segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Marcha penosa


Desde o início de dezembro de 1938 até março do ano seguinte, a unidade principal do ERPC sob o comando de Kim Il Sung fez uma caminhada de Nanpaizi no Nordeste da China até a área de fronteira perto do rio Amnok.

A chamada Marcha Penosa, foi uma expedição repleta de julgamentos inéditos e inimagináveis, uma sangrenta marcha em que batalhas foram travadas dia e noite por mais de 100 dias.

Era muito grave a situação da segunda metade da década de 1930.

Com motivo do"incidente de Hyesan", onde coreanos residentes de Hyesan foram presos por elogiar o General sob investigação da política japonesa, foram destruídas numerosas organizações revolucionárias e presos os membros destas pelos imperialistas japoneses e o movimento revolucionário no interior do país enfrentou duras provas.

De mal a pior, os inimigos destaram propaganda espúria como se o ERPC tivesse sido aniquilado por completo. Por essa demagogia as pessoas perderam a fé na vitória.

O Presidente Kim Il Sung, informado da situação criada, empreendeu a marcha penosa de dezembro de 1938 a março de 1939, nunca vista na história, comandando o ERPC para levar a Revolução Coreana ao clímax.

A marcha de Nanpaizi a Beidadingzi foi um caminho de duras provas onde os revolucionários se sobrepunham às dificuldades por falta de alimentos e ao frio mordaz de 40 graus abaixo de zero, com as maiores precipitações de neve já registradas a cabo de 100 anos, e um trajeto de batalhas realizadas dia e noite.

Nesse período, os imperialistas japoneses sofreram grandes perdas apesar de seus esforços desesperados para aniquilar por completo o ERPC. Porém este se fortaleceu ainda mais no curso de combates e duras provas.

Ao término da marcha penosa o Presidente efetuou em abril de 1939 em Beidadingzi a reunião de quadros do ERPC na qual apresentou a nova orientação de avançar à pátria realizando golpes sucessivos aos agressores japoneses.

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