sábado, 14 de junho de 2025

Ucrânia transformada em campo de testes de armas da OTAN

Recentemente, uma revista militar semanal do Reino Unido publicou um artigo avaliando que o território ucraniano se tornou um campo de testes para armas avançadas, ajudando significativamente no desenvolvimento e atualização das armas dos países membros da OTAN.

Pelo artigo, sabe-se que a OTAN está usando a Ucrânia como um campo de testes para novas armas e que, para isso, pode intensificar continuamente o conflito militar com a Rússia.

O fato da Ucrânia ter se tornado um campo de testes para armas avançadas do Ocidente não é algo revelado apenas recentemente.

Em 16 de novembro de 2022, o representante permanente da Rússia nas Nações Unidas declarou em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU que o Ocidente estava utilizando a Ucrânia como campo de testes para vários tipos de armas, e que as forças ucranianas estariam direcionando essas armas contra alvos civis.

Desde o início da crise na Ucrânia, os países membros da OTAN, liderados pelos Estados Unidos, vêm usando o pretexto do “apoio militar” para utilizar a Ucrânia como local de teste para as armas avançadas que vêm desenvolvendo.

Entre essas armas estão os mísseis antitanque de fabricação estadunidense. Os países ocidentais continuam entregando esses mísseis antitanque à camarilha de Zelensky para que eles sejam testados em combate. Segundo dados divulgados em meados de março de 2022, o exército ucraniano já havia recebido cerca de 17 mil desses mísseis dos países ocidentais no início da guerra.

De acordo com um jornal britânico, os Estados Unidos desenvolveram um sistema de apoio à informação chamado "Delta" e testaram seu desempenho no território ucraniano. O "Delta" analisa dados enviados por satélites militares, drones e agências de inteligência para mostrar em tempo real a localização, força e condição dos equipamentos do inimigo, ajudando a decidir precisamente onde atacar.

Os EUA usaram o "Delta" para ajudar a Ucrânia a obter superioridade no confronto com a Rússia.

Em outubro de 2022, ocorreram ataques contra os navios da Frota do Mar Negro da Rússia e embarcações civis nos portos de Sebastopol. A Ucrânia utilizou 9 drones e 7 veículos marítimos não tripulados nessas operações. Esses veículos marítimos não tripulados foram fornecidos por potências ocidentais ao exército ucraniano desde o verão daquele ano.

A Ucrânia, utilizando armas ocidentais, realizou ataques terroristas contra alvos militares russos, assim como civis, tentando derrubar o moral das tropas russas e semear confusão entre a população. No entanto, todas essas tentativas fracassaram. Na época, a Rússia informou ter destruído todos os alvos aéreos enviados pela Ucrânia.

Em julho de 2023, o secretário do Conselho de Segurança da Federação Russa declarou em uma conferência que as agências especiais ucranianas, com a cooperação dos patrocinadores ocidentais, estavam enviando muitos drones aéreos e marítimos para várias regiões da Rússia. Ele afirmou que os Estados Unidos e seus aliados perceberam que não poderiam derrotar a Rússia apenas com ações militares e começaram a usar métodos terroristas de forma ativa.

A Alemanha anunciou no início de junho de 2022 que forneceria sistemas de mísseis antiaéreos, entregando-os em outubro daquele ano, incentivando a Ucrânia a confrontar a Rússia.

No início do ano passado, a Alemanha prometeu fornecer à Ucrânia 6 helicópteros multifuncionais. A Ucrânia está tentando testar o desempenho desses helicópteros.

A política obstinada do Ocidente de apoiar militarmente a camarilha de Zelensky e de confrontar persistentemente a Rússia busca transformar a Rússia em um derrotado estratégico e de expandir as chamas da guerra acesas na Ucrânia.

As consequências dessas manobras do Ocidente serão muito graves. Isso porque o mundo está se aproximando cada vez mais da linha de partida de uma nova grande guerra.

Quanto mais se fala, de forma absurda, sobre a vitória da Ucrânia e quanto mais se concentra na execução da política de confronto contra a Rússia, quem sofre são os próprios ucranianos, e o que se agrava é a situação mundial.

Pak Jin Hyang

Rodong Sinmun

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