domingo, 10 de julho de 2022

Os estúpidos últimos esforços do derrotado


Com motivo da operação militar especial que a Rússia realiza na Ucrânia para defender a segurança do Estado e os direitos e interesses de seus compatriotas, a campanha de sanções dos EUA para esmagar os direitos à existência e ao desenvolvimento do povo russo estão chegando ao extremo.

Depois do começo da situação crítica da Ucrânia, os EUA uniu suas forças seguidoras e está perpetrando uma campanha de ondas de sanções por todos os lados como o congelamento das reservas de divisas e bens russos que se calculam em mais de de 300 bilhões de dólares, a eliminação da Rússia da SWIFT, a proibição de exportação de produtos de alta tecnologia e da importação de petróleo russo, a suspensão de serviços de suas empresas instaladas na Rússia, com o objetivo de estrangular a Rússia economicamente de maneira completa.

Porém, tal manobra estadunidense não está surtindo efeito pelas contramedidas ativas do governo russo.

Em resposta às medidas de sanções extremamente fortes dos EUA e do Ocidente, o governo russo tomou medidas para normalizar a produção e a operação dos setores que sofrem maior dano das sanções, como o setor de finanças, indústria de elaboração, transporte aéreo, construção, comunicação informática, etc., e estabilizar a vida dos habitantes, e elevar a proporção de produção doméstica na produção de artigos.

Como resultado, na Rússia o valor do rublo que havia baixado repentinamente mostra uma forte tendência de ultrapassar o nível anterior às sanções em um curto período e a vida socioeconômica em geral está sendo revitalizada com a estabilização de todos os preços.

Segundo dados, mesmo depois do começo da situação crítica da Ucrânia, a Rússia registrou um superávite orçamentário de mais de 1.490.000.000.000 de rublos e obteve um benefício de divisas de mais de 100 bilhões de dólares com a exportação de petróleo e de gás, e com isso está mantendo uma sólida tendência de estabilidade econômica.

Por outro lado, a taxa de inflação nos EUA e nos países europeus que cortaram os laços econômicos e comerciais com a Rússia subiu ao máximo nível em mais de 40 anos e com a subida repentina dos preços de combustíveis e alimentos, foi provocado um grave caos socioeconômico.

Ultimamente, os países europeus como Alemanha e Grã-Bretanha estão usando até o gás que haviam armazenado para o inverno diante da escassez dos combustíveis, e as manifestações de rechaço dos habitantes, que estão insatisfeitos com o agravamento da situação de vida, estão ocorrendo uma pós a outra.

Os especialistas em economia estão avaliando como segue.

As empresas dos EUA e do Ocidente que se retiraram da Rússia sofreram uma perda de quase 60 bilhões de dólares e total de danos que a União Europeia sofrerá por causa da aplicação de sanções anti-Rússia chegará a 400 bilhões de dólares.

O que chama a atenção é o fato de que a campanha de sanções dos EUA e do Ocidente para esmagar a Rússia não só está pondo uma nuvem obscura sobre a vida socioeconômica destes países, mas também ao futuro político de seus governantes.

Segundo dados publicados recentemente pelas agências de pesquisa do Ocidente, quase a metade dos estadunidenses expressaram rechaço à política da administração Biden sobre a Ucrânia e a porcentagem de apoio a Biden caiu para 36%.

Ademais, a maioria dos habitantes de Grã-Bretanha e Alemanha estão avaliando negativamente o trabalho de seus governos que estão criando grandes problemas socioeconômicos dedicando-se somente ao problema ucraniano para evadir o fracasso na política doméstica.

O problema é que os EUA e o Ocidente, atraídos pelo modo de pensar quixotesco, não abandonam a intenção de estrangular a Rússia usando sem cessar o “garrote de sanções”.

Em finais de junho passado, os líderes do G7 se reuniram na Alemanha e acordaram fixar um preço  limitado ao petróleo russo com o objetivo de bloquear os benefícios de divisas que a Rússia está obtendo com a exportação de petróleo. Esse é um exemplo típico.

Em relação a isso, os veículos de imprensa estrangeiros reportaram como segue.

A Rússia se encarrega de 10% da produção de petróleo do mundo. Se este país diminui 5 milhões de barris da quantidade de produção diária de petróleo como uma represália a isso, o preço de 1 barril de petróleo no mercado internacional subiria repentinamente a 380 dólares e os países ocidentais, que dependem muito da importação de petróleo, sofreriam uma enorme perda econômica.

Por fim a campanha de sanções dirigida a estrangular economicamente a Rússia se transformou em bumerangue e está golpeando fortemente os EUA e o Ocidente e se tornou uma obra completamente malograda porque esses países estão se arruinando por sua culpa.

Todos os fatos demonstram claramente que as sanções estadunidenses não são um meio onipotente e que são apenas os últimos esforços estúpidos do derrotado que deseja bloquear o desenvolvimento normal dos Estados soberanos.

Ninguém pode conter a aspiração e vontade do povo russo de abrir o caminho do desenvolvimento próprio com suas forças sem hesitação ante a qualquer pressão ou chantagem, e nós enviamos pleno apoio e solidariedade à luta do governo e povo russos que estão rechaçando firmemente a anacrônica campanha de sanções e pressões dos EUA.

Kim Jong Gyu, Presidente da Associação de Promoção de Intercâmbio e Cooperação RPDC-Rússia.

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