segunda-feira, 26 de abril de 2021

O Estado ilegal que ameaça a existência da humanidade e a segurança ecológica


O Japão tenta mais uma vez contaminar com resíduos nucleares o mar azul, tesouro comum da humanidade.

No dia 13, o governo do Japão, apesar da forte oposição da sociedade internacional, adotou a decisão de lançar ao mar uma grande quantidade de água de resíduos radioativos de alta densidade gerada durante o acidente da usina nuclear de Fukushima.

O mais grave é que esta água contaminada contém em grande  quantidade que supera o nível padrão permitido as substanciais radioativas como o trítio que ameaça a existência da humanidade e a segurança ecológica.

Se diz que o presidente da Associação Nacional de Cooperativas de Pescadores do Japão e outros que se dedicam à pesca já apresentaram a carta de petição ao governo na qual expressam sua oposição.

Os especialistas consideram que, embora o Japão sustente que a maior parte das substâncias radioativas foi filtrada, não se pode descontaminar por completo as substâncias contaminantes nucleares.

A corrente marítima da costa litoral de Fukushima é conhecida por ser rápida em escala mundial, portanto, no caso de que o Japão jogue nela as águas contaminadas radioativas que causam danos fatais à saúde e vida do ser humano fará com que se contaminem as águas do arredor da Ilha de Jeju dentro de alguns meses, todo o Mar Leste da Coreia dentro de um ano e ao final todo o Oceano Pacífico se converteria no “mar da morte”.

O que não se pode ignorar é o fato de que o governo japonês e a Energia Elétrica Tóquio S.A. vem sendo objeto de crítica e protesto dos países do arredor e da comunidade internacional devido a que foi descoberto em várias ocasiões o fato de que eles, durante os passados 10 anos depois do acidente, tentaram encobrir a verdade sem implementar a publicidade e transparência com respeito ao manejo do acidente da Usina Nuclear e à emissão das sustâncias contaminadas.

À luz disso, os países do arredor não confiam no Japão e expressam preocupação de que em caso de que o Japão execute à força sua decisão ocasionará consequências graves e irreversíveis à existência da humanidade para não falar do ecossistema e recursos da indústria pesqueira dos mares vizinhos.

A humanidade recorda vividamente os fatos de que no passado foram ocasionadas grandes calamidades às pessoas devido a que o Japão, com sua contaminação ambiental, provocou todo tipo de enfermidades de contaminação como a “doença Itaiitai”, “doença de Minamata” e a “asma de Yokkaichi”.

Através desta decisão se revelou claramente a realidade de que o Japão é precisamente um Estado ilegal que, tão somente pela realização de seu propósito egoísta, não hesita em tomar como vítima a humanidade inteira para não falar da segurança da vida de sua própria população.

O Japão, como um país insular que goza dos benefícios do mar, deve revogar imediatamente a injusta decisão que ameaça a segurança da vida de seus habitantes e dos povos de outros países.

Cha Hye Kyong, investigadora do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia.

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