terça-feira, 7 de agosto de 2018

A brilhante vida revolucionária da heroína Kim Jong Suk


No presente ano, será comemorado em 24 de dezembro o 101º aniversário da nascimento da heroína de guerra antijaponesa, Kim Jong Suk, uma das mais destacadas figuras femininas na luta revolucionária pela libertação da pátria que se pôs à frente de Kim Il Sung para protegê-lo, eliminando um por um os inimigos do povo coreano, com valentia incomum e destacada precisão.

Na primavera de Juche 11 (1922), Kim Jong Suk cruzou o rio Tuman com apenas 5 anos de idade, seguindo seus familiares que tiveram que deixar sua terra natal, muito angustiados pela exploração e opressão dos agressores imperialistas japoneses e seus lacaios.

Nascida como filha mais velha de uma família de camponeses pobres no condado de Hoeryong, província de Hamgyong Norte em 24 de dezembro de Juche 6 (1917), Kim aprendeu desde cedo o trabalho agrícola, bem como cozinhar e cuidar das roupas. Mas sua grande admiração sempre foi para a arte do tiro e desde jovem sonhou em ajudar os revolucionários antijaponeses em sua luta patriótica pela libertação da pátria, almejando a construção de uma nova sociedade justa e democrática posteriormente.

Com sua firme vontade de contribuir para a libertação da Coreia, ela embarcou no caminho da revolução na adolescência e realizou feitos imortais na luta pela libertação do país do domínio colonial japonês e na construção de um novo país sob a sábia orientação do presidente Kim Il Sung.

Sob as orientações do General Kim Il Sung, ela participou de muitas operações difíceis e perigosas e chegou a comandar algumas outras, mostrando grande conhecimento de estratégia militar. Mas o que mais atraia a atenção era que na presença do General, ela o protegia como uma guarda-costa. No  assalto à cidade de Fuson (agosto de 1936) e na batalha de Hongqihe (março de 1940) por exemplo, arriscou sua própria vida para garantir a segurança pessoal de Kim Il Sung.

Ela era admirada por sua habilidade incrível de tiro, que deixaram chineses e soviéticos impressionados. O combate de defesa de Naitoushan efetuado em janeiro de 1936 terminou com vitoria da guerrilha coreana por rara tática de ataque inventada por Kim Jong Suk. O imperialismo japonês mobilizou ao combate mais de 800 efetivos incluindo a unidade especial  preparada para combate de guerrilha e uma tropa com equipamentos modernos do exército japonês. A heroína organizou a táctica de fazer fogueiras em varias partes de Naitoushan, fazer emboscada em local favorável e surpreender o inimigo. O combate se desenvolveu como a  heroína havia previsto. Por sua tática, o exército japonês sofreu muitas baixas e teve que recuar.

 Mas não somente sua capacidade de eliminar os inimigos com golpe certeiro impressionava como também sua fervente humanidade. Por muitas vezes ela, enquanto não estava em atividade de apoio ao ERPC, ajudava coreanos adoentados e até dava alimento para aqueles que não tinham o que comer.

Assumiu também a árdua missão de confeccionar uniformes militares por muitas vezes, como fez no outono de 1939, mesmo com as condições de escassez de material. Ela nunca deixava de cumprir com as missões que eram dadas, nem que precisasse virar a noite.

No decorrer de sua carreira revolucionária, que ia totalmente em oposição aos conceitos da velha sociedade feudal onde a mulher não poderia exercer uma função como essa, ela encorajou muitas mulheres a se juntarem ao Exército Revolucionário Popular da Coreia, prestando-lhe apoio ativo na retaguarda ou indo para a linha de frente combater os inimigos. Organizou reuniões sob a instrução de Kim Il Sung e educou as mulheres coreanas na Ideia Juche, mostrando-as o caminho para a libertação das mulheres dos algemas da velha sociedade, seguindo o legado patriótico de Kang Pan Sok, a mãe de Kim Il Sung.

Quando a Coreia foi libertada em 1945, ela percorreu várias partes do país em um vagão e em outros veículos de pouco conforto ou segurança para estimular o povo para a construção da nova Coreia, averiguando o estado das ferrovías. Marcante foi quando ela após terminar suas atividades revolucionárias na região de Chongjin, partiu de lá até Pyongyang no vagão nº 436, onde celebrou sua aniversário pela primeira vez na pátria libertada, recebendo cumprimentos de todo o povo e de seus companheiros de armas.

Ela também criou e cuidou muito bem do seu jovem filho Kim Jong Il e o educou com patriotismo e o instruiu a seguir o legado revolucionário de seu pai. Também, cuidou e auxiliou Kim Il Sung, seu marido, em seus trabalhos para a construção da nova Coreia e estimulou o desenvolvimento do movimento feminino conduzindo o jornal “Mulher Coreana".

Faleceu ainda jovem, em 1949, devido à complicações em seu estado de saúde que se debilitou durante a luta armada anti-japonesa mas tornou-se um figura marcada na história da Coreia que brilhará para sempre junto com seus feitos revolucionários.

Por: 레난 쿠냐

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