No fórum econômico internacional efetuado recentemente em São Petersburgo, o presidente russo Vladimir Putin declarou que é uma lei da história o fim da época de "unipolarização do mundo".
Ao acusar os EUA e o Ocidente de impor cinicamente sua ética aos países independentes e de violar a soberania e integridade territorial destes, insistiu em que as ameaças para o mundo atual são produto da política irresponsável da atual administração estadunidense e dos burocratas europeus.
Se pode dizer que são uma análise e avaliação corretos da causa do atual distúrbio político e econômico que o planeta sofre.
Ao advogar pela "ordem mundial baseada em suas regras", os EUA e outros países ocidentais obrigaram outras nações que as cumpram estritamente.
Sobretudo, recrudescem mais do que nunca a ofensiva de isolamento e esmagamento contra RPDC, Rússia, China e outros países que, ao dizer deles, são os principais desafiados de tal "ordem".
Na recente Cúpula da OTAN, classificaram como "direta e maior ameaça" a Rússia, que mantém a posição intransigente sobre os EUA e o Ocidente, declarando o criminoso aumento das forças armadas. Ademais, caluniaram a China como destrutora da "ordem internacional".
Colocar suas "regras" e "ordem" acima das reconhecidas leis internacionais e impor seu cumprimento são o clímax das ações hegemônicas. E mostram claramente quão desesperados estão os EUA e seus lacaios para converter o mundo em um cenário de despotismo e arbitrariedades.
Devido à política exterior de caráter agressivo e hegemônico dos EUA e do Ocidente, prosseguem neste momento também o conflito e o litígio em vários países e regiões e se veem seriamente ameaçadas a paz e estabilidade do mundo.
A reação intransigente anti-EUA e anti-Ocidente, que empreende hoje a Rússia, constitui uma posição inevitável para defender a segurança nacional e a vida do povo da expansão ao Oriente da OTAN, da aberta intervenção militar e da inaudita pressão político-econômica que cometem os EUA e o Ocidente. Ao mesmo tempo, constitui uma providência justa para acabar com a "ordem mundial baseada em regras" dos hegemonistas.
Agora o governo russo faz frente resoluta às manobras das forças hostis que estão em busca de um "mundo unipolarizado", afirmando que seu país se fará mais poderoso no futuro e todas as coisas não sairão como o Ocidente espera.
Triunfará sem falta a justa causa para lograr a multipolarização do mundo pondo ponto final ao dominacionismo.
Escrito por Kim Yu Hyok, investigador da Associação de Estudo de Políticas Internacionais
Nenhum comentário:
Postar um comentário