terça-feira, 3 de junho de 2025

Alma do coreano


Por ocasião do histórico dia da vitória na Batalha de Pochonbo

Desde a Batalha de Pochonbo, já se passaram quase 90 anos.

No entanto, até hoje, parece que ainda ecoam em nossos ouvidos os disparos daquela batalha decisiva que trouxe a luz da regeneração nacional aos corações oprimidos do nosso povo.

Naquele tempo, quando o destino trágico da perda da pátria pesava sobre este país e até a natureza tremia de tristeza, o grande Líder fez soar os tiros de Pochonbo.

Esses disparos foram verdadeiramente o eco da história que despertou a alma da Coreia, cujo sol e lua estavam perdendo seu brilho, e que estava prestes a ruir como nação.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"Quando todo o povo estiver firmemente armado com a tradição revolucionária de Paektu e a implementar completamente, não haverá obstáculo que não possa ser superado."

Para o nosso povo, o final da década de 1930 foi realmente um período terrível. Os imperialistas japoneses intensificaram a opressão fascista e o saque contra o povo coreano para transformar a Coreia em uma base para a invasão continental e um centro de apoio logístico, e enlouqueceram tentando apagar a identidade nacional do povo coreano, promovendo slogans como "unidade Japão-Coreia" e "cooperação mútua". Os imperialistas japoneses até tentaram aniquilar os costumes tradicionais, os nomes e até a língua do povo coreano, agindo de forma desesperada. A Coreia se transformou em um verdadeiro inferno na terra, e nosso povo enfrentou uma crise de vida ou morte.

A tragédia mais assustadora estava na destruição do espírito do povo coreano, na extinção da alma do coreano.

Avancemos rapidamente para a pátria e insuflemos vida na alma do nosso povo que sofre sob esse longo pesadelo. Vamos mostrar que o povo coreano não está morto, que está vivo, e que continuará lutando com armas nas mãos até que o imperialismo japonês desapareça.

Foi por essa firme convicção de independência e vontade inabalável do grande Líder que, às 22 horas do dia 4 de junho de 1937, sob o domínio colonial japonês, soou o tiro de Pochonbo que trouxe a luz da libertação da pátria ao coração do nosso povo que chorava lágrimas de sangue.

A Coreia não morreu! O espírito da Coreia está vivo! Iremos definitivamente derrotar o imperialismo japonês com nossas próprias mãos, alcançar a libertação da pátria e erguer um país do povo nesta terra!

Os tiros históricos daquele dia ecoam até hoje em nossos corações, vibrando com a inabalável e firme convicção do herói lendário da luta armada antijaponesa.

O significado da Batalha de Pochonbo não estava apenas em matar alguns soldados do imperialismo japonês. O que ela representou foi mostrar ao nosso povo, que pensava que a Coreia estava morta, que a Coreia estava viva, e que, lutando, certamente seria possível alcançar a independência e a libertação nacional.

Na época, os imperialistas japoneses clamavam que "foi como receber um golpe forte na nuca" ou que "foi como queimar de uma só vez toda a palha acumulada durante mil dias", e vários jornais e agências internacionais dedicaram extensas reportagens à batalha, evidenciando claramente a importância desse confronto.

O espírito da Coreia está vivo!

Com os tiros de Pochonbo, ficou firmemente guardado no coração do povo o espírito do coreano, que foi a grande convicção de independência do nosso líder eterno e sua inabalável vontade de vitória.

Essa convicção e vontade reanimaram o povo coreano, oprimido e quase extinto pela brutalidade do imperialismo japonês, e marcaram para sempre na história desta terra o orgulho de um povo que nunca se curvará, passando essa determinação de geração em geração.

Foi graças à confiança na independência que o grande Líder nos transmitiu e ao espírito de decisão de esmagar o inimigo mesmo que morrêssemos centenas de milhões de vezes, que nosso povo pôde lutar contra o imperialismo japonês armado até os dentes e alcançar a histórica causa da libertação da pátria. Criamos um milagre militar sem precedentes ao derrotar os imperialistas estadunidenses que se vangloriam de ser os "mais fortes do mundo", e conseguimos erguer neste solo, onde restavam apenas escombros, um Estado socialista baseado na independência, autossuficiência e autodefesa.

Na encruzilhada do destino da década de 1990, quando a escolha era viver como povo independente ou tornar-se novamente escravo colonial, foi graças à firme convicção de guarda avançada da independência que o grande General cultivou em nós, que nosso povo pôde se levantar com ímpeto e solidificar as bases da construção de uma potência.

Hoje, sob a sábia direção do estimado camarada Secretário-Geral, nosso povo está escrevendo de forma majestosa a história da grande vitória e prosperidade, afirmando sua dignidade e poder como o povo mais corajoso, que não se rende diante de nada.

Recordemos: não recuamos diante das dificuldades, mas nos levantamos com ainda mais ousadia; não esperamos que as condições melhorassem, mas avançamos com coragem, transformando adversidades em favor, e desgraças em bênçãos, abrindo o caminho para a prosperidade nacional durante os últimos mais de 10 anos.

As ações desesperadas das forças hostis que tentam destruir nossa soberania, nosso direito ao desenvolvimento e à sobrevivência, os desastres naturais de enorme escala, a crise sanitária global…

Como, em meio a esse ambiente tão rigoroso, nosso povo pôde erguer com tanto orgulho o temperamento do povo coreano?

Recordamos com reverência a imagem sagrada do estimado camarada Secretário-Geral, quando ele declarou com firme determinação que seguiria até o fim o caminho da independência e do socialismo, traçado pelo grande Líder e pelo grande General, num momento em que o mundo inteiro observava atentamente qual rumo tomaria a Coreia, erguida do mar de lágrimas de dezembro.

Em cada batalha decisiva que determina o êxito ou fracasso da revolução, nas encruzilhadas históricas onde é preciso superar dificuldades, alcançar novos saltos e conquistar vitórias ainda maiores, o estimado camarada Secretário-Geral incutiu com mais firmeza em cada coração o espírito de orgulho nacional — a inquebrantável coragem que não cede a nada, que desconhece hesitação ou retrocesso.

Quanto mais se acumulam as provações e dificuldades, mais ele reforça a confiança na vitória certa, formando nosso povo como o poderoso em pensamento e convicção, dotado do espírito inflexível.

O estimado camarada Secretário-Geral, que fez com que todos gravassem em sua alma o lema “Mesmo que morra, não abandone a convicção revolucionária”, que enfrentou nevascas impiedosas e liderou pessoalmente a marcha a cavalo, abriu à frente o caminho da ofensiva revolucionária que começou em Paektu — seguindo seus passos, todo o povo do país se levantou.

Mesmo diante de provações sem precedentes que se acumularam, não paramos, mas avançamos com ainda mais firmeza; nesse percurso, abriu-se uma era de primazia nacional nunca antes vista nos cinco mil anos de história, grandes transformações tomaram forma continuamente, e hoje vivenciamos a realidade resplandecente do desenvolvimento integral do socialismo, do revigoramento rural e da revitalização das regiões.

De fato, a realidade comovente de nossa pátria é o brilhante fruto da liderança enérgica do estimado camarada Secretário-Geral, que formou nosso povo como poderoso e inflexível no poderio espiritual.

Sim, por termos como guia, de geração em geração, os grandes homens sem igual, se desdobra a nova história de dignidade de nossa pátria e de nosso povo, e o espírito e a alma do povo coreano despertam a admiração do mundo inteiro.

A vitória sempre pertence ao nosso povo inflexível!

Seguindo a liderança do estimado camarada Secretário-Geral, nosso povo, que abre com vigor o caminho do desenvolvimento integral do socialismo, mostrará com ainda mais clareza ao mundo o espírito e a alma inquebrantáveis do povo coreano.

Cantando com orgulho a canção “Somos coreanos”, construiremos com certeza, nesta terra, uma poderosa pátria socialista próspera.


"Assim, mostramos o quanto nós, coreanos, somos fortes

De geração em geração, não conhecemos a rendição…"

O Yong Sim


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