Entre as heroínas recordadas pela pátria figura a caçadora Ri Su Dok (novembro de 1917-novembro de 1971).
Durante a dominação colonial do imperialismo japonês, ela não pôde suportar mais o trabalho duro como servente na casa de um latifundiário e fugiu de lá. Porém, privada do país, não tinha lugar para subsistir.
Por isso se refugiou na profunda selva a dezenas de quilômetros do condado de Phyonggang, província de Kangwon, onde viveu caçando animais selvagens.
Desde que o grande Líder camarada Kim Il Sung libertou a pátria em agosto de Juche 34 (1945), ela desfrutou de uma vida feliz junto com seu esposo. Muito agradecido, o casal caçou um tigre e, em um dia de dezembro de Juche 36 (1947), quando se encontrou com o grande Líder, deu de presente a pele desse animal.
Ao escutar que ela caçou, além do tigre, 5 javalis e 3 corças, a elogiou dizendo assim: “Disse que aprendeu a atirar com seu marido quanto tinha 19 anos. Incrível! Me encontro enfim com uma excelente e valente atiradora. É algo muito louvável.”
"As coreanas, são modestas e suaves, porém, ao mesmo tempo, são valentes. Se todas nossas mulheres se levantam como uma só na construção da nova pátria, podem fazer coisas grandes sendo pilares nessa construção", destacou.
Naquele dia, o Líder tirou uma foto com o casal de caçadores e deu a eles uma câmera fotográfica e uma escopeta de caça como presente.
Após regressar à aldeia, Ri Su Dok se pôs à frente da construção da nova pátria democrática segundo a instrução do Líder.
Quando o imperialismo estadunidense provocou em junho de 1950 uma guerra na Coreia, ela esteve à frente da luta para defender a terra-natal e dedicou tudo de si para apoiar a frente.
Na época da retirada estratégica temporária, ela se tornou chefe de companhia da guerrilha popular de Phyonggang quando os inimigos ocuparam sua aldeia natal.
Assaltou o posto de polícia do inimigo arrebatando 5 fuzis e salvando muitos patriotas e realizou proezas louváveis em vários combates. Certo dia, disfarçando-se de homem, entrou na “sala de reunião” dos inimigos e matou 18 vende-pátrias.
Posteriormente, a guerrilha popular de Phyonggang deu um golpe demolidor aos inimigos e, em cooperação com o Exército Popular, libertou sua terra natal.
Em reconhecimento de sua proeza, Ri Su Dok recebeu o título de Heroína da RPDC em 26 de abril de Juche 40 (1951).
Quando o grande Líder visitou a província de Kangwon em maio de Juche 45 (1956), se encontrou com ela e perguntou se seguia caçando e elogiou outra vez seus méritos de haver lutado com valentia na guerrilha popular de Phyonggang.
Naenara
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