segunda-feira, 20 de abril de 2020

ACNC comenta os perigosos passos militares do Japão


Se tornam mais obstinadas as manobras de aumento armamentista dos reacionários japoneses.

Apesar da forte rejeição da população de seu país e dos países periféricos, eles pretendem instalar no departamento de Akita o sistema antimísseis Aegis Ashore.

Alocaram de forma repentina as unidades de mísseis terra-ar e terra-navio em uma ilha próxima à zona delicada e instalaram oficialmente até a aviação de transporte a fim de despachar em qualquer momento ao campo de batalha os efetivos das "Forças de Autodefesa" e as munições.

O fato revela a maligna intenção do país insular de perseguir até o final o enfrentamento militar com os países regionais.

É sabido que depois de sua derrota na Segunda Guerra Mundial, o Japão vem recorrendo ao aumento armamentista evadindo a vigilância da sociedade internacional.

Seus passos militares nesse sentido se tornam agora mais rápidos e combinados que nunca.

Os "gastos de defesa" bateram recorde nos últimos 6 anos consecutivos até alcançar este ano 5 trilhões e 313,3 bilhões de ¥.

Malgasta enormes fundos para a compra e desenvolvimento de equipamentos de guerra; em 2011 comprou de seu aliado os armamentos sofisticados avaliados em 43,2 bilhões de ¥ e em 2019 o fez com 701,3 bilhões de ¥.

Dá acicate à fundação de novas unidades tais como o corpo de operações espaciais e a unidade especializada na guerra eletrônica com o propósito de utilizar como seu cenário de agressão até o espaço cósmico e o cibernético para não falar de ar, terra e mar.

Pretextando a "vulnerável situação de segurança", expressa sem rodeios que os alvos de seus movimentos militares são RPDC, China e Rússia.

Tudo isso obedece ao discurso sobre a política estatal, proferido pelo atual mandatário em janeiro do ano passado. Nessa ocasião, ele disse que "impulsionará a reforma a una velocidade radicalmente diferente que a de antes para preparar a nova capacidade de defesa".

Se pode supor facilmente as consequências catastróficas que trará à paz e estabilidade da região as ações militares do Estado criminoso de guerra que no século passado submergiu o continente asiático em um mar de sangue e provocou até a Guerra do Pacífico.

Um navio das "Forças Marítimas de Autodefesa", que navegava nas águas orientais da China, se chocou com um barco pesqueiro chinês, causando uma grave ameaça para a segurança de navegação. Este incidente é um anuncio evidente dos estragos que causará a política de expansionismo militar do Japão.

O país insular é a força agressiva e bélica de que a sociedade deve tomar precaução especial.

O Japão pretende agredir novamente a Ásia começando pela Coreia e estender a agressão à guerra de conquista mundial. Eis aqui a perigosidade das tentativas do Japão em converter-se em potência militar.

A humanidade, que aprecia a soberania e a paz, jamais tolerará a escalada de ações militares do Japão.

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