quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
Porta-voz do MINREX ressalta a disposição de fazer frente a qualquer opção dos EUA
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia fez pública no dia 12 a seguinte declaração:
"Com a aproximação do final do ano, definido como data limite, os EUA sege elevando o grau de provocação contra a RPDC.
No dia 10, o secretário de Estado dos EUA, Pompeo, advogou por implementar consequentemente as resoluções de sanção da ONU. No dia seguinte, os EUA realizou a chamada sessão aberta do Conselho de Segurança da ONU em que repetiu a ação provocativa e hostil de acusar as medidas da RPDC para a modernização de armas com fins de autodefesa.
O questionamento das medidas autodefensivas de um Estado soberano por parte do Conselho de Segurança, que tem como sua missão principal preservar a paz e segurança internacionais, constitui uma violação flagrante do principio de respeito à soberania estipulado na Carta da ONU.
O fato comprova de novo que o CS não passa de um aparato político que se move a favor dos interesses dos EUA.
Não ficaremos de braços cruzados frente à atitude dos EUA que fomentou o clima de pressão anti-RPDC auspiciando nestes tempos delicados a sessão aberta do CS sobre o problema coreano.
Se o incremento das forças armadas de autodefesa é um ato que quebra a paz e estabilidade internacionais, deveria-se tirar a conclusão de que devem ser questionadas as medidas de todos os países para fortalecer as forças de defesa nacional.
A insistência em que eles podem lançar a qualquer hora os mísseis balísticos internacionais e que a RPDC não tem direito a realizar testes que qualquer país faz, é uma clara demonstração da natureza bandidesca dos EUA que tenta nos desarmar completamente.
Os EUA fala de diálogo, porém está claro que não é capaz de nos oferecer nada mesmo que se retornem as práticas.
Enquanto à 'reação equivalente' mencionada pelos EUA nessa ocasião, como já declaramos, não temos mais nada a perder e estamos prontos para fazer frente a qualquer coisa que esse país opte.
Ao convocar essa Reunião, os EUA cometeu a estupidez de dar golpes em si mesmo, o que nos ajudou muito a tomar a decisão clara de qual caminho devemos escolher."
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