre os refugiados, a crise de refugiados nunca acabará e, embora eles falem de “humanitarismo”, não poderão encobrir nunca a hipócrita identidade.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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