O chanceler alemão declarou em um discurso em Berlim que, juntamente com o Reino Unido e a França, seu país não imporia mais restrições ao alcance das armas fornecidas à Ucrânia. Ele afirmou que as armas fornecidas permitirão à Ucrânia atingir o coração da Rússia.
A Alemanha já havia prometido um apoio militar adicional à Ucrânia no valor de 50 bilhões de euros, quase todos voltados para a produção de armas de longo alcance.
A situação na Ucrânia está se tornando cada vez mais clara quanto àqueles que estão tornando o conflito mais complexo e o que eles estão buscando. Agora, sem mencionar a origem da crise, o Ocidente, que havia incitado as forças ucranianas a atacar de forma imprudente, está avançando de maneira mais direta e explícita, promovendo uma escalada do confronto e da guerra. A Europa, que antes falava sobre uma solução política e diplomática para a crise ucraniana, agora se entrega ao apoio militar à Ucrânia, intensificando deliberadamente a tensão.
O fornecimento de equipamentos militares sem restrições de alcance ao governo neonazista ucraniano por parte da Europa é praticamente uma declaração pública de confronto direto com a Rússia.
O presidente do Comitê de Assuntos Internacionais da Duma Estatal da Rússia afirmou que a decisão da Europa visa claramente intensificar ainda mais as tensões, prejudicando os esforços de paz e diálogo
Ele declarou que o fornecimento de mísseis de longo alcance à Ucrânia significará que a Alemanha e outros países europeus estarão se envolvendo diretamente na guerra, colaborando com as ações criminosas do governo de Zelensky, o que levará à participação direta no conflito com a Rússia.
O porta-voz do presidente russo também alertou que as declarações do chanceler alemão, permitindo o uso de mísseis de longo alcance contra o território russo, são extremamente perigosas. Ele afirmou que isso representa um movimento significativo em direção a um novo confronto.
O Ocidente, segundo o governo russo, não busca uma solução para a crise ucraniana, mas sim manter uma linha de confronto, buscando a derrota estratégica da Rússia, seu isolamento internacional e a mudança de seu sistema político.
Além disso, não se pode ignorar o fato de que países como Finlândia e Noruega, que fazem fronteira com a Rússia, estão fortalecendo sua preparação para a guerra, enquanto a OTAN expande seu apoio militar aos grupos neonazistas na Ucrânia.
Analistas de vários países alertam que as forças da OTAN parecem estar rondando a Rússia, como se estivessem esperando o início de um conflito. Destacam que os movimentos militares da OTAN perto das fronteiras russas são ações perigosas, que podem levar a uma grande guerra.
A escalada da situação na Europa não pode ser desvinculada da estratégia ocidental contra a Rússia.
A estratégia dos Estados Unidos e do Ocidente em relação à Rússia é estabelecer o controle militar sobre a região da Ásia Central e o Oriente Médio, formando um cerco militar em torno da Rússia por meio da expansão da OTAN. O objetivo final é submeter a Rússia pela força militar. As ações ocidentais para implementar essa estratégia entraram em uma fase mais concreta neste século. Nos últimos anos, países como Finlândia e Suécia foram atraídos para a OTAN, e provocativas manobras militares continuam ocorrendo nas proximidades da Rússia, tanto em terra quanto no mar.
O movimento acelerado do Ocidente representa uma ameaça grave à soberania e à segurança da Rússia, gerando a reação correspondente. A Rússia já havia declarado anteriormente que todas as armas fornecidas à Ucrânia pela Europa seriam alvos legítimos para as forças russas. A posição da Rússia é clara: se a situação chegar a um ponto incontrolável, não ficará de braços cruzados. A vontade e a determinação do governo e do povo russo em defender a soberania nacional, a integridade territorial e os interesses de segurança são firmes.
A responsabilidade por agravar ainda mais a crise na Ucrânia e colocar a segurança da Europa em risco recai totalmente sobre o Ocidente.
Ri Hak Nam
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