domingo, 1 de dezembro de 2019

ACNC comenta a continuação da aventura militar do Japão


Prossegue ainda em vésperas do fim do ano a aventura militar do Japão inquietou a sociedade regional ao longo do ano.

Recentemente, o Ministério da Defesa japonês anunciou oficialmente que serão realizados em dezembro pela primeira vez em Shigoku os exercícios conjuntos da infantaria de marinha estadunidense e as "Forças Terrestres de Autodefesa" onde participarão 4 aviões Osprey estadunidenses.

Sendo parte das ações para terminar sem falta os preparativos das "Forças de Autodefesa" para a guerra, esse anúncio mostra claramente a ambição militar do país insular que dá acicate à conversão em potência militar e à expansão a ultramar com ajuda de seu amo.

As "Forças de Autodefesa" já convertida nas de ataque estão concentradas em preparar a capacidade de cumprimento da guerra, ao "regularizar" o avanço a ultramar ampliando continuamente o teatro de operação militar.

O que chama atenção é que o Japão tenta completar a capacidade de combate real das "Forças de Autodefesa" sob o rótulo de "aliança militar" e "cooperação na defesa".

Este ano, esse corpo armado deu inicio à manobra militar com os EUA com o treinamento de aerotransporte, executando com os comandos estadunidenses supondo a defesa de uma ilha apartada.

Seguidamente, foram realizados os exercícios conjuntos de distintos nomes com a incorporação de forças de mobilidade anfíbia, infantarias de marinha e aviões de combate.

Em maio passado, os navios das "Forças Marítimas de Autodefesa" empreenderam pela primeira vez no Oceano Índico os exercícios conjuntos com França, Austrália e EUA e seguiram por longo tempo no Pacífico para realizar o treinamento conjunto naval com os países costeiros.

Em tal contexto, foi aprovado o convênio de oferecimento recíproco de materiais e mão de obra entre as "Forças de Autodefesa" e os exércitos de França e Canadá e se examina a assinatura do "acordo de status da unidade visitante" com o exército britânico. Assim o círculo político do Japão vai assentando o terreno favorável ao avanço militar a ultramar.

Sob o pretexto do empioramento da situação do Oriente Médio, o governo insular promove o envio de seus uniformados a essa região.

Não se pode interpretar este fato como "recolhimento de informações" ou "garantia de segurança naval".

Os maiores gastos de defesa da história, as forças armadas de caráter ofensivo que saíram do principio de "defesa exclusiva", o avanço militar a ultramar e outros fatos insinuam que todas as atividades militares do Japão se dirigem à guerra real, ou seja, a nova agressão.

Este ano, o Japão finalizou a era de "Heisei" e entrou na nova de "Reiwa".

Ainda que tenham mudado a época e a era, não varia a ambição militarista do Japão de converter-se em um Estado capaz de fazer a guerra sem comprometer-se com as travas históricas, legais e morais.

A sociedade internacional observa com preocupação o rumo do Japão na era de "Reiwa".

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