Ultimamente, os EUA e o Ocidente estão cometendo mais abertamente a intervenção nos assuntos internos de Bangladesh e Camboja em vésperas das eleições gerais parlamentares que serão realizadas nestes países apoiando ativamente as forças antigovernamentais.
Com relação às eleições gerais parlamentares de Bangladesh que serão realizadas em 2024, recentemente as embaixadas de 15 países ocidentais como EUA, Grã-Bretanha, União Europeia e Japão acreditadas em Bangladesh tentaram fabricar a opinião pública como se a democracia houvesse sido eliminada em Bangladesh publicando uma declaração que demanda ao governo de Bangladesh assegurar eleições livres, justas e gerais e os comícios livres para sua realização.
Por outro lado, o embaixador da UE no Camboja anunciou que daria uma assistência de 2 milhões de euros para as atividades que os grupos antigovernamentais realizam sob o pretexto de “liberdade de expressão”, “participação democrática”, etc.
Os EUA e o Ocidente estão se dedicando às manobras de intervenção nos assuntos internos, ignorando as leis internacionais, embora a Convenção de Viena sobre as Relações Diplomáticas estipula claramente que os diplomatas têm a obrigação de respeitar as leis e regras do país receptor e não intervir nos assuntos internos do país receptor. Seu objetivo não é outro.
Seu objetivo claro é impossibilitar a aplicação da independente política exterior e interior dos governos destes países ao estimular as forças pró-EUA e pró-Ocidente de tais países e criar a instabilidade política incitando suas atividades antigovernamentais.
Os cínicos atos dos EUA e do Ocidente enfrentam as devidas críticas e rechaços.
O chanceler e o ministro de Estado do Ministério das Relações Exteriores de Bangladesh enfatizaram que a eleição do dirigente em seu país não se decide pelas forças intrigantes ou pelas forças estrangeiras, mas pelo próprio povo de Bangladesh e aclarou a inflexível posição dizendo que os diplomatas ocidentais em seu país devem estar conscientes de que Bangladesh já não é um Estado colonial, mas um Estado independente que não se submete a nenhum país.
O porta-voz do Ministério da Justiça do Camboja expressou preocupação dizendo que são duvidosos o motivo e propósito da UE que, em vésperas das eleições gerais do Parlamento previstas para serem realizadas em julho deste ano, realiza a assistência financeira somente às entidades civis conhecidas como entidades antigovernamentais, e exigiu energicamente à UE respeitar a lei de seu país e não intervir nos assuntos internos.
Todos os países que aspiram à independência e justiça devem redobrar a vigilância sobre as injustas maquinações de intervenção nos assuntos internos dos EUA e do Ocidente e rechaçá-las categoricamente. Esta é uma demanda premente para estabelecer iguais e justas relações e ordem internacionais.
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