quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
ACNC condena em comentário o desafio do Japão à corrente da época e da história
Muitos países do mundo pedem perdão com arrependimento por seus erros do passado.
Este ano, a Grã-Bretanha devolveu à Etiópia os patrimônios culturais enquanto a Alemanha pediu desculpas oficialmente pela matança de civis cometida por uma unidade nazista na Itália.
Recentemente, a França devolveu o patrimônio cultural que havia saqueado no século XIX em Senegal.
Sendo uma demonstração da vontade desses países de não repetir o expediente criminal do passado, esse fato reflete a atual tendência internacional de fomentar a reconciliação e o desenvolvimento de novas relações entre os países mediante a solução do problema do passado.
Em contraste, o Japão é uma país tão descarado que se porta contrário.
Esquiva de reconhecer, pedir desculpas e indenizar por seus tremendos crimes perpetrados contra o povo coreano e outras nações asiáticas e a humanidade.
A história do Japão é a criminosa caracterizada por agressão, guerra, saque e matança.
A começos do século passado, usurpou o poder estatal da Coreia e saqueou e destruiu enormes recursos naturais e valiosos patrimônios culturais.
O saque desses bens começou antes da ocupação do território coreano e se tornou cada vez mais grave em mais de 40 anos de dominação fascista.
Os imperialistas japoneses abriram com explosão o mausoléu do rei Kyonghyo (31º rei de Koryo) em Kaesong e roubaram as relíquias equivalentes a mais de 10 carros de boi.
No período de ocupação da Coreia, transportaram a seu país muitos patrimônios nacionais, criados e conservados durante vários milênios pela nação coreana, e destruíram os que não puderam levar.
Atualmente, estão exibidos no Museu Ueno de Tóquio centenas de patrimônios coreanos, usurpados pelo primeiro governador-geral japonês na Coreia, Ito Hirobumi.
Se pode ver em outros museus como o Museu Nacional de Tóquio, nas universidades e nos templos do arquipélago japonês as porcelanas, artigos artesanais metálicos, os outros com incrustações de nácar, estátuas de Buda, desenhos, livros e outros patrimônios culturais da nação coreana.
Se somam até os que chegaram a ser propriedades privadas, chegam a centenas de milhares as relíquias coreanas existentes no país insular.
O saque de patrimônios culturais, que viola flagrantemente a lei internacional, não foi um simples roubo por parte de alguns indivíduos japoneses mas um delito de Estado cometido com o objetivo de exterminar a nação coreana mobilizando a autoridade governamental e a militar.
Todavia, mais de 70 anos depois de sua derrota na guerra, o Japão nega totalmente e dissimula seus crimes abomináveis sem sentir nenhuma culpa.
Para piorar, anda concentrado no revanchismo com a ressuscitação do militarismo.
Sua atitude aumenta o ódio do povo coreano e dos demais do mundo que sofreram desgraças irreparáveis.
O Japão deve liquidar sem demora seu passado criminoso deixando de desafiar a corrente da época e da história.
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