terça-feira, 7 de agosto de 2018

A histórica fundação do Partido orientado ao Juche


No mês de outubro do jubiloso ano de Juche 107 (2018) será comemorado com grande esplendor o  73º aniversário de fundação do Partido do Trabalho da Coreia, o primeiro Partido genuinamente das massas populares na Península Coreana e o primeiro na história guiado pela Ideia Juche.

Desde sua fundação nos primeiros anos da Coreia liberta, fruto da junção do Partido Comunista da Coreia com o Novo Partido Democrata em 10 de outubro de Juche 34 (1945), o Partido do Trabalho da Coreia liderado pelo Presidente Kim Il Sung guiou a classe trabalhadora para a construção de uma pátria prospera e soberana, elaborou políticas justas para a reunificação pacífica da Coreia e estabeleceu em toda a sociedade a Ideia Juche como guia suprema, o que tornou a Coreia do Norte, posteriormente, República Popular Democrática da Coreia, em um país de caráter independente que confia em suas próprias forças para assegurar seu desenvolvimento.

Hoje podemos notar perfeitamente o quão importante foi a formação do partido de vanguarda da classe trabalhadora formado há mais de sete décadas ao observar suas inúmeras vitórias na liderança da revolução coreana, tendo como seus membros os melhores filhos e filhas da classe trabalhadora.

Sua bandeira, símbolo de orgulho nacional e sagrado, que é amplamente conhecida em todo o mundo, demonstra o modo autóctone do Partido. Nenhum Partido do mundo carrega em sua bandeira uma foice, um martelo e um pincel juntos que significam o trabalhador do campo, os da cidade e os intelectuais.

O Partido por meios legais lidera e conduz todas as atividades do Estado, desde o planejamento econômico até as atividades ideológicas, o que garante uma firme base monolítica na sociedade, ao mesmo tempo em que forma uma base conjunta com os demais partidos para a gestão do Estado, com base no conceito de centralismo democrático.

Suas raízes são profundamente ligadas ao período da luta revolucionária anti-japonesa, sendo a "União para Derrotar o Imperialismo", fundada por Kim Il Sung em 1926 marca seu "pré-nascimento", como o período em que o Juche orientou tanto a mobilização das massas contra os imperialistas japoneses como também fortaleceu o povo como uma visão avançada sobre a luta de classes, fazendo-os se tornarem verdadeiros comunistas.

Nos seus primeiros anos de existência o Partido focou-se em evitar a guerra fratricida na Península Coreana e reunir as amplas massas do povo para uma luta pela reunificação pacífica da Coreia e fez todos os esforços possíveis para reunir figuras de diferentes estratos da sociedade para defender a causa comum dos progressistas da Coreia. Com o estabelecimento do Comitê Popular Provisório da Coreia do Norte em Juche 35 (1946), avançou atividades enérgicas para impulsionar o desenvolvimento da economia independente do país, defendeu no âmbito estatal o estabelecimento de leis e reformas democráticas e pôs em pleno jogo a superioridade da sociedade socialista com relação à capitalista.

No Congresso Inaugural do Partido do Trabalho da Coreia do Norte, o Presidente Kim Il Sung fez o discurso histórico intitulado "Para o Estabelecimento de um Partido Unido das Massas Trabalhadoras" onde definiu o caráter e dever básico do Partido do Trabalho e suas tarefas imediatas para varrer todas as forças pró-japonesas e feudais do caminho da independência democrática do país, lutar para fortalecer ainda mais o Comitê Popular Provisório da Coreia do Norte e transferir todo o poder na Coreia para o Poder Popular, e lançar uma luta para consolidar os ganhos das reformas democráticas realizadas na Coreia do Norte e aplicá-las em todo o país. Para isso garantiu grande importância também ao trabalho do Partido do Trabalho da Coreia do Sul que trabalhava na clandestinidade para consolidar suas ideias em toda a Península Coreana.

No segundo congresso, em Juche 37 (1948), o Presidente Kim Il Sung  apresentou tarefas detalhadas para consolidar a base democrática revolucionária na metade norte da Coreia, melhorar o papel de liderança das organizações do Partid em todos os níveis da construção econômica e as tarefas dos órgãos de Poder Popular para o desenvolvimento da economia nacional. Para a construção do Partido do Trabalho, ele disse, "deve-se fortalecer as células, suas organizações do escalão mais baixo, treinar seu núcleo duro e melhorar o seu papel, realizar inspeção e orientação eficazes do trabalho de suas organizações em níveis mais baixos na implementação de suas políticas, fortalecer a orientação sobre as organizações sociais, melhorar a administração do pessoal e intensificar a educação ideológica e a luta para equipar seus membros e militantes com suas linhas e políticas e aumentar sua consciência de classe."

No discurso conclusivo "Todos Esforços para a Consolidação da Base Democrática e a Reunificação e Independência do País" que ele abordou no congresso, Kim Il Sung enfatizou particularmente a necessidade de travar uma vigorosa luta contra o faccionalismo. Depois de apontar os erros cometidos pelos faccionalistas, seus métodos e a causa ideológica do faccionalismo, ele disse que os membros do Partido do Trabalho devem combater as expressões do faccionalismo, por mais insignificantes que sejam, de modo a extirpar os remanescentes do faccionalismo e consolidar a unidade e coesão do Partido.

Nos anos da Guerra de Libertação da Pátria, teve papel ativo para reunir amplas seções das massas para uma luta em defesa dos ganhos da revolução e sob orientação do grande Líder Kim Il Sung guiou o povo coreano à uma vitória heróica frente à potência militar que dizia-se invencível. Muitos membros do Partido morreram defendendo a pátria nos campos de batalhas e muitos outros arriscaram suas vidas dando orientações aos militares em zonas perigosas.

Para a reconstrução pós-guerra, lançou uma campanha de todo o povo para fazer prosperar em curto tempo o país devastado, tornando o país em cinzas em uma potência industrial e unificou o Partido do Trabalho da Coreia do Norte e do Sul, acolhendo revolucionários coreanos do sul e apoiando a luta do povo sul coreano. Avançou o movimento para a criação da velocidade, levando a revolução coreana ao estabelecer uma firme base de progresso, com a realização do Terceiro Congresso em Juche 45 (1956) que estabeleceu a política para lidar com a situação prevalecente em casa e no exterior, revisou as conquistas e falhas no trabalho do Partido até o período em questão e estabeleceu o Plano Quinquenal para Desenvolvimento da Economia Nacional (1957-1961).

No histórico Quarto Congresso do Partido do Trabalho da Coreia realizado em Pyongyang em setembro de 1961, Kim Il Sung resumiu os resultados bem-sucedidos obtidos na revolução socialista e na construção socialista durante o período em análise e avançou no Primeiro Plano de Septenal visando alcançar o auge do socialismo. Neste momento onde proeza heróicas haviam sido feitas para reconstrução do país devastado em curto espaço de tempo e a industrialização estava a pleno vapor, a velocidade Chollima foi avançada e a Coreia Juche entrou no grupo de países mais industrializados do mundo, com uma economia próspera, em oposição completa ao regime fracassado do sul centrado nos gastos militares e vivia uma terrível crise política.


No Quinto Congresso realizado em 1970, o Presidente Kim Il Sung  resumiu os grandes resultados que o povo coreano alcançou na revolução e construção sob a liderança do PTC durante o período em análise e apresentou tarefas para acelerar a vitória completa do socialismo e a vitória final da revolução e desenvolver o trabalho e as atividades do PTC. Apresentou o Plano de Seis Anos e esclareceu suas principais tarefas - consolidar os fundamentos técnicos e materiais do socialismo e libertar os trabalhadores do trabalho duro em todos os campos da economia nacional, desenvolvendo os sucessos obtidos na industrialização e avançando na revolução tecnológica para um novo estágio mais alto. Em seguida, ele expôs as três principais tarefas da revolução tecnológica - estreitar as distinções entre trabalho pesado e trabalho leve e entre trabalho agrícola e industrial e libertar as mulheres do pesado fardo das tarefas domésticas. Ele também especificou tarefas para o desenvolvimento da revolução sul-coreana, estabeleceu uma política para a reunificação nacional e esclareceu a política externa independente do Estado.

Após o longo período glorioso traçado pelo Partido, o Sexto Congresso foi realizado com grande esplendor em Pyongyang em 1980, com a presença do Presidente Kim Il Sung e do Dirigente Kim Jong Il, em momento em que a revolução coreana entrava em novo estágio elevado. Nele o Presidente enfatizou que que tarefas básicas da construção econômica socialista na década de 1980 eram estabelecer sólidas bases técnicas e materiais adequadas ao período, e melhorar radicalmente os padrões materiais e culturais do povo, além de definir a proposta da fundação da República Confederal Democrática de Koryo, com a reunificação pacífica sob dois sistemas, na Coreia.

O Sexto congresso promoveu um grande impulso na revolução coreana, apresentou o caminho à frente para diálogo intercoreano para a reunificação da pátria e confirmou a inevitabilidade da vitória da causa revolucionária do Juche. Passando o bastão da revolução para Kim Jong Il aos poucos, Kim Il Sung deixou-lhe uma base revolucionária sólida, mas foi preciso de uma liderança sábia do Dirigente para a superação do período difícil dos anos da década de 1990 quando a Árdua Marcha assolou o país, deixando-o em situação crítica. Nessa situação difícil, Kim Jong Il convocou todo o povo a se unir em torno do Comitê Central do Partido e confiar com lealdade nele para recuperar o país em crise aguda. Com isso, no início do novo século o país recuperava sua economia enfraquecida e dialogava com grandes potências hostis que viam-se ameaçadas pelas forças de defesa desenvolvidas pelo país do leste asiático.

Como Secretário Geral do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Jong Il reuniu todo o povo para avançar a política de desenvolvimento paralelo das duas frentes, tendo posição firme para responder às atitudes hostis tomadas contra o país pelos imperialistas e seus aliados. Assim, garantiu a base para o desenvolvimento independente do país e para vir a se tornar uma potência nuclear e de mísseis que nenhuma potência militar se atreve a iniciar uma guerra.

Sob a liderança do Máximo Dirigente Kim Jong Un, a causa dos grandes líderes está sendo brilhantemente levada adiante com inúmeras vitórias em todos os campos da sociedade. Desde a realização do Sexto Congresso do Partido em 2016, onde o Máximo Dirigente estabeleceu o Plano Quinquenal para o Desenvolvimento Econômico Nacional, vimos milagres sendo realizados um atrás do outro. Em um curto espaço de tempo a Coreia estabeleceu-se como potência de jovens e potência de ciência e tecnologia, lançou satélites com êxito, remodelou bases de produção importantes contribuindo grandemente para impulsionar a produção, melhorou o padrão de vida do povo com medidas benevolentes na construção de bases para seu conforto, bem estar e alimentação e emergiu como uma potência nuclear, o que levou os EUA para a mesa de diálogo em uma reunião de Cúpula pela primeira vez na história, alem de abrir um amplo caminho para a melhoria das relações Norte-Sul da Coreia.

Agora, em momento crucial do plano quinquenal estabelecido no Sexto Congresso do Partido, vemos uma luta de todo o povo para implementar resolutamente as decisões da Reunião Plenária de Abril onde todos os esforços devem ser voltados à economia já que a força nuclear foi completa.

Sob a liderança do camarada Kim Jong Un, a história de mais de sete décadas do Partido da classe trabalhadora, que representa os interesses das massas populares da Coreia, brilhará cada vez mais.

Por: 레난 쿠냐

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