quinta-feira, 26 de dezembro de 2019
ACNC adverte em comentário sobre as ações militaristas do Japão
O Japão desafia obstinadamente a demanda da sociedade internacional.
Em recente entrevista à imprensa, o Primeiro-Ministro japonês Abe voltou a expor sua ambição de impulsionar de maneira forçada em seu mandato a emenda constitucional, dizendo que "será alcançada sem falta com suas mãos".
Por outra parte, o país insular faz todo o possível para enviar as "Forças de Autodefesa" ao Oriente Médio.
Se disse que nas reuniões sobre a segurança, o Partido Democrático Liberal e o Partido Komeito deram luz verde ao envio ao Oriente Médio das "Forças Marítimas de Autodefesa" e que o Ministério da Defesa está disposto a dar a ordem correspondente já em janeiro do próximo ano se este tema é aprovado na reunião dos ministros.
Ademais, o ministro da Defesa viajou ao Oriente Médio, para onde Abe também irá em meados de janeiro do ano que vem.
E se planeja instalar uma base de logística para seus navios de guerra em Omã, situado no extremo sudeste da Península Arábica.
Os referidos movimentos do Japão mostram a intenção maligna dos fanáticos do militarismo que buscam converter seu país em um Estado capaz de fazer a guerra e realizar a todo custo sua ambição de expandir-se a ultramar.
Os conservadores reacionários desse país desejam com ansiedade o renascimento do "grande império japonês" que foi o caudilho do continente asiático.
Para esse fim, recorrem obstinadamente à campanha para recuperar o militarismo e converter o país em uma potência para vingar-se de sua derrota na Segunda Guerra Mundial e armaram as "Forças de Autodefesa" com modernos equipamentos bélicos desprezando a "Constituição pacífica" que proíbe a posse de exército de ataque e os direitos à beligerância e à participação na guerra.
Caso a Constituição seja modificada, última etapa de fabricação do Estado militarista, será dada a esse país a garantia legal para empreender a nova agressão.
Não é segredo que o objetivo final do Japão, que despacha seus militares a distintos lugares do mundo sob o rótulo de "paz e segurança", "aporte internacional" e "prevenção do terrorismo", está em alcançar a ambição de agredir a ultramar.
Antes o Japão dizia que o objetivo do despacho ao Oriente Médio das "Forças de Autodefesa" residia na "investigação e estudo" para a segurança dos barcos vinculados consigo.
Porém, agora insinua de modo aberto o uso de suas forças armadas insistindo e que "se ordenará a possível ação de guarda naval se ocorre um incidente imprevisível".
Entretanto, Abe disse que "há que fazer uma propriedade internacional comum da extensa zona marítima desde o Pacífico até o Índico."
Além disso, na reunião dos ministros foram designados 5. 3133 trilhões de ¥ como gastos de defesa para o ano de 2020, cifra recorde da história.
São um ato suicida suicida todas as loucuras que o Japão comete esquecendo a amarga lição de sua derrota.
A sociedade internacional jamais perdoará os militaristas japoneses que atuam com desespero para impor outra vez grandes flagelos à humanidade.
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