domingo, 11 de novembro de 2018

O Mito de Tangun


Se trata de uma narração folclórica sobre a fundação do Estado da Coreia Antiga.

Seu argumento se desenvolve principalmente em torno ao nascimento de Tangun, rei e fundador da Coreia Antiga.

Seu pai foi Hwan Ung, filho do imperador celestial (Deus) Hwanin. Hwanung, embora vivesse no céu, tinha o desejo de comandar o mundo terrestre. Ao inteirar-se disto, seu pai o enviou para a Terra dando-lhe três “chonbuin”. Ao descer ao pé de um árvore em cima do monte Thaebaek (segundo outra variante, o monte Myohyang) levando consigo mais de 3000 pessoas, Hwanung encarregou os deuses da chuva, da neve e do vento da administração de mais de 360 trabalhos da sociedade humana, entre outros a agricultura, o tratamento de enfermidades, o castigo dos crimes e o juízo da bondade e da maldade. A essa altura, a ursa e o tigre que viviam juntos em uma caverna lhe manifestaram o desejo de tornarem-se humanos.

Então, Hwanung, dando-lhes um misterioso alho e artemísia, lhes sugere que para os tornar humanos deviam comê-las e não olhar o sol durante cem dias. Ao contrário do tigre que não cumpriu essa tarefa, a ursa se transformou em uma mulher, e de sua relação com Hwanung nasceu Tangun.

Tangun fundou a chamada Joson (Coreia) com Pyongyang como a capital. Se diz que a governou por 1500 anos e subiu ao céu quando tinha 1 908 anos de idade.

Hwanung e a Ursa, pai e mãe que aparecem no mito foi uma ficção criada para santificar o rei fundador e justificar a fundação do país a base do espírito de culto aos ascendentes. Reflete a vida e a aspiração, a consciência e o modo de pensar das pessoas do período primitivo.

Mais tarde, ao ser desenterrada a tumba de Tangun, foi verificado que este não foi um ser mitológico, mas um homem real, o primeiro rei da nação coreana que fundou a Coreia Antiga cinco milênios atrás com Pyongyang como sua capital.

O "Mito de Tangun" é registrado como um dos bens culturais imateriais do Estado.

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