quarta-feira, 10 de abril de 2019

Torna-se mais complicada a situação do Iêmen


A guerra civil recomeçou no Iêmen, que já estava em alta há algum tempo.

As forças do governo e as forças anti-governamentais estão envolvidas em uma feroz batalha para ganhar o controle da cidade portuária de Hodeida, no Mar Vermelho.

Em dezembro do ano passado, um acordo foi assinado entre as forças do governo e as forças antigovernamentais sob a mediação das Nações Unidas.

O acordo prevê a retirada das forças antigovernamentais do porto de Hodeida por etapas.

Mas meses depois, as forças anti-governamentais rejeitaram a demanda, insistindo que as tropas do governo deveriam se retirar ao mesmo tempo.

Esse consenso levou a um novo conflito armado na radiação binomial.

Até agora, houve várias rodadas de conversas entre os lados iemenitas. Mas nada levou a um resultado definitivo.

Uma das principais razões para a falta de paz no Iêmen é que os dois lados não estão dispostos a ceder uma polegada, citando exigências inaceitáveis.

Entre as questões de discordância estão a de formar um governo de coalizão, ter controle sobre a capital Sanaã e desarmar as forças antigovernamentais.

As forças externas também estão tentando ajustar a questão iemenita a seu favor, o que também é um fator importante no círculo interno.

Em março de 2015, uma coalizão de vários países, incluindo o Kuwait, o Catar e Emirados Árabes Unidos, lançaram um ataque aéreo contra as forças antigovernamentais do Iêmen.

Os EUA também interferiu-se na questão e pisou em solo iemenita.

A guerra civil no Iêmen já foi além do território do país.

As cidades fronteiriças da Arábia Saudita e um destróier dos EUA foram atacados por forças antigovernamentais.

Um porta-voz das forças antigovernamentais do Iêmen alertou recentemente que, se as tensões militares aumentarem na cidade de Hodeida, elas atacarão as capitais da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos.

A Arábia Saudita e os Estados Unidos acusaram o Irã financiar financeiramente e militarmente das forças antigovernamentais.

A crise humanitária e o único resultado da guerra civil.

Segundo as Nações Unidas, o número de vítimas da guerra civil chega a mais de 18.000 pessoas. Além disso, 8 milhões de pessoas estão sofrendo de fome.

Inúmeras pessoas abandonaram seus entes queridos e partiram em busca de refúgio. Doenças epidêmicas são desenfreadas e os atos terroristas são constantes.

A situação instável no Iêmen oferece um espaço para que organizações terroristas, como o Estado Islâmico, se fortaleçam.

A comunidade internacional está esperando por uma solução pacífica para a guerra civil do Iêmen.

A realidade, no entanto, mostra que não há chance de que essa guerra civil termine em um curto período de tempo.

Por: An Chol Gwon, repórter do Rodong Sinmun

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