Recentemente, na 50ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas ocorreu o debate sobre o informe do relator especial sobre a violência contra as mulheres.
Na sessão, vários países criticaram a propagação da violação de direitos humanos das mulheres aborígenes e crianças em vários países ocidentais como EUA, Canadá e Austrália e exortaram ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas a prestar atenção sobre isso.
O artigo 2 da Declaração Universal de Direitos Humanos e as cláusulas 1 e 2 do artigo 22 da Declaração de Direitos dos Aborígenes da ONU defendem que o ser humano, acima das diferenças de raça, cor de pele, sexo, língua, religião, origem nacional e social, tem todos os direitos e liberdade e o Estado deve proteger os aborígenes de todos os tipos de violência e discriminação e assegurar seus direitos humanos.
Porém, os atos de eliminação racial e cultural contra os aborígenes são perpetrados ao longo de vários séculos nos países ocidentais que se gabam de ser países avançados nos direitos humanos sob o ativo apoio e tolerância tácita de seus governos.
Os EUA, no marco da política de assimilação cultural dos aborígenes, instalou mais de 350 internatos de aborígenes nas zonas afastadas nos passados séculos 19 e 20 e separou muitas crianças aborígenes forçadamente de seus pais, famílias e da sociedade local. E os trancou nos internatos solitários e obrigou eles ao trabalho forçado.
Na Austrália, mais de 10 mil meninos e meninas aborígenes se tornaram escravos e hoje em dia eles seguem sendo vítimas da grave violação de direitos humanos devido à política de discriminação racial e à parcialidade na execução judicial que persegue o governo deste país.
O surpreendente dato de que neste ano os aborígenes registram 29% de todos os encarcerados, embora ocupem somente 3,3% da população nacional, pela execução judicial seletiva e parcial dos policiais não é mais que a ponta do iceberg entre os problemas sérios de direitos humanos deste país.
No ano passado, no Canadá foram descobertos mais de 1.200 cadáveres de crianças em todas partes do país como o lugar de sepultura de mais de 200 restos das crianças aborígenes e, recentemente, apareceram de novo 93 cadáveres infantis no lugar onde existia um internato de aborígenes no século passado, o que provoca grande preocupação da sociedade internacional.
O caso não é só isso.
O Japão, durante mais de 40 anos da ocupação militar da Coreia no século passado, converteu todo o povo coreano em escravo e obrigou os coreanos a mudar os nomes e sobrenomes ao estilo japonês sob a lógica bandidesca de “Os coreanos devem obedecer as leis japonesas e se não o fazem devem morrer” e sequestrou, encarcerou e levou forçadamente incontáveis mulheres e as converteu em escravas sexuais dos soldados japoneses e assim manobrou freneticamente para eliminar a nação coreana.
Embora a realidade seja essa, os seguidos governos do Japão evadem sua responsabilidade com diversos pretextos e tergiversação da história em vez de reconhecer seus crimes contra a humanidade de magnitude grande e especial do passado, pedir perdão e indenizar e aplicam as políticas discriminatórias aos coreanos residentes no Japão, descendentes das vítimas diretas da dominação colonial do imperialismo japonês sem assegurar-lhes seus direitos em todas as esferas da vida social como educação, saúde, etc.
Os atos de eliminação racial e cultural que perpetram institucional e sistematicamente os EUA e outros países ocidentais através de séculos e gerações se diversificaram ainda mais nos dias atuais, o que está provocando os conflitos raciais, nacionais e regionais e aumenta a instabilidade mundial.
Todos os fatos comprovam que os países mencionados são os principais criminosos de eliminação racial e cultural a nível mundial e o respeito aos direitos humanos e o cumprimento da Convenção de Direitos Humanos que estes países tanto falam não são mais que uma hipocrisia.
A sociedade internacional deverá investigar por completo todos os crimes contra a humanidade que os EUA e o Ocidente cometeram no passado e na época atual e colocá-los no banco dos réus.
Kim In Guk, investigador da Associação de Estudo de Direitos Humanos da Coreia
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