"Teoria do colapso em três dias, três meses ou três anos"

Surgida em meados da década de 1990, quando a República Popular Democrática da Coreia enfrentava um de seus momentos mais críticos — com o falecimento do grande Líder camarada Kim Il Sung, o colapso do bloco socialista, a pressão e o bloqueio das forças hostis, além de inúmeros desastres naturais —, a chamada “Teoria do colapso em três dias, três meses ou três anos” (３.３.３붕괴설) foi uma das várias hipóteses especulativas difundidas pelos círculos políticos reacionários dos Estados Unidos e da República da Coreia.

Considerando que, durante o período de transição de liderança — de Kim Il Sung para Kim Jong Il —, muitos acreditavam que o regime político norte-coreano não se sustentaria diante das inúmeras adversidades e obstáculos internos e externos, os reacionários apostavam que o colapso era apenas uma questão de tempo, fazendo previsões baseadas em seus próprios desejos.

Essa teoria, tão vaga que chegava a apresentar uma margem de “três a mais de 1.090 dias” para a queda do regime socialista coreano, foi amplamente difundida pelo mundo como parte da ofensiva anticomunista dos porta-vozes de uma suposta nova era de democracia, liberdade e pluralismo. No entanto, foi duramente frustrada pela firme determinação do povo, do Partido e do Governo da RPDC em defender os ganhos do socialismo até o fim.

Mesmo com a conclusão exitosa da Árdua Marcha na RPDC e um período de recuperação na virada do século, a frustrada “Teoria do colapso 3.3.3” continuou sendo reciclada sob diferentes nomes e em diversos momentos — como durante o novo período de transição de liderança, nas ocasiões de destituição e punição de elementos faccionistas, e nos períodos de intensa tensão entre a RPDC e os Estados Unidos.

Tais teorias fantasiosas, que não se sustentam na prática, representam apenas a expressão do desejo dos reacionários pelo fim da Coreia socialista — um firme bastião do socialismo no Leste Asiático e um verdadeiro espinho nos olhos do imperialismo estadunidense, que foi humilhado durante o desproporcional confronto travado ao longo de três anos na década de 1950.