segunda-feira, 19 de abril de 2021

A causa da justiça certamente vencerá


13 de abril deste ano marca o 55º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre nosso país e a Palestina.

Em 13 de abril de 1966 nosso país estabeleceu relações diplomáticas com a Palestina expressando sua firme solidariedade e apoio ao povo palestino que luta pela libertação nacional e independência do país.

A Palestina foi originalmente terra dos árabes. Após anos de ocupação do território palestino, os dominacionistas, que punham seus olhos na Palestina que era considerada um ponto estratégico, apropriando-se do nome da ONU, adotaram em 1947 a resolução sobre a criação do Estado Árabe e do Estado Judeu no território palestino. Como resultado, Israel, que foi inventado unilateralmente, ocupou todo o território palestino por meio de várias guerras e expulsou da região mais de um milhão de árabes palestinos da região.

Desde então, o povo palestino empreende uma luta penosa para recuperar a soberania nacional e o território arrebatado.

Em 15 de novembro de 1988 o povo palestino proclamou a fundação do Estado da Palestina com a capital em Al-Quds. Frente à crescente solidariedade e apoio da sociedade internacional à luta do povo palestino pela criação de um Estado independente, próspero e pacífico, para pôr um fim no velho esquema de dominação, a Assembleia-Geral da ONU realizada em novembro de 2012 garantiu o status de Estado observador ao Estado da Palestina com a aprovação da maioria dos países membros. Posteriormente, o Estado da Palestina foi reconhecido como Estado genuíno.

Mesmo hoje o povo e o governo palestinos dedicam esforços ativos destinados a cessar a opressão indiscriminada, provocação militar e esquema de expansão de assentamentos judaicos de Israel que perpetra ilegalmente o arrebatamento de terras.

Apesar das críticas da sociedade internacional e do forte protesto do povo palestino, Israel segue dedicando-se aos atos de destruição da paz do Oriente Médio, elevando a opressão aos palestinos e expandindo os assentamentos judaicos. Recentemente, o exército israelense foi frenético em oprimir, lançando violentamente gás lacrimogênio e atirando balas de borracha contra palestinos que se levantaram em protesto contra o confisco de terras e a construção de assentamentos judaicos em Nablus, região oeste do rio Jordão.

Todavia, todas as brutalidades cometidas por Israel não foram capazes de conter a luta do povo palestino para reconquistar seus direitos nacionais e as terras arrebatadas. Recentemente, cerca de 10 grupos influentes, incluindo o Movimento de Libertação Nacional da Palestina (Fatah) e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) concordaram em promover eleições-gerais e formar um governo de coalizão, rejeitando a interferência externa e promovendo a criação de um Estado independente.

Como no passado, no futuro também nosso povo continuará prestando solidariedade e apoio ativo à luta do povo palestino e desenvolverá mais as relações de amizade e cooperação entre os dois países.

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