segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Um ato criminoso que vai contra a proteção do meio ambiente ecológico da Terra


Apesar da forte oposição do interior e exterior do país, o Japão planeja promover forçadamente a emissão de águas contaminadas com radioatividade da central nuclear de Fukushima desde a primavera do ano em curso.

Por causa do acidente da central nuclear de Fukushima que ocorreu em 2011, o Japão emitiu quantidades massivas de materiais radioativos que chegam de 140 mil a 190 mil vezes mais que o acidente da central nuclear da ilha Three Mile dos EUA em 1979, e acarretou danos enormes aos habitantes locais e ao ambiente da Terra.

Já foi comprovado cientificamente que as águas contaminadas com radioatividade contêm as substâncias radioativas como o trítio que superam o nível padrão permitido.

Além disso, os especialistas mantêm a unânime opinião de que no caso de que tais materiais tóxicos sejam lançados ao mar na costa de Fukushima, que tem uma forte corrente marítima, estes afluirão em dezenas de dias não só ao Mar Leste da Coreia, mas à maioria do Oceano Pacífico, e que dentro de poucos anos se expandirão a todas as zonas marítimas do mundo.

É sumamente natural que atualmente a maioria dos habitantes japoneses, incluso a Associação Nacional de Cooperativas de Pesqueiros do Japão, estejam criticando mordazmente o proceder irresponsável do governo.

A sociedade internacional também está rechaçando fortemente o plano japonês de lançar as águas contaminadas com radioatividade que ameaçam gravemente a vida da humanidade e, ao mesmo tempo, destrói o ambiente marítimo.

Os países vizinhos e os países insulares do Pacífico consideram a emissão das águas contaminadas com radioatividade não só como um problema limitado aos assuntos internos do Japão, mas como um grave problema conectado diretamente com a existência da humanidade, e estão demandando fortemente que o Japão preste muita atenção às demandas justas e legítimas da sociedade internacional, coopere suficientemente com os países relacionados e o organismo internacional relevante e que o resolva de maneira estritamente aberta, transparente, científica e segura, etc.

O fato de que as autoridades japonesas planejam lançar obstinadamente as águas contaminadas com radioatividade ao mar perseguindo somente seu objetivo egoísta apesar de todas estas demandas constituem um ato criminoso que vai contra os esforços da sociedade internacional para proteger o ambiente ecológico da Terra.

O Japão deverá prestar ouvido às demandas severas da humanidade e da sociedade internacional e revogar o quanto antes seu perigoso plano de lançar águas contaminadas com radioatividade que acarretarão um germe do mal.

Kim Sol Hwa, investigadora do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

Nenhum comentário:

Postar um comentário