Distrito de Rajin, cidade de Rason, 12 de junho de 2025
Operários, cientistas, técnicos e funcionários da indústria naval e de outros ramos que, com o ideal ambicioso de construir uma potência militar, trabalham com abnegação nesses setores de suma importância,
Oficiais e soldados da marinha do Exército Popular da Coreia, infinitamente fiéis ao seu dever de defender o mar jurisdicional, e cadetes da Academia Naval,
Familiares dos trabalhadores dos estaleiros e oficinas de reparo de navios que se esforçam silenciosamente e com patriotismo pelo reforço do poderio estatal,
Camaradas:
Hoje celebramos o reforço e o batismo do segundo destróier moderno que confirma as mudanças bruscas em nossa marinha.
O lançamento deste destróier, menos de dois meses após o anterior no Estaleiro de Nampho, deve ser um fato absolutamente inesperado para perceber as repentinas mudanças em nossa força naval.
Como declarei em Nampho em abril passado, agora se pode perceber plenamente o advento de uma nova era de modernização da marinha e a continuidade de seu avanço impetuoso.
Apesar das persistentes dificuldades e obstáculos, nossos ambiciosos projetos de construção naval, que visam preparar forças navais avançadas, se desenvolvem de forma mais precisa e rápida.
Embora tenhamos sido surpreendidos por um acidente imprevisto e absurdo no lançamento do destróier ocorrido em Chongjin no mês passado, isso não retardou o importante reforço da capacidade de combate naval.
Nesse desafio, intervieram fatores como a mera irresponsabilidade e negligência, que não são fracassos ou reveses inevitáveis com os quais nos deparamos e sofremos irremediavelmente em nosso avanço. Trata-se de um fato inadmissível, mas, a meu ver, não nos trouxe apenas perdas.
Não o qualificamos como um simples erro, mas como um grave ato criminoso que jamais podemos perdoar, pois maculou em um instante o prestígio e o orgulho do Estado. Investigamos sua origem por todos os ângulos. Nesse processo, identificamos cada um dos elementos nocivos que precisávamos eliminar sem falta, adotamos as medidas cabíveis, tratamos como questão política importante a restauração imediata do estado original do navio e impulsionamos essa tarefa com toda a velocidade.
Como resultado, pouco mais de duas semanas após o contratempo, conseguimos endireitar com segurança a embarcação, fazê-la flutuar novamente sobre a água, e hoje concluímos completamente sua restauração, conforme planejado, em vésperas da Reunião Plenária do Comitê Central do Partido.
Penso que essa restauração foi uma oportunidade transcendental para que os responsáveis pela indústria naval fizessem uma crítica ao seu conceito ideológico e à sua atitude diante da profissão, adotando um modo de trabalho responsável e irrepreensível.
Nesse processo, foram confirmadas a estabilidade e as vantagens técnicas do design do destróier, e surgiram critérios sobre o desenvolvimento da construção naval.
Do mesmo modo, a falta de vigilância e responsabilidade, a indolência, o relaxamento, a atitude laboral sem base científica e o empirismo foram duramente, justamente e merecidamente repreendidos.
Tais desastres reprováveis, frutos da irresponsabilidade humana e do trabalho desprovido de caráter científico, são hoje cotidianos em vários setores e ramos, como os de transporte ferroviário, eletricidade e construção.
Desta vez, desferimos golpes demolidores contra atitudes e concepções não científicas daqueles acostumados a trabalhar sem senso de responsabilidade e sem fundamento científico.
Em certo sentido, pensamos que passamos por um processo necessário, que em relação a todas as nossas tarefas futuras não perdemos nenhum tempo, e que neste tempo aprendemos uma boa lição.
A partir de agora, o vertiginoso crescimento da capacidade operacional de nossa marinha deixou de ser uma previsão ou possibilidade para se afirmar como uma realidade concreta e poderosa, e o curso de sua história se transformou em uma torrente impetuosa e irreversível.
Nosso avanço para um novo capítulo da história naval acelera-se por meio de um motor potente, e resultados mais inovadores e sucessivos nos aguardam. Esse é o grande significado encerrado nesta cerimônia de lançamento e nomeação do navio.
O lançamento do destróier nº 2 da classe “Choe Hyon”, que cumpre diversas missões, constitui um acontecimento significativo que exibe sem reservas a inquebrantável vontade e a tenacidade da ação, características próprias de nosso Partido e povo, que, com vistas a alcançar seu nobre ideal, segue com coragem um caminho inédito.
Em breve, o navio integrará seus sistemas de armamento e passará por vários processos indispensáveis, como a avaliação de sua potência e capacidade de execução operacional, além do teste de controle integral, e finalmente será entregue à marinha até meados do próximo ano.
Aproveitando esta ocasião significativa, desejo expressar meus mais sinceros agradecimentos aos operários, técnicos e funcionários do ramo da indústria naval, como os Estaleiros de Chongjin e Rajin, que, respondendo com inovação coletiva à tocha do milagre erguida pelo Estaleiro de Nampho, construíram com excelência o segundo destróier de nova geração da República, bem como aos setores correspondentes que se dedicam com abnegação à indústria naval.
Igualmente, felicito calorosamente os tripulantes do destróier que, junto ao honroso nome “Kang Kon”, realizarão proezas notáveis, dignas de serem registradas na história das gloriosas forças marítimas.
Camaradas:
Poucos países construíram com seus próprios recursos um navio como este.
O arranque de nossa indústria naval traçou uma nova meta para as indústrias correspondentes, e esse processo impulsiona seu próprio desenvolvimento.
Com o estabelecimento de um processo inovador para a construção de navios e da norma absoluta do destróier de nova geração, estão sendo pesquisados e desenvolvidos os equipamentos correspondentes, satisfazendo altas exigências e com uma meta bem definida.
Seu primeiro exemplo é o salto dado no campo da guerra eletrônica e por radar.
Diante da necessidade de confirmar as especificações táticas e técnicas do destróier, o setor de pesquisa dos sistemas de radar trabalhou intensamente com normas e objetivos rigorosos, e como resultado obteve um avanço evidente e garantiu seu desenvolvimento futuro.
Esses êxitos constituem uma base sólida que permite a revolução tecnológica não apenas nos radares navais, mas também em todos os outros ramos de desenvolvimento e produção de armamentos.
Além disso, o sistema de controle integral e combinado de armas do navio definiu a aplicação da inteligência artificial no combate e o rumo de seu desenvolvimento.
Atualmente, uma grande variedade de armamentos navais e torpedos está sendo pesquisada e desenvolvida, e o mais importante é que se aproxima uma verdadeira revolução na estruturação do sistema de propulsão e de outras máquinas do navio.
Hoje podemos acelerar a revolução na indústria naval com toda velocidade porque temos vontade firme, potencial industrial e alta tecnologia que asseguram sua concretização.
Logicamente, devemos nos orgulhar do vertiginoso desenvolvimento da indústria naval.
A construção impecável de destróieres de nova geração em renomados estaleiros das costas leste e oeste do país comprova a formação de duas poderosas torres gêmeas que asseguram o grande salto de nossa indústria naval.
Por meio da construção dos destróieres, nossa indústria naval escreveu uma nova página no desenvolvimento e construção de grandes navios de guerra com nossos próprios recursos, estabeleceu recordes surpreendentes em velocidade e nível técnico, e demonstrou sua capacidade inesgotável de levar adiante a revolução em sua área.
Na luta para materializar a linha e a orientação do Partido, nossas forças próprias capazes de assumir o presente e o futuro da construção naval foram consideravelmente ampliadas, e formou-se um número incontável de operários ativos, que constituem os recursos mais valiosos e poderosos para a causa da construção da potência marítima que devemos levar adiante infalivelmente e concluir com vitória.
Na recente construção do destróier moderno, repleta de vicissitudes, os operários de Chongjin e Rajin se formaram como protagonistas fidedignos da construção naval, demonstrando a orgulhosa tradição de luta e as características inerentes daqueles que, no passado, construíram embarcações indispensáveis para a defesa da soberania marítima do país, bem como para o desenvolvimento do transporte marítimo e da pesca.
Entre eles, destaca-se um patriota que conquistou o amor das massas e deu fim a uma vida nobre e memorável.
Esse foi o camarada Jo Kum Hyok, chefe da equipe de caldeireiros nº 1 da oficina de modernização do Estaleiro de Chongjin.
Segundo fui informado, durante a construção do destróier, ele não abandonou o posto de trabalho mesmo estando gravemente doente, e trabalhou com total dedicação pelo dia de hoje, até cair nessa labuta.
Dói-me profundamente que ele tenha falecido poucos dias antes do lançamento do destróier, fruto de seu suor e ingentes esforços.
Invadem-me sentimentos sublimes ao pensar que esse navio emerge sobre a água não por sua flutuabilidade física, mas pelo imaculado patriotismo e lealdade de nossos operários como ele.
Acredito que neste ato estejam presentes sua esposa e seu filho.
Minhas profundas condolências aos seus familiares. A pátria agradecerá e recordará eternamente sua vida exemplar.
A seus familiares será entregue o cartão de militante por ter falecido no trabalho pela pátria socialista. Além disso, as organizações partidistas da província de Hamgyong Norte e do Estaleiro de Chongjin os atenderão de forma consequente e responsável, formando seu filho como um verdadeiro homem que, assim como o pai, viva com paixão em prol do Partido e da pátria.
Cabe ao Partido conceder altas condecorações estatais e admitir como membros os trabalhadores exemplares, forjados e provados espiritualmente e ideologicamente durante a construção dos modernos navios em Nampho e Chongjin.
Valorizo altamente o nobre mundo espiritual e os feitos de luta de Jo Kum Hyok e dos demais operários do Estaleiro de Chongjin, que deram tudo de si pelo amanhã da pátria, que prosperará cada dia mais. Agradeço também sinceramente a todos os operários da indústria naval que cumprem sua honrosa missão e dever revolucionário pela contínua modernização da marinha.
Camaradas:
O navio construído no Estaleiro de Chongjin é um destróier poderosíssimo, sofisticado e multipropósito, com elementos como estrutura, desempenho e sistemas de armamento idênticos aos do “Choe Hyon”, que lançamos anteriormente.
Confio em que ambas as embarcações construídas neste ano desempenharão um grande papel na melhoria da capacidade operacional de nossas forças marítimas.
Como já anunciei, a partir do próximo ano fabricaremos anualmente dois destróieres de categoria equivalente ou superior à “Choe Hyon” e equiparemos com eles a marinha.
Recentemente, a Comissão Militar Central do Partido aprovou oficialmente a construção adicional de dois destróieres com deslocamento de 5.000 toneladas para o próximo ano.
Isso anuncia uma mudança importante e transcendental na posição e nas ações defensivas da marinha da República.
Os navios de guerra de nova geração, que serão construídos e entregues à marinha de acordo com o projeto e o design geral de embarcações já confirmados, elevarão a um nível estratégico a envergadura e a capacidade operacional das forças marítimas.
À medida que aumenta a capacidade de combate destas, as áreas marítimas sob seu alcance se afastarão das águas jurisdicionais, e a expansão de sua zona de operação para o oceano acarretará, inevitavelmente, a retirada estratégica do inimigo.
Isso quer dizer que a marinha da República, honrada por seu espírito de luta heroica, exibirá sua grandeza não apenas em nossas águas jurisdicionais, mas também no vasto oceano.
Camaradas:
Em síntese, recordo-lhes que o ambiente de segurança de nosso Estado enfrenta uma crise imprevisível em todo o seu entorno — terra, mar e ar — devido à aventureira demonstração de força militar dos inimigos, que pode provocar uma guerra nuclear.
Entre esses fatores, as zonas marítimas próximas às nossas águas jurisdicionais são a origem mais perigosa de uma guerra nuclear, devido à constante aparição de meios de ataque nuclear como porta-aviões nucleares, submarinos de propulsão nuclear e outros navios da marinha estadunidense
Já não é nenhuma novidade, mas sim uma realidade cotidiana, a aparição de armas estratégicas nucleares das forças navais e aéreas dos Estados Unidos. Essa é a realidade da situação militar nas proximidades de nosso Estado.
Nas proximidades de nenhum outro país existem zonas marítimas tão perigosas onde se realizam de forma aberta e persistente simulações de guerra nuclear pela parte beligerante, mobilizando grande número de embarcações.
Nos últimos dias, a tentativa de provocação das tropas dos Estados Unidos e de seus países satélites se tornou ainda mais aberta, e sua ameaça à nossa segurança ultrapassou o limite em grau extremo.
Diante dessas circunstâncias, nossa determinação é clara e inabalável.
Reagiremos sempre com reflexos imediatos e com uma força proporcional à do agressor, adotando medidas militares esmagadoras.
Possuir a capacidade de operação em alto-mar e exercer o poder das forças navais nos oceanos é nossa opção imprescindível para defender a soberania, a segurança e os interesses do Estado.
Num futuro próximo, os próprios inimigos experimentarão o quão irritante e desagradável é observar, de braços cruzados, os navios de seu inimigo navegarem próximos às suas águas jurisdicionais.
Tenho certeza de que, num futuro não distante, serão abertas no Pacífico as rotas dos nossos navios rumo às bases avançadas e aos principais portos de agressão, e nos registros de navegação das nossas frotas dos Mares Leste e Oeste aparecerão os portos e zonas marítimas mais importantes dos países inimigos.
Essa é a liberdade de navegação concedida ao nosso Estado.
Exerceremos com pleno direito esse nosso direito.
Somente com força e capacidade de contra-ataque é possível rechaçar a agressão. Essa deve ser a máxima da nossa marinha.
Temos essa capacidade e a desenvolveremos sem falta.
Devemos fomentar de forma plena e acelerada a combatividade da marinha, de modo que os inimigos nem sequer cogitem perpetrar atos agressivos em zonas marítimas próximas às nossas águas jurisdicionais.
Camaradas:
Nossa empreitada para inaugurar uma era de prosperidade das forças navais entrou em uma fase de plena realização, mas isso não pode ser, de forma alguma, motivo de orgulho excessivo.
Os operários, cientistas e técnicos da indústria naval, vanguarda da grandiosa luta pelo desenvolvimento das forças navais autóctones, construirão impecavelmente os poderosos navios de guerra — meta que nosso Partido decidiu alcançar — demonstrando sem reservas sua fidelidade infinita e patriotismo, competência reconhecida e tenacidade na prática.
Pretendo reativar a indústria naval tendo o Estaleiro de Chongjin como espinha dorsal e construir muitos navios modernos de grande porte que estejam à altura do prestígio da potência militar.
Já chegou o momento de construir uma indústria naval de nível mundial que represente o futuro de um país marítimo.
Renovarão com ousadia os processos técnicos e produtivos e superarão as deficiências para aperfeiçoar a grande base de construção naval como uma indústria moderna, e construirão navios mais avançados do que o destróier da categoria "Choe Hyon".
Será uma tarefa difícil, mas somente ao cumpri-la com sucesso é que o Estaleiro de Chongjin cumprirá satisfatoriamente seu papel privilegiado e configurará o verdadeiro perfil da potência marítima.
O Partido e o Estado concentrarão seus esforços para que não apenas no Estaleiro de Chongjin, mas também em todas as outras bases da indústria naval — como este Estaleiro de Rajin, que também assume a revolução da indústria naval — sejam cumpridas as metas de longo alcance e os planos imediatos de trabalho dentro do cronograma, elevando mais uma vez o conjunto de nossa indústria naval, que caminha com toda certeza por um novo rumo de desenvolvimento.
Camaradas:
Tenhamos sempre presente que cada construção e cada lançamento de navio está diretamente ligada à nossa soberania marítima, assim como ao sagrado prestígio e dignidade do Estado.
Confio plenamente nos operários da construção naval.
Desejo que os operários, técnicos e funcionários dos estaleiros, unidos monoliticamente em torno do Comitê Central do Partido, contribuam decisivamente para abrir uma era de grande prosperidade na construção naval.
Camaradas:
Nosso amado Mar do Leste saúda seus fiéis defensores.
A rota marítima do "Kang Kon" conduzirá nosso povo à paz e ao progresso.
Os navios de nova geração que içarão âncoras, um após o outro, formarão o núcleo das forças de defesa marítima, ostentarão a honra e a dignidade de nosso Estado e abrirão o caminho da paz e da prosperidade para a pátria e o povo que avançam rumo ao desenvolvimento integral.
Valorosos marinheiros do "Kang Kon", que iniciarão seu orgulhooso serviço militar a bordo deste navio indestrutível, batizado com o nome do renomado combatente:
Junto ao "Choe Hyon", o "Kang Kon" se tornará famoso como navio invencível que preserva fielmente a pureza e a beleza do nosso mar.
Estou certo de que vocês enfrentarão com ousadia as ondas furiosas e seguirão somente pelo caminho das vitórias, cultivando o desejo patriótico de Kang Kon, que com sua admirável juventude acumulou feitos notáveis nas batalhas pela libertação nacional e defesa da pátria.
Funcionários e trabalhadores do setor da construção naval e todos os operários dos Estaleiros de Chongjin e Rajin:
Avancemos com passos firmes rumo a uma potência marítima do novo século, cumprindo infalivelmente as tarefas históricas que temos pela frente.
Viva nossos heroicos operários!
Viva a valorosa Marinha da Coreia!
Viva a República Popular Democrática da Coreia!
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