Se tornam ainda mais imprudentes as maquinações dos EUA que persegue a supremacia militar na região da Ásia-Pacífico.
Desde finais de junho até princípios de agosto, após a primeira andança do governante estadunidense pela Ásia, serão realizados os exercícios militares conjuntos de maior envergadura a nível mundial “RIMPAC-2022” nas águas próximas do Havaí nos quais participarão EUA, Austrália, Canadá, França, Japão, Coreia do Sul e outros.
Se diz que participarão mais de 40 navios, mais de 170 caças e mais de 25 000 efetivos de mais de 20 países e as forças navais estadunidenses planejam a participação do destacamento de navios não tripulados que foi organizado em maio passado.
O que chama a atenção particularmente é o fato de que os EUA rama para introduzir Taiwan nos exercícios militares conjuntos “RIMPAC”.
Como já é conhecido, o Congresso estadunidense, após ter adotado em julho de 2020 a “Lei da Autorização da Defesa Nacional 2021” que reflete o conteúdo do convite a Taiwan aos exercícios militares conjuntos “RIMPAC”, em dezembro do ano passado também incluiu semelhante conteúdo na “Lei da Autorização da Defesa Nacional 2022”.
Os EUA fala muito que o objetivo da realização dos exercícios militares conjuntos “RIMPAC” é garantir a liberdade de navegação, a ordem jurídica e os demais princípios que asseguram a segurança na região do Indo-Pacífico.
A respeito destes exercícios, o jornal britânico “Financial Times”, dizendo que os exercícios militares conjuntos são uma das forças motrizes que mantêm a posição hegemônica dos EUA, que o exercício militar conjunto “RIMPAC” é um meio militar dos EUA para conter a China, avaliou que o objetivo principal dos EUA, que pretende introduzir a todo custo Taiwan nos exercícios militares, consiste em insinuar que os EUA e os países aliados podem sair em defesa de Taiwan no tempo de emergência.
Um especialista militar da China apontou que os exercícios militares conjuntos “RIMPAC” que são realizados em uma situação em que se deterioram as relações China-EUA, são praticamente exercícios militares que tomam a China como inimiga, que, embora os EUA seja superior a outros países nas forças armadas, sente que é incapaz de conter a China sozinho e, partindo disso, incita seus países aliados e seguidores ao enfrentamento com a China.
Há suficiente razão para isso.
Isso porque em agosto de 2020, Esper, secretário da Defesa dos EUA, enfatizou como segue.
O principal papel dos EUA é enfrentar a China na região do Indo-Pacífico. Temos que nos preparar para lutar e ganhar a qualquer momento e lugar quando seja necessário.
Está muito claro que o objetivo dos exercícios militares conjuntos empreendidos pelos EUA está em conter a China.
O fato de que os EUA esteja planejando realizar os exercícios militares aéreos conjuntos “Pitch Black” na Austrália junto com Austrália, Alemanha, França, Indonésia, Singapura, Japão, Coreia do Sul e outros desde meados de agosto até meados de setembro está agravando ainda mais a situação.
Pela primeira vez na história, as autoridades sul-coreanas mobilização 6 aviões de combate “KF-16” e 1 avião de reconhecimento “KC-330” e quase 130 efetivos a estes exercícios e se encarregam voluntariamente do papel de “tropa de choque” da realização da estratégia do Indo-Pacífico seguindo ativamente os EUA.
Os EUA está conspirando para introduzir mais países nos exercícios de guerra dirigidos à conter militarmente a China e, por causa disso, não só as relações China-EUA, mas também a situação da região da Ásia-Pacífico se agravam e se aproximam de uma situação bélica.
Todos os fatos demonstram mais uma vez que enquanto exista o imperialismo estadunidense, que considera a agressão e a guerra como seu modo de existência, a paz e a segurança deste planeta jamais poderão ser asseguradas, e que somente o fortalecimento de suas próprias forças é o melhor caminho para salvaguardar os direitos à existência e ao desenvolvimento do Estado.
O imprudente alvoroço de exercícios bélicos dos EUA, que agrava o confronto e o conflito na região da Ásia-Pacífico, também está exercendo grande influência negativa na Península Coreana.
Ultimamente, os EUA tem expandindo em escala e limite os exercícios militares conjuntos na Península Coreana e refirmou que ofereceria à Coreia do Sul o poder dissuasivo expandido que mobiliza todas as capacidades de defesa. Desta maneira, os EUA está revelando sem hesitação sua intenção de pressão militar contra nosso país.
O fato de que os EUA, que considera como sua lei nacional a hostilidade contra nosso Estado, questione o legítimo e justo exercício do direito à autodefesa como uma “ameaça” é uma lógica de bandido que não tem validez em nenhum lugar.
Se os EUA segue se dedicando ao imprudente alvoroço de exercícios bélicos, somente provocará a trágica consequência de acelerar sua própria ruína.
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
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